Adega José de Sousa apresenta novo tinto 

O tinto Porco Bravo Reserva é o novo vinho lançado pela Adega José de sousa, em Reguengos de Monsaraz. Inspirado no carácter deste animal robusto e com um paladar muito afinado, este vinho resulta de um blend de castas tintas tipicamente alentejanas e está disponível em exclusivo nos supermercados Pingo Doce. «O vinho Porco Bravo representa o grande carisma e a simbologia de bravura e coragem destes animais desde os tempos antigos. Esta associação aos atributos do animal, tão característico do nosso Alentejo, pretende refletir a expressão do nosso território e a estrutura única, o equilíbrio e a riqueza presentes neste vinho», refere o  administrador da José Maria da Fonseca com o pelouro Comercial e Marketing, António Maria Soares Franco. Proveniente de solos graníticos e resultado de um blend de Aragonês, Trincadeira, Syrah e Alicante Bouschet, este tinto fermentou em cubas de inox, seguido de um estágio de 6 meses em madeira nova de carvalho francês e americano. 

Com uma cor rubi, o Porco Branco Reserva apresenta aromas a figos secos, chocolate e tabaco de charuto, especiarias e uma fruta madura típica da região. O paladar revela notas de tabaco de charuto com taninos finos e aveludados, mas com boa estrutura e uma acidez muito equilibrada. O seu final de boca é longo, rico e elegante. P.V.P. Recomendado com IVA: €9,99

Recorde-se que a  Adega José de Sousa existe desde 1878 e foi adquirida pela José Maria da Fonseca em 1986, de forma a ser concretizado o antigo sonho de produzir vinho no Alentejo, numa propriedade carregada de prestígio e história. Situada em Reguengos de Monsaraz, é aqui que se mantém viva uma tradição iniciada pelos Romanos há mais de 2000 anos. A Adega José de Sousa possui 114 ânforas de barro, onde é realizado um método de fermentação ancestral e raríssimo. Para além da adega tradicional, abaixo do nível do solo, com as ânforas e dois lagares para a pisa, possui também uma adega moderna, com 44 cubas de inox e toda a tecnologia indispensável para a vinificação de tintos e brancos. Na Adega José de Sousa ainda são utilizadas algumas técnicas ancestrais de vinificação, sendo a mais emblemática a utilização da talha na fermentação das uvas. A Adega José de Sousa possui ainda uma unidade de Enoturismo, que se encontra aberta para visitas guiadas, provas de vinhos, vinhos e petiscos e ainda tem a possibilidade de receber grupos para almoço.

Soalheiro com certificação Vegan

Depois de ter sido o primeiro vinho da marca a adotar a garrafa sustentável, o Soalheiro Alvarinho Clássico é também o primeiro do seu portefólio a incorporar a certificação vegan.

2021 traduziu um ano de incerteza na vinha, com desafios que obrigaram os viticultores a um cuidado especial e adaptado às condições de cada momento de um ano que para a viticultura foi sempre imprevisível. Ainda assim, as mais de 150 famílias de produtores locais que trabalham lado a lado com o Soalheiro, apesar das condições irregulares a que foram sujeitos, basearam-se num conhecimento profundo  do lugar e do tempo que passa de geração em geração para, neste ano difícil, conseguirem uvas com características singulares como o ano que as viu nascer, com a qualidade de sempre, dando origem a uma colheita mais fresca e ideal para trabalhar na adega uma característica cada vez mais valorizada pelo Soalheiro: a precisão.

Depois de no ano passado ter estreado a garrafa de design eco-eficiente que entretanto se alargou a quase todas as outras referências, este ano é p primeiro vinho da marca a receber a certificação vegan. Apesar de já o ser há muitos anos, este reconhecimento vem estimular a organização de procedimentos internos, refletindo-os externamente e, ao mesmo tempo, assegurar a confiança do consumidor. Reforçando o seu posicionamento como um vinho mais inclusivo e totalmente adaptado às exigências dos mais diversos perfis de consumidor, este reconhecimento soma-se às certificações já detidas pela marca, nomeadamente em investigação e desenvolvimento, ambiental, entre outras. 

