Symington arrecada quatro prémios nos Best of Wine Tourism 2024

Os Best of Wine Tourism 2024 já são conhecidos e há quatro projetos da família Symington galardoados. Depois de já ter garantido a sua distinção de Global Winner em 2017, a propriedade que se localiza no Pinhão (Douro) voltou a garantir o prémio. A este galardão juntam-se, enquanto Regional Winner, as Caves Cockburn’s, as Caves Graham’s e ainda a atividade Merenda na Vinha, que se realiza na premiada Quinta do Bomfim.

Bomfim: o projeto de Enoturismo mais galardoado da família Symington. São sete os prémios que a Quinta do Bomfim tem vindo a somar, desde 2017. Propriedade da família Symington há cinco gerações, a quinta é a casa por excelência dos reconhecidos vinhos do Porto Dow’s, contando com várias atividades disponíveis para os seus visitantes. Entre visitas guiadas, dois restaurantes premiados, provas de vinhos e passeios nas vinhas, a Quinta do Bomfim adicionou, no verão deste ano, uma nova experiência, que é agora premiada, assim como a propriedade. A Merenda na Vinha – vencedora na categoria ‘Arquitetura e Paisagem’ – caracteriza-se por ser um espaço idealizado e totalmente equipado para que os visitantes possam relaxar, enquanto degustam um menu de piquenique com a oferta de produtos regionais. 

Rodeado de vinhas, com vista para o rio Douro e criado com pequenos socalcos, o espaço Merenda na Vinha reúne todos os elementos para que os visitantes possam usufruir desta refeição ligeira. Além de mesas apropriadas para que as merendas sejam degustadas no maior conforto, o novo espaço para piqueniques dispõe de mantas para momentos mais descontraídos e é ainda complementado por um serviço de bar – que permite a degustação de vinho a copo, assim como de cocktails

Recorde-se que além de dois Global Winner e de duas distinções Regional Winner nos Best of Wine Tourism, a Quinta do Bomfim conta também com três prémios no TOP 50 World’s Best Vineyards (nos anos 2019, 2021 e 2022). 

Caves Cockburn’s e Graham’s em destaqueAs duas Caves da família Symington abertas a visitantes, localizadas na zona histórica de Vila Nova de Gaia, também brilharam nesta edição dos Best of Wine Tourism. A Cockburn’s – que integra o maior armazém de envelhecimento de vinho do Porto, tendo também como fator distintivo uma tanoaria tradicional onde trabalha uma equipa de sete tanoeiros – venceu na distinção “Regional Winner – Arte e Cultura”.  Já as Caves Graham’s – que também se distinguiram no TOP 50 World’s Best Vineyards deste ano (em conjunto com o Restaurante Vinum), assim como em 2022 – garantiram o prémio na categoria “Regional Winner – Serviços de Enoturismo”. O espaço assinalou este ano uma década desde a sua renovação e reabertura ao público. Ao longo dos últimos 10 anos, a Graham’s, que recebeu mais de meio milhão de pessoas, tem vindo a reforçar o seu posicionamento enquanto referência no setor do enoturismo em Portugal, proporcionando aos visitantes a possibilidade de conhecer a história da região vitivinícola do Douro, enquanto apreciam os vinhos da família Symington e descobrem os métodos utilizados na sua produção.

Soalheiro publica livro ‘Manta de Retalhos’

A Quinta de Soalheiro publicou o livro ‘Manta de Retalhos’ uma homenagem às mais de 180 famílias do Clube de Viticultores do Soalheiro, ao território de Monção e Melgaço e ao Alvarinho. O livro dará origem a duas exposições de fotografia que se vão realizar no Porto e em Lisboa. A primeira será inaugurada no dia 29 de novembro na Galeria Fernando Santos, na Rua Miguel Bombarda, no Porto, podendo ser visitada até dia 10 de dezembro.

