A Fundação Eugénio de Almeida, conhecida por ser a proprietária da emblemática Adega Cartuxa, em Évora, está também ligada ao meio artístico.
Recentemente, inaugurou no Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, o projeto expositivo Intersectio, que explora as relações imotivadas e improváveis entre obras de artistas da coleção de arte contemporânea do Montepio Geral – Associação Mutualista e obras de artistas pertencentes ao acervo da Fundação Eugénio de Almeida, em três momentos expositivos a realizar ao longo de 2023. Nesta primeira etapa, são apresentadas as obras de José de Carvalho e de Peter Halley.
Na arte como na vida, há caminhos que se cruzam, obras que se encontram, saberes e fazeres que se contaminam. Há afinidades que poderíamos chamar vicinais, pertencentes ao plano da forma, ou dos materiais, ou das técnicas, ou dos temas, tão imotivadas como a relação entre o som e o sentido, tão imponderáveis como uma intersecção entre duas vidas que aconteceram em geografias distantes, e distantes permaneceram.
Intersectio instala-se nesse ponto mínimo de contacto vicinal e explora as relações imotivadas e improváveis entre obras de artistas da coleção de arte contemporânea do Montepio Geral – Associação Mutualista e obras de artistas pertencentes ao acervo da Fundação Eugénio de Almeida. Sob a forma de diálogo, apresentam-se três projetos expositivos nos quais, sucessivamente, a plasticidade rugosa do eborense José Carvalho se confronta com as redes geométricas de Peter Halley (#1), António Charrua interpela cromaticamente Pedro Cabrita Reis (#2), e o Palolo das cores pop dos anos 70 revisita uma sua criação de juventude (#3). Em cada um destes pontos de intersecção estabelecem-se conexões inesperadas, emergem relações porosas e abrem-se aos estímulos múltiplos vasos comunicantes.
Cruzam-se aqui também duas instituições: o Montepio Geral – Associação Mutualista e a Fundação Eugénio de Almeida, que comemora, em 2023, os seus sessenta anos, e oferece uma programação especial – na qual Intersectio se inscreve -, que sublinha a sua ligação às pessoas e ao território onde se insere, ao mesmo tempo que diversifica e amplia as suas parcerias de colaboração com outras instituições de referência.
Aos visitantes de Intersectio, os curadores João Sameiro e José Alberto Ferreira deixam o desafio para que façam também seus estes cruzamentos, intersecções e descobertas. Intersectio (#1), com obras de José de Carvalho e de Peter Halley, poderá ser visitada até 19 de março, de 3ª feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, com entrada livre. Todas as informações sobre a exposição poderão ser encontradas no site.

A segunda edição do Prémio Nacional do Enoturismo APENO / Ageas Seguros (2023) vai realizar-se este ano no dia 26 de Maio, a partir das 18h30h, no Hotel Convento de São Paulo, Aldeia da Serra, no Redondo. As melhores empresas dedicadas ao Enoturismo serão votadas por um júri composto por mais de 250 personalidades e organismos oficiais ligados ao sector do Vinho e do Turismo.

A APENO – Associação Portuguesa de Enoturismo, organiza pela segunda vez o Prémio Nacional de Enoturismo APENO / Ageas Seguros que, tal como o próprio nome indica, tem como Main Sponsor a conhecida seguradora. O evento conta ainda com o apoio institucional da Vinha e do Vinho, e o patrocínio da Entidade Regional do Turismo do Alentejo, estando ainda envolvidas outras entidades como a Câmara Municipal do Redondo e a CVR Alentejo, e reconhecidas empresas como o Grupo Amorim, Schott Zwiesel; Alug’Aqui, Gifts 4 Wine, Biosphere, Abreu Advogados e YonWine. A revista EXAME será o Media Partner do evento.

A APENO é a única associação exclusivamente dedicada ao enoturismo português e, desde a primeira edição, o evento do Prémio Nacional de Enoturismo revelou-se um sucesso. «Existem alguns prémios de enoturismo atribuídos por outras entidades em eventos de Turismo ou Vinho, mas nenhum focado exclusivamente no Enoturismo, dando-lhe a importância que merece. O painel de jurados é muito diversificado, envolvendo jornalistas, entidades oficiais do vinho e do turismo, Chefes de Cozinha e Sommeliers, e até mesmo os nossos associados», revela Maria João de Almeida, Presidente da APENO. «Como no ano passado o Melhor Enoturismo de Portugal foi a Herdade da Malhadinha, achámos que o Alentejo seria o cenário ideal para organizar a segunda edição. Por isso, foi com grande alegria e de forma natural, que a Entidade Regional de Turismo do Alentejo se juntou a nós na organização desta grande festa que terá muitas novidades e surpresas. Será um evento fora da caixa!», adianta ainda Maria João de Almeida.