Para Luís Cerdeira, gestor e enólogo do Soalheiro, «a sustentabilidade e a conservação da essência dos processos de produção é parte da nossa natureza, resultado do nosso respeito pelo Território e por aquilo que ele nos oferece. Abraçámos já a certificação biológica das nossas vinhas, o que nos permitiu, também, aumentar o conhecimento e a biodiversidade nas parcelas. A certificação ambiental é reflexo do desenvolvimento de uma consciência coletiva de toda a nossa equipa. E a certificação vegan vem, agora, atestar aquilo que temos vindo a cumprir, desde há vários anos, e que reforça o caráter do Soalheiro como marca que aposta no conhecimento para promover a inovação e a inclusão». Em jeito e conclusão, afirma ainda: «é fundamental continuar a trabalhar o perfil diferenciador do Alvarinho e, no Soalheiro, temos procurado fazê-lo com foco na consistência e na inovação, tentando traduzir em cada vinho o respeito pelo trabalho dos viticultores e pelo território, reconhecendo nas certificações um motor de melhoria contínua na empresa e de transparência para o consumidor».

Graham’s assinala o Jubileu de Platina da Rainha Isabel II 

A Graham’s, reconhecida casa de vinho do Porto, detida pela família Symington, e detentora de um alvará real concedido pela Rainha Isabel II, engarrafou um excecionalmente raro Porto Tawny produzido no ano em que a monarca ascendeu ao trono: 1952. Ao longo dos últimos 70 anos, o vinho tem evoluído em cascos de carvalho avinhados nas caves da Graham’s, em Vila Nova de Gaia, até atingir o pico da maturidade. Três gerações da família Symington acompanharam o desenvolvimento deste vinho ao longo do reinado de sete décadas de Isabel II – o mais longo de qualquer soberano britânico.

O Graham’s 1952 Single Harvest Tawny Port foi inicialmente engarrafado em 2012 para comemorar o Jubileu de Diamante da Rainha, numa edição restrita de garrafas individualmente numeradas. Após uma década adicional de envelhecimento em casco, o vinho adquiriu graciosidade, delicadeza e equilíbrio excecionais. O diretor de enologia da Graham’s, Charles Symington, selecionou o lote restante deste vinho para o lançamento exclusivo de apenas 70 garrafas (75cl) e alguns ‘jeroboams’ (garrafas de grande formato: 4,5L).

Cada garrafa é apresentada numa caixa púrpura, com uma declaração sobre a edição restrita do vinho que comemora o Jubileu de Platina da Rainha Isabel II. O vinho estará disponível no restaurante VINUM, assim como nas Caves da Graham’s. Apenas um número limitado de garrafas ficará disponível para venda em garrafeiras selecionadas.

De acordo com Charles Symington, «este é um vinho realmente memorável. Hipnotizantes aromas de madressilva, flor de laranjeira e amêndoa fundem-se com subtis sabores de caramelo e mel, tudo equilibrado pela acidez citrina. É impressionante verificar como este vinho ganhou ainda mais ao longo desta última década, desde a última vez que o engarrafámos para comemorar os 60 anos da ascensão da rainha ao trono», afirma o enólogo.

Já Johnny Symington afirma: «Para nós é um honra estarmos mais uma vez a lançar uma edição restrita do Graham’s 1952 para comemorar o Jubileu de Platina de Sua Majestade Isabel II. O vinho é um testamento ao extraordinário feito de alcançar 70 anos de reinado. Este ano celebramos outro marco significativo: os 650 anos da Aliança luso-britânica, a mais velha aliança entre duas nações — ainda em vigor. Como família com ascendência portuguesa e britânica, é muito gratificante que num ano com este significado, estejamos a celebrar o Jubileu de Platina da Rainha com um vinho que há longa data foi moldado pela relação entre os dois países», remata o presidente do grupo. 