O livro ‘Manta de Retalhos – Rostos do Alvarinho’, da autoria de João Bernardino e Kitato (Luís Octávio Costa), é um retrato do Clube de Viticultores do Soalheiro, partindo da ideia de que a grandeza do Alvarinho de Monção e Melgaço se faz localmente, por muitas mãos, numa manta de retalhos onde cada parcela tem o rosto de quem cuida. Os viticultores foram fotografados durante um ciclo da vinha, deixando testemunhos sobre a ligação ao Alvarinho, resultando numa edição exclusiva que conta com prefácios dos professores Álvaro Domingues e Gonçalo Maia Marques.

A singularidade de Monção e Melgaço deve-se às condições naturais, um vale rodeado de montanhas, e ao esforço coletivo das pessoas que cultivaram o Alvarinho. O conhecimento passa de geração em geração e cada parcela é cuidada como um jardim por estas famílias, que, mesmo com outras ocupações profissionais, dedicam o seu tempo livre para obter um rendimento complementar. O Alvarinho é das uvas mais caras do país, garantindo a sustentabilidade da agricultura e preservação desta paisagem de recorte único, que vista de cima, nos remete a uma manta de retalhos, cada um com a história de uma família, como a do Soalheiro.

«Estamos muito gratos aos nossos viticultores, que hoje fazem parte desta família de famílias que é o Soalheiro. Sem eles, os nossos vinhos não seriam o que são hoje e o sonho não continuava. Este livro é uma maneira de honrar o cuidado criterioso com as uvas e o compromisso inabalável com o Soalheiro», refere a família Cerdeira, fundadora da primeira marca de Alvarinho de Melgaço.

O lançamento recente do livro ‘Manta de Retalhos’, contou com casa cheia, onde o livro foi distribuído às famílias de viticultores e à equipa do Soalheiro. A publicação bilingue, com uma tiragem de 1000 exemplares, vai estar disponível de forma gratuita, na íntegra, a partir de dia 29 de novembro no site www.mantaderetalhos.pt e poderá ser consultado fisicamente no Soalheiro e nas duas Exposições de Fotografia de apresentação do livro, no Porto e em Lisboa.

Noite de Fados na Casa Museu Interactiva de Borba

A Casa Museu Interactiva de Borba organiza mais uma das suas actividades e convida o público para uma ‘Noite de Fados’ entre amigos, vinhos e petiscos regionais. O evento contará com a presença dos músicos Carlos Arvanas, Rute Sousa, José Geadas na viola e António Barros na guitarra portuguesa. A data do evento está marcada para o dia 1 de Dezembro, com início às 21h, nas instalações da Casa Museu Interativa de Borba. A entrada requer um consumo mínimo de 10€ por pessoa.

Para reservar seu lugar, os interessados podem entrar em contato através do telefone +351 925 076 864 ou do e-mail: geral@emrezio.pt.


Recorde-se que a Casa Museu Interativa de Borba é um espaço cultural localizado na cidade de Borba, no Alentejo, com uma parte museológica interativa que proporciona aos visitantes uma experiência educativa e enriquecedora. Diferente dos museus tradicionais, utiliza a tecnologia e os recursos interativos para envolver o público de forma mais ativa na
aprendizagem e na apreciação das exposições. Esta sua abordagem inovadora promove a participação dos visitantes ao mesmo tempo que promove a cultura local e o património histórico e artístico da região de Borba.

Quinta Dona Sancha apresenta novidades em noite de glamour

Crescimento da oferta de vinhos monovarietais, aos quais se juntam  novas colheitas e de olhos postos no futuro com o enoturismo, são as apostas para 2024. Em 2023, a Quinta Dona Sancha alarga a sua Wine Collection com o lançamento de um novo monovarietal – Quinta Dona Sancha Touriga Nacional 2019 – a par das novas colheitas. As novidades são apresentadas a 27 de outubro na Pousada de Viseu, na 2ª Gala da Quinta Dona Sancha, um evento que assinala o crescimento da marca e do seu espólio.

