Jardim de Vinhas é um novo percurso pedestre que alia turismo do vinho e de natureza

A partir de 1 de maio, o Município de Palmela dispõe do Percurso Pedestre ‘Jardim de Vinhas’, o primeiro de índole enoturística na Península de Setúbal, resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal, a Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal e as adegas aderentes, onde se encontra a Casa Ermelinda Freitas, associada da APENO. 

Com uma extensão de 11,5 kms, o projeto inclui a sugestão de visita aos cinco produtores aderentes e dispõe de painéis informativos em cada uma das adegas, assim como placas identificativas das várias castas encontradas ao longo do percurso. 

Em processo de homologação enquanto PR – Pequena Rota, o percurso pode ser iniciado em qualquer uma das adegas e realizado em ambos os sentidos, estando marcado de acordo com o Regulamento de Percursos Pedestres da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.

Trata-se de um investimento que surge na sequência do desenvolvimento do trabalho municipal para implementação de percursos pedestres e cicláveis no território, em consonância com os objetivos do projeto ‘Centro Rural Vinum – Fernando Pó’. Promover a regeneração urbana do local, enquanto espaço residencial e de atração turística; promover, valorizar e divulgar a cultura local e incrementar a economia local; Impulsionar o investimento integrado, com base no desenvolvimento vitivinícola e dotar o espaço de estruturas de apoio à/ao visitante e equipamentos multifuncionais em torno do conceito “aldeia do vinho” são os objetivos centrais do projeto.

Este novo percurso vem reforçar a oferta no quadro do turismo de natureza e do enoturismo, valorizando a atração do mundo rural e das Freguesias de Poceirão e Marateca.

Cooperativa do Pico investe em visitas enoturísticas

A Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico foi fundada em 1949, pelo esforço dos produtores, ao tentar recuperar as castas nobres e a cultura da vinha em curral de pedra, o que constitui, hoje uma paisagem classificada como Património Mundial pela UNESCO. Representa a união de 250 associados que todos os anos entregam as suas melhores uvas para produzir os mais variados vinhos. Mulheres, homens, famílias que se dedicam à arte secular de produzir a vinha e as uvas que tornam estes vinhos tão únicos. Um conhecimento geracional que se preserva contra a adversidade, contra o facilitismo e contra o esquecimento.

Na Cooperativa, as uvas apanhadas à mão nas vinhas rochosas, permitem preservar a cultura autêntica que recorreu a singelas e frágeis paredes de pedra de basalto para proteger a vinha, que teimosamente vingaria, das condições climatéricas adversas que se fazem sentir neste Portugal Insular.

Na área do enoturismo existe um enorme potencial a desenvolver, mas já se podem realizar visitas variadas (diferentes tipos de toiurs) com visita à adega, provas de vinhos e produtos regionais. 

Conheça melhor este produtor aqui: https://www.picowines.com/

Monte da Ravasqueira, um enoturismo de referência

A família Mello encontra-se ligada a esta propriedade há já várias gerações, e nela realizou grandes investimentos na plantação de vinhas e equipamento para a adega. Para a escolha das castas mais apropriadas e dos melhores locais para a sua plantação foram iniciados em 1998 estudos geológicos que contaram com o apoio técnico de consultores nacionais e internacionais, com vasta experiência no sector. Inspirada nas adegas de Napa Valley, na Califórnia, a adega está dotada da mais avançada tecnologia, sendo gerida através de um programa informático desenvolvido no Monte da Ravasqueira. Além da vinha e do vinho, também existe nesta propriedade cortiça, azeite, mel, criação de gado bovino e engorda de porco preto alentejano.  

Ao nível do enoturismo há muita diversidade de actividades. Durante o passeio nas vinhas e na adega, conta-se a história da propriedade e explicam-se as castas, o solo, o clima, as técnicas ali utilizadas e a vindima. Organizam-se cursos de vinho e uma série de actividades outdoor em parceria com empresas de lazer, como passeios de bicicleta, de jipe e de balão, peddy papers, actividades aquáticas, acções de team building, entre outros. Existe também uma sala de reuniões para empresas, um restaurante e uma sala de provas envidraçada com vista para a cave das barricas. Não se pode deixar de visitar o museu de atrelagens, uma colecção de rara beleza iniciada pelo empresário José Manuel de Mello, pai dos actuais proprietários, que era um grande apaixonado por cavalos. No final da visita podem adquirir-se vinhos e presentes de merchandising na loja.

Conheça melhor este produtor aqui: https://www.ravasqueira.com/

Enoturismo na região histórica de Colares

O Casal Sta. Maria situa-se na histórica região de Colares, na encosta da Serra de Sintra, a 2 km do Cabo da Roca − o ponto mais Ocidental da Europa continental. A produção de vinho na propriedade foi interrompida no princípio do séc. XX. Cem anos passados, foi iniciada a produção de vinha, a adega foi modernizada e ali são produzidos vinhos tintos e brancos de reconhecimento nacional e internacional.