Lançado primeiro espumante da Malhadinha

Acaba de ser lançado o primeiro espumante da Herdade da Malhadinha Nova, o Bruto Natural Rosé, um projecto que a família Soares já ambicionada há vários anos na altura em foram plantadas as vinhas da casta Baga na propriedade, uma variedade usada no equilíbrio de outros vinhos graças à sua frescura e acidez. 

O novo Bruto Natural Rosé é um espumante de um único ano, 2016, com castas Baga, Touriga Nacional e Tinta Miúda.  Desenvolvido através do método tradicional comum aos melhores espumantes e champanhes do mundo, este Bruto Natural Rosé envelheceu em garrafa cinco anos, tendo sido feito dégorgement em 2021 em apenas metade das garrafas disponíveis. Este espumante tem um perfil seco, como o próprio nome indica, e o perfil ideal e preferido dos grandes apreciadores. 

A Herdade da Malhadinha Nova é um projeto com 23 anos, no Alentejo, em Albernoa, Beja. A primeira vinha foi plantada em 2000 e, desde então, a Herdade tem-se afirmado na produção de vinho, tendo iniciado a transição para regime biológico em 2016, com certificação oficial atribuída em 2020. A Malhadinha Nova começou também o projeto hoteleiro há 14 anos, com uma pequena casa de 10 suites, mas em 2020 aumentou a oferta de turismo para seis casas, com um total de 30 quartos, posicionando-se num patamar de luxo e exclusividade.

A Malhadinha Nova aposta também na sustentabilidade e auto-suficiência, com total independência na produção de uva e azeitona. Também as áreas de pecuária, hortícola e coudelaria estão desenvolvidas e na transição para um futuro totalmente auto-suficiente. Outra novidade é a venda de farinhas moídas através das novas plantações de aveia, trigo, barbela e centeio.

A imagem, a garrafa e o rótulo representam um binómio da Herdade: por um lado, a marca já reconhecida pelos consumidores, a imagem da “vaquinha malhada” que tanto caracteriza o projeto, está presente no lacre junto ao gargalo; por outro, os raios concêntricos dourados, que ilustram o relógio de sol, a passagem do tempo, os elementos da natureza e as estações do ano.

Adega de Vidigueira cria Gabinete de Sustentabilidade

De acordo com a Porto Editora, em 2019, a “Sustentabilidade” foi uma das 10 palavras mais usadas do ano. Depois veio o COVID-19 e as preocupações passaram a ser outras. No entanto, empresas como a Adega da Vidigueira mantiveram o seu plano de reestruturação de edifícios e actividades de forma a avançar para alternativas cada vez mais sustentáveis, diminuindo assim o impacto que têm no ambiente, global e local.

Redução de Custos, uso da energia renovável através dos Painéis Solares, poupança no consumo da água, embalagens mais ecológicas, redução de plásticos são, por exemplo, algumas das medidas que a Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito tem vindo a implementar ao longo dos últimos anos.

Com o crescimento desta área, a Adega criou um gabinete específico, que irá não somente ocupar-se da sustentabilidade ambiental, como também ficará encarregue de todos os projetos que possam surgir – Gabinete de Sustentabilidade e Projetos. Este, ficará ao cuidado de Rita Ferro, engenheira Alimentar, que nos últimos 7 anos desempenhou funções no Departamento Técnico da Adega.

Para Rita Ferro, «este foi um passo decisivo para a Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito» afirma. E continua «Nos últimos anos temos realizado diversas alterações à nossa estrutura, de forma a tornarmo-nos cada vez mais sustentáveis. Todas as ações tiveram como foco aumentar a qualidade de vida empresarial dos colaboradores, garantindo aos nossos consumidores que estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para cuidar dos ecossistemas e das pessoas de hoje e de amanhã. É importante que as empresas sejam um exemplo da aposta numa economia circular, promovendo simultaneamente um aumento da consciência ambiental individual». Por último, acrescenta ainda «É nossa ambição atingirmos, o mais brevemente possível, a certificação no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo«, acrescenta.