As quintas, em Silgueiros, contam com mais 9 hectares de vinha plantada com porta[1]enxerto em 2023. No período de um ano, a extensão total aumentou. Foram enxertadas 6 variedades – baga, tinta pinheira, tinto cão, tinta carvalha, encruzado e uva cão – em área já plantada, com o objetivo de preservar as castas autóctones da região elevado potencial enológico. O projeto continua em ascensão prevendo-se a inauguração do enoturismo com características diferenciadoras para breve.

Segundo Rui Parente, produtor e CEO, «é uma grande felicidade reunir, num evento em  Viseu, as pessoas que contribuem para o crescimento deste projeto, desde parceiros da distribuição e restauração, amigos, família, passando pela equipa de enologia, de campo, comercial, todos representam um lugar de destaque e esta celebração tem esse mesmo, de reconhecimento e gratidão». Para o responsável é de absoluta importância «respeitar, enaltecendo o que este território único tem para oferecer», referindo-se ao Dão e Sub-Região de Silgueiros.

Com a experiência curricular da equipa de enologia, constituída por Paulo Nunes, Diogo Santos e Filipe Oliveira, que engloba as áreas de consultoria, enologia e viticultura; explorar aprofundadamente a génese de plantas outrora predominantes na região tornou-se um objetivo mais consolidado. Pretende-se manter a «aplicação de modelos de viticultura antigos, que tiveram sucesso no seu tempo, transportando-o, à luz da ciência, aos dias de hoje», referem, mencionando o projeto de recuperação de castas antigas do Dão através da plantação de algumas variedades em quantidades expressivas.

Lançamento Estremus 2019 limitado a 3863 garrafas

Produzido unicamente quando os requisitos de excecional qualidade se cumprem, o produtor João Portugal Ramos acaba de apresentar a nova colheita do vinho mais emblemático da casa, numa edição limitada a 3863 garrafas. Nascido e criado à sombra do Castelo de Estremoz, o nome Estremus não resulta apenas da vontade de homenagear a origem – é também o reflexo da extrema qualidade exigida e conseguida pelo enólogo que o desenhou.

Oriundo de uma vinha plantada na encosta que viaja em direção ao castelo, o Estremus define-se como um vinho raro, desejado e de grande qualidade, próprio de colheitas tidas como excecionais, que marcam épocas e elevam referências a voos cada vez mais altos. A quinta edição deste topo de gama alentejano não é excepção, sendo que o respetivo histórico (colheitas de 2011, 2012, 2015 e 2017) já antes confirmou o seu estatuto e posicionamento qualitativo. 

Elaborado a partir de uma parcela única, de apenas um hectare e meio, localizada numa zona mais alta, a 375 metros de altitude, Estremus é um field blend de Trincadeira e Alicante Bouschet. As uvas são provenientes de uma vinha com 22 anos de idade, implantada em solo calcário com pedra mármore à superfície. Todos os fatores contribuem para que este seja o terroir ideal para fazer uma seleção criteriosa das melhores uvas que, no final, dão origem a este tinto de eleição. 

O processo de produção deste DOC Alentejo tem início numa vindima manual para pequenas caixas, de forma a preservar a qualidade da fruta. Após uma criteriosa escolha dos bagos ao chegarem à adega, as duas castas fermentam em conjunto quatro dias em lagares de mármore com pisa a pé e, de seguida, dá-se a trasfega para cuba de inox onde acaba a fermentação alcoólica. Seguem-se 12 dias de maceração pós-fermentativa. No que toca ao envelhecimento, este é feito em pipas de 300 litros de carvalho francês, durante um período de 18 meses. 

Desenhado ao sabor da mestria habitual de João Portugal Ramos, o Estremus revela-se em prova com um aroma intenso e profundo, dominado por frutos pretos maduros como cassis e amoras, complexado por aromas terciários provenientes do seu estágio em barricas. Detém um ataque suave, ao qual se segue uma evolução caracterizada pela acidez, volume e estrutura, em harmonia, o que lhe confere um final longo, persistente e de grande elegância.