Para a plantação da vinhas foram consultados especialistas / viticultores  portugueses e franceses, que estudaram os solos da quinta e o clima da região de forma a definir as variedades mais aptas para a produção de vinhos de qualidade. Sob os solos franco-argilosos, com grandes afloramentos de granito, ricos em matéria orgânica, resultado da Coudelaria de Cavalos Árabes aqui existente nos anos 70 e 80, as vinhas encontraram grande conforto e adaptaram-se ao clima oceânico que por vezes castiga a vinha com fortes ventos norte.

As variedades portuguesas escolhidas foram a Malvasia de Colares, Arinto e Alvarinho. Nas internacionais, a Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling e Petit Manseng. No caso dos vinhos tintos foram plantadas a portuguesa Touriga Nacional, e as francesas Merlot e Pinot Noir, revelando este último uma espetacular adaptação a Colares.

O Casal de Santa Maria recebe ainda visitantes na sua quinta, que podem visitar a propriedade e fazer provas de vinho. Conheça melhor a propriedade, aqui: https://casalstamaria.pt/

Espaços de Enoturismo da José Maria da Fonseca reabrem com programa para famílias

Os dois espaços de Enoturismo da José Maria da Fonseca, a Casa Museu José Maria da Fonseca, em Azeitão, e a Adega José de Sousa, em Reguengos de Monsaraz, reabrem no dia 6 de Abril, com várias ofertas de visitas, incluindo um novo programa para toda a família. Além da visita guiada, este programa inclui a degustação de vinhos, sumos e produtos regionais. 

Em Azeitão, os visitantes da Casa Museu José Maria da Fonseca têm a possibilidade de conhecer a história de quase 200 anos da produtora de vinho, além de visitarem as adegas antigas – Adega da Mata, Adega dos Teares Novos (onde estagia, por exemplo, o vinho Periquita) Adega dos Teares Velhos (onde repousam os Moscatéis de Setúbal mais antigos) – e o bonito Jardim. 

Em Reguengos de Monsaraz, os visitantes da Adega José de Sousa encontram uma das adegas mais emblemáticas e antigas do Alentejo, que alia dois estilos muito distintos, entre a tradição e a inovação. Nesta Adega, que preserva a autenticidade da produção dos vinhos de talha, os visitantes podem encontrar 114 ânforas de barro usadas para o método de fermentação ancestral e raríssimo destes vinhos, iniciado há mais de 2000 anos pelos romanos. Ao longo da visita, são explicadas algumas técnicas e equipamentos que visam facilitar a produção dos vinhos de talha, sem adulterar a essência da sua vinificação. 

No Programa Família, a visita à Casa Museu José Maria da Fonseca e à Adega José de Sousa terminam com uma prova de 2 vinhos para os adultos, uma prova de 2 sumos para as crianças, a degustação de produtos regionais, actividades para as crianças e oferta de lápis de cor. 

Mais informações em: +351 212 198 940 . E-mail: enoturismo@jmfonseca.pt

Fundação Eugénio de Almeida reabre espaços de Enoturismo

Decidida a iniciar um percurso no sentido do gradual regresso à normalidade, a Fundação Eugénio de Almeida reabre, a partir do próximo dia 5 de abril, vários dos seus espaços em Évora, de que são exemplo a Enoteca Cartuxa, o Enoturismo Cartuxa e ainda a Loja da Adega. Respeitando as normas indicadas pela Direção Geral de Saúde, serão aplicados todos os procedimentos necessários de higiene, segurança e distanciamento social. 

Convidando eborenses, e todos aqueles que visitem a cidade de Évora a descobrir o que de melhor se faz na cozinha alentejana, a Enoteca Cartuxa reabre ao público, voltando a oferecer a excelência da qualidade dos seus ingredientes e os sabores da gastronomia regional reinventados de forma atual. Assim, voltará a ser possível usufruir da vista encantadora da esplanada da Enoteca sobre o Templo de Diana e abraçar os dias primaveris que se avizinham.

Também o Enoturismo Cartuxa, que agrega a Loja da Adega, vai voltar a permitir que os seus visitantes usufruam da envolvência única da Quinta de Valbom, ao realizarem provas de vinhos e azeites ao ar livre. A partir de 19 de abril voltará também a ser possível desfrutar de visitas pelo interior da Adega Cartuxa – em grupos de pessoas limitados ao número indicado pela Direção Geral de Saúde – que permitirão conhecer a história do edifício onde a adega foi fundada.

A Fundação Eugénio de Almeida reabre a Enoteca Cartuxa, que funcionará todos os dias entre as 12h30 e as 22h00, bem como o Enoturismo Cartuxa e a Loja da Adega, no horário compreendido entre as 9h00 e as 18h00 de segunda a sexta e das 9h às 13h nos dois próximos fins de semana.