Novo horário no ‘Mind the Glass’

O clima festivo do Natal e a chegada do Ano Novo estão a aproximar-se e os apreciadores de bebidas alcoólicas têm um novo aliado para tornar suas celebrações ainda mais especiais. O famoso wine bar e garrafeira ‘Mind The Glass’, no Porto, a partir de 21 de Novembro abre suas portas todos os dias nesta quadra festiva. O novo horário de funcionamento será de Domingo a Quinta-feira, das 18h às 24h; Sexta-feira, das 18h às 2h; e Sábado, das 16h às 2h. Esta mudança no horário proporcionará aos clientes mais tempo para explorar a vasta seleção de vinhos, espirituosas, e outras bebidas disponíveis na garrafeira.

Para aqueles que preferem a comodidade das compras online, o Mind The Glass oferece uma garrafeira virtual com mais de 600 vinhos e espirituosas de alta qualidade, disponíveis com apenas um clique. A seleção inclui tanto produtos nacionais quanto importados, bem como águas premium e cervejas. Para tornar a experiência de compras online ainda mais atraente, o Mind The Glass oferece portes grátis em encomendas a partir de 50€. Além disso, como gesto de boas-vindas, os novos clientes receberão um generoso desconto de 20% na sua primeira compra na Garrafeira online, utilizando o código ONLINE20 no momento do pagamento.Celebre o Natal e o Ano Novo com estilo e sabor, escolhendo entre a seleção de bebidas premium do Mind The Glass.

Quinta da Côrte lança TNX DOC DOURO 2021

No ano da comemoração do seu 10º Aniversário, a Quinta da Côrte, em Valença do Douro, apresenta o “TNX DOC Douro 2021”, o primeiro vinho da que virá a ser uma coleção de edições especiais da Quinta da Côrte, constituída por referências monocastas de excelência, a produzir em anos únicos, com recurso a uvas das melhores parcelas da quinta, criteriosamente selecionadas por Marta Casanova, enóloga e diretora-geral do projeto. Batizado com o nome “TNX” (Touriga Nacional em Xisto), este monovarietal vem não só homenagear a casta utilizada na sua criação, a Touriga Nacional, considerada a “rainha das castas”, plantada em solo de xisto, terroir único da Quinta da Côrte, como também assinalar uma década de história do produtor do Douro, uma região especial classificada pela UNESCO como Património Mundial.

Esta nova referência premium foi criada na sequência de uma prova de lotes durante a qual Marta Casanova e o consultor francês Stéphane Derenencourt, responsáveis pela enologia dos vinhos DOC Douro, notaram que havia um vinho totalmente diferente, e que se destacava dos demais. Um vinho 100% Touriga Nacional, uma das castas portuguesas mais nobres, em solo de xisto, oriundo de uma parcela específica da Quinta da Côrte, a 504, que se encontra virada a norte, e que foi plantada nos anos 70. Após a surpreendente prova de barrica, Stéphane Derenencourt, consultor na Derenoncourt Consultants, criou o mote para que o vinho desta colheita e casta se tornasse numa referência especial, e de coleção, numa homenagem ao território que o viu nascer. O TNX DOC Douro 2021 traduz o trabalho feito pela equipa do produtor, e também toda a filosofia e essência deste terroir tão específico – e único – da Quinta da Côrte.

«Este é para nós, para toda a equipa da Quinta da Côrte, um momento muito especial. No ano em que comemoramos 10 anos deste projeto que me orgulho de dirigir, já vários foram os vinhos de grande qualidade apresentados ao mercado, bem como o nosso primeiro azeite biológico, mas este vinho, o TNX DOC Douro 2021,, criado em conjunto com a consultoria de Stéphane Derenencourt, é um produto e um projeto muito especial, que vem inaugurar uma coleção de monocastas muito exclusivos que pretendemos lançar apenas em anos únicos, como foi o caso de 2021, ano de vindima deste Touriga Nacional que agora apresentamos, e que marca da melhor forma este ano de celebrações, bem como representa o nosso tributo a esta casta, em solos de xisto, tão típica da nossa região, e particularmente, do terroir da nossa Quinta», afirma Marta Casanova, enóloga e diretora geral da Quinta da Côrte. «Este momento tornou-se mais especial ainda com o facto de termos contado com a presença de Philippe Austruy, proprietário e preconizador desta magnífica aventura que tem sido produzir vinhos aqui na Quinta da Côrte, na apresentação em que foi possível reunir toda a família Quinta da Côrte, num dia inesquecível, em que muitos marcaram presença, e testemunharam a essência deste projeto, a essência da Quinta da Côrte», acrescenta. 

A escolha desta colheita para produzir o TNX prende-se com o facto de 2021 ter sido, de um modo geral, um ano atípico e surpreendente. Se por um lado se contavam com registos de anos anteriores, muito quentes e secos, caracterizados pelo crescente impacto das alterações climáticas, este ano acabou por ser um dos mais frescos durante o ciclo de crescimento da videira e durante a vindima. As ondas de calor que se têm tornado hábito no Douro não se verificaram e acabou por ser um verão fresco e suave. Assim, não houve necessidade de apressar o corte das uvas por sinais de desidratação ou stress hídrico, mas sim, de abrandar, o que permitiu que as plantas tirassem o máximo proveito da água disponível no solo. 

Após a vindima, que se iniciou a 14 de setembro de 2021, seguiu-se a seleção manual. Toda a viticultura é de precisão, feita à mão, cirurgicamente, parcela a parcela, bago a bago, pautando sempre pela máxima qualidade. A maioria dos pés de vinha e parcelas da Quinta da Côrte são repertoriados através de uma aplicação, que permite acompanhar todo o ciclo com parâmetros muito específicos, nomeadamente a casta, a exposição, o clima, a densidade, as temperaturas, entre outros. Na adega, a filosofia é sempre a de mínima intervenção, e por gravidade, conforme foi arquitetada por Pierre Yovanovitch e Marta Casanova. Este monocasta estagiou 24 meses em barricas de carvalho francês de 500l até ao seu engarrafamento, em meados de setembro de 2023 

Pronto para prova, o TNX revela no nariz uma variedade de aromas, desde a fruta preta e o envolvente chocolate, às notas de especiarias e toques florais. Na boca apresenta um grande equilíbrio entre estrutura e complexidade, com uma acidez habilmente integrada, que realça a sua riqueza frutada e profundidade de boca. Este é um vinho que se destaca pela sua elegância, representando a expressão pura da Touriga Nacional em solos de xisto. A sugestão de harmonização recai sobre pratos quentes e de conforto, como um lombelo de porco com puré de abóbora, rosbife com batatinhas assadas. 

Para assinalar o seu 10º aniversário como produtora de vinho com o próprio nome, a Quinta da Côrte tem vindo a desenvolver diversas iniciativas ao longo de todo o ano, sob o mote dos quatro elementos da natureza – água, ar, terra e fogo – todos eles ligados de alguma forma ao mundo dos vinhos, e ao universo da Quinta da Côrte.  O lançamento do TNX DOC Douro 2021 celebra o elemento TERRA, por enaltecer este terroir tão específico, com 26 hectares de vinhas, dos quais mais de metade são compostos por vinhas velhas, o que permitiu a excelência deste Touriga Nacional. 

A par das iniciativas que pretendem comemorar os 10 anos de produção vínica nesta antiga quinta do Douro, que remonta a meados do século XVIII, a Quinta da Côrte tem os olhos bem postos no futuro, e uma visão clara do potencial que o terroir tem para que ainda haja muita história para escrever, muita tinta para correr e muito tinto (e não só…!) para provar, fruto deste Douro que ainda muito tem para contar.

De edição limitada, com apenas 658 garrafas, numeradas, em formato magnum (1,5l) – o que proporciona uma melhor evolução em garrafa -, o TNX DOC Douro 2021 está à venda (PVPR 450,00€) em algumas garrafeiras e lojas da especialidade, em Portugal e no estrangeiro.

Churchill’s anuncia novas colheitas

A Churchill’s apresentou esta semana as novas colheitas dos seus vinhos Churchill’s Estates Grafite e Quinta da Gricha Douro. Fundada em 1981 pelo enólogo Johnny Graham, que representa a 5ª geração da sua família a produzir vinho do Douro, a Churchill’s afirma-se como uma emblemática produtora de vinhos portuguesa, familiar e independente.

Ao mercado chegam Churchill’s Estates Grafite Tinto 2020, a interpretação da marca de um tinto elegante e clássico do Douro. Com cerca de 30% do lote a estagiar 12 meses em casco de carvalho francês, este vinho apresenta aromas a flores e frutos silvestres escuros, com taninos suaves e um toque de especiarias no final.

Também da linha Churchill’s Estates Grafite, são agora lançados o Touriga Nacional e o Grande Reserva 2015. O Churchill’s Estates Grafite Touriga Nacional é um vinho intenso e complexo em boca, com aromas a manjericão selvagem e notas de pimentos verdes frescos e especiarias, que espelha bem a frescura que caracteriza os vinhos da Churchill’s. O Churchill’s Estates Grande Reserva é produzido a partir de vinhas velhas da região do Douro. Um vinho robusto e complexo com sabores de fruta escura, sustentado por taninos firmes e notas de envelhecimento em madeira bem integradas. É um vinho com excelente potencial de envelhecimento. 

A linha Churchill’s Estates Grafite é produzida com castas autóctones da região do Douro, com o objetivo de expressar a riqueza inigualável deste ‘terroir’ extremo e único no mundo. O nome grafite é uma homenagem à assinatura artística dos enólogos, que se dedicam a produzir estes vinhos da forma mais natural possível.

A antecipar também a chegada ao mercado, a marca apresentou o Quinta da Gricha 2020. Produzido exclusivamente com uvas da Quinta da Gricha, este vinho expressa as características únicas deste ‘terroir’. A Quinta da Gricha é a casa da Churchill’s no Douro, no coração do Cima Corgo. Com lagares que datam de 1852, e beneficiando de uma exposição virada a norte, a Gricha produz vinhos onde o poder e a estrutura se fundem com o carácter mais selvagem e a beleza do ‘terroir’. O perfil de assinatura dos vinhos da Gricha é a vibrante combinação de frescura, mineralidade e acidez natural.

Aproveitando a ocasião, o enólogo da casa Ricardo Pinto Nunes, falou de uma vindima de 2023 bem intensa, mas com muita expectativa no resultado dos vinhos que agora envelhecem. «Na Churchill’s começamos a vindima a 23 de agosto, com os vinhos do Douro. As uvas para vinho do Porto começaram a entrar na adega no dia 1 de setembro. No início tivemos tempo muito quente e estável, mas durante o mês de setembro tivemos períodos de chuvas intensas que obrigaram a que o ritmo de corte fosse sendo constantemente adaptado em função das instabilidades climáticas»., explica o enólogo. «Mas a verdade é que estamos muito entusiasmados com o potencial dos vinhos este ano, especialmente aqueles colhidos antes da segunda vaga de precipitação mais forte».

As novas colheitas dos vinhos Churchill’s Estates Grafite e Quinta da Gricha chegam ao mercado já em novembro e podem ser encontrados em restaurantes, garrafeiras especializadas ou nos espaços de enoturismo da Churchill’s.

Quinta de Chocapalha lança Arinto Antigo

Num profundo respeito por métodos ancestrais, representativos de tradições que perduram aos dias de hoje, nasce o estreante Quinta de Chocapalha Arinto Antigo. A nova referência do já emblemático projeto de família, na zona de Alenquer, representa um regresso às origens numa região onde o Arinto fala mais alto. 

Oriundo de vinhas velhas, com idades superiores a 30 anos, e exposição a norte, o monocasta da colheita de 2020 é o resultado de um longo período experimental protagonizado pela enóloga Sandra Tavares da Silva, filha do casal produtor Alice e Paulo Tavares da Silva, que procurou explorar a versatilidade da casta branca, dando-lhe o merecido palco. 

O regresso às origens, tendo em conta o legado vitivinícola da região dos Vinhos de Lisboa, traduz-se num branco cuja fermentação ocorreu durante 28 dias a baixas temperaturas, com maceração pelicular ou curtimenta, tendo o processo terminado em barricas usadas de carvalho francês. O estágio ocorreu nas mesmas barricas durante 24 meses e em contacto com as borras finas, período ao qual se somaram mais 12 meses de estadia em garrafa.

A dedicação, tanto na vinha como no processo de vinificação, resultou num branco de cor dourada, com um nariz intenso e complexo, marcado pelas notas de petróleo, marmelo e sílex, sendo que na boca torna-se evidente a enorme frescura e densidade que andam de mãos dadas com uma textura pontuada por taninos equilibrados e persistentes. No momento da despedida sobra o final muito longo, com a acidez estruturada a sobressair e a fazer caso para memória futura. 

O Arinto Antigo, a mais recente referência da casa, em momento algum deixa de ser uma homenagem à uva que é eleição deste projeto familiar – a título de exemplo, o primeiro colheita Arinto data de 2008. O respetivo lançamento acontece ainda numa altura em que a Quinta de Chocapalha celebra 10 anos de existência de uma adega moderna de linhas direitas, erguida na paisagem vinhateira de Alenquer para se fundir e perder na paisagem.

Casa do Forno do Torre de Palma Wine Hotel junta 2 Chefs e 1 Perfumista na 7ª Edição: Miguel Laffan, André Lança Cordeiro & Lourenço Lucena

Junte-se ao Torre de Palma Wine Hotel, no dia 19 de Novembro, para mais um almoço familiar, intimista e de conforto com vinhos Torre de Palma. O Chef residente, Miguel Laffan convidou mais dois chefes para o acompanhar na cozinha. Miguel Laffan descobriu no Alentejo a beleza das paisagens naturais, dos prados e castelos, que o inspiraram a conquistar a primeira estrela Michelin desta região. Esta forte conexão e conhecimento do Alentejo fê-lo criar o PALMA – uma experiência familiar, de partilha e de bem-estar em que a genuinidade e generosidade da terra é o que sobressai. Ali, no Alto Alentejo, encontrou produtores locais de grande paixão, à volta dos enchidos caseiros, queijos puros, ou animais de pasto cuidadosamente selecionados, e assim nasceu o PALMA de Miguel Laffan, no Torre de Palma Wine Hotel. 

O Chef André Lança Cordeiro que também se dedicará a este almoço é formado pela escola francesa e inspirado pelo mundo, dono do Restaurante Essencial em Lisboa, um projeto minimalista, onde a decoração é despida de excessos e os pratos são simples, de forma a deixar brilhar o ingrediente “estrela” de cada um. Já  Lourenço Lucena é o é um nez, o único português membro da Sociedade Francesa de Perfumistas. Por defender que devíamos dar mais atenção àquilo que vemos, ouvimos e sentimos, prefere que se diga que é um sensorialista. Tem o condão de saber conjugar as coisas com harmonia. Nos perfumes que cria, concilia os aromas. Nos projetos que assina, coordena as diferentes artes. Aos 50 anos, Lourenço Lucena já organizou jantares com ementas à medida de um odor, criou perfumes para as noivas de Santo António e, recentemente, desenvolveu outro para o restaurante Belcanto, o duas Estrelas Michelin de José Avillez – além de ter a sua Acqua di Portokáli, inspirada nas laranjas do Algarve.

Para mais informações e marcações contacte-nos pelo e-mail reservas@torredepalma.com ou 245 038 890. Os lugares são limitados e sujeitos a reserva.