A Ageas Seguros, que desde o início tem apoiado a APENO nesta aventura de organizar o Enoturismo, revela o quanto tem sido enriquecedor trabalhar num sector onde ainda há tanto por fazer. «Tem sido um prazer conhecer o Enoturismo nacional através da APENO. Um sector para o qual queremos contribuir para que cresça em segurança. A prevenção das empresas é uma das nossas grandes apostas e as empresas de Enoturismo não fogem à regra», afirma Gustavo Barreto, Membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal. Para que isso aconteça, a Ageas Seguros tem divulgado junto dos associados da APENO o serviço PAR (Prevenção e Análise de Risco), com o objectivo de tornar os enoturismos portugueses lugares mais protegidos e seguros. Segundo explica Gustavo Barreto, «o PAR – Prevenção e Análise de Risco é um serviço gratuito que avalia os riscos a que as empresas estão expostas, bem como as possíveis consequências, actuando na sua prevenção. Esta avaliação inclui a elaboração de um relatório com medidas de prevenção e recomendações para reduzir os riscos inerentes à atividade das empresas», remata.

Já a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, que este ano se junta à APENO neste evento, tem investido largamente na promoção dos seus enoturismos, que se têm destacado nos últimos anos, quer a nível nacional como internacional: «Podemos orgulhar-nos de ter alguns dos melhores enoturismos nacionais no nosso território. Os prémios alcançados pela região nestes últimos anos são prova disso. Continuaremos num trabalho e esforço conjunto para que esta realidade se torne cada vez mais sólida e visível», afirma Vitor silva, Presidente da Entidade Regional do Alentejo.

Catorze categorias premiadas
O Prémio Nacional de Enoturismo APENO / Ageas Seguros 2023 vai, assim, premiar os negócios/projetos portugueses que se distingam como casos de sucesso, enquadrados nas seguintes catorze categorias: Melhor Enoturismo de Portugal; Melhor Profissional; Melhor Estadia; Melhor Restaurante; Melhor Chefe de Cozinha; Melhor Sommelier; Melhor Sala de Provas; Melhor Empresa Turística; Melhor Projecto Inclusivo; Melhor Projecto Sustentável; Melhor Loja; Melhor Arte e Cultura; Melhor Inovação e Cultura; Melhor Hospitalidade.

Ver categorias e jurados aqui: https://enoturismodeportugal.pt/premio-nacional-de-enoturismo-2023/

A votação é realizada on-line e irá decorrer entre os dias 1 a 19 de Maio até ao dia através de uma plataforma on-line, idealizada especialmente para o efeito, bastando a cada jurado votar em cada uma das categorias existentes.
Do painel de mais de 250 jurados fazem parte reconhecidos jornalistas do vinho e do turismo, organismos oficiais do vinho e do turismo (Comissões Vitivinícolas Regionais e Entidades Regionais de Turismo), chefes de Cozinha e sommeliers, e até mesmo os associados da APENO (organismos oficiais votaram em diferentes regiões da sua, e profissionais do sector e associados em pessoas e projectos alheios): «Neste tipo de eventos é fundamental envolver reconhecidas personalidades de todos os sectores relacionados com o Enoturismo porque só quem está e conhece o terreno tem capacidade para avaliar a oferta existente. Acreditamos num trabalho conjunto, que se pretende dinâmico, entusiasmante e transparente», reforça a Presidente da APENO, Maria João de Almeida. Os nomeados e os vencedores serão divulgados durante o evento, no Alentejo.
Recorde-se que a APENO nasceu em Fevereiro de 2021, com o objectivo de organizar e apoiar a dinamização do Enoturismo, um sector sem definição oficial, sem legislação e sem números; e que desde a sua constituição tem trabalhado para alertar o governo para esta necessidade. Do seu já vasto leque de associados fazem parte algumas das maiores empresas produtoras de vinho (que representam já mais de 80% da produção nacional), agências de viagens e de animação turística, hotéis e restaurantes vínicos. Sendo uma associação empresarial sem fins lucrativos, conta com o apoio de diversas empresas que desde o primeiro momento acreditaram no potencial existente.

Organização:

No Douro, a Quinta do Pôpa está focada em materializar os três pilares da sustentabilidade – social, económico e ambiental – nas várias vertentes. Assim, há novidades que apontam nesse sentido no que toca ao enoturismo desta propriedade familiar, situada à beira-rio na EN222, na encosta de Adorigo, concelho de Tabuaço. Num ambiente informal e acolhedor, em que exclusividade e privacidade são palavras que fazem parte da filosofia desde que abriram portas há onze anos, o objetivo é proporcionar verdadeiras experiências de imersão no true sense of place da Quinta, a serem vividas em família e entre amigos, humanos e de quatro patas, sendo que tem espaços dedicados às crianças e é pet friendly.
Nos seus programas, a Quinta do Pôpa convida a conhecer em detalhe o negócio da produção dos seus vinhos e azeite, mas também as demais valências agrícolas, como a horta, em permacultura, e os seus pomares. Isto para além de primar por mostrar o que o Douro tem de melhor, através do envolvimento com a comunidade e da promoção de parcerias locais, como a mostra de enchidos e queijos do Qualifer, afamado talho do Pinhão; a exposição e venda de artesanato e de um pack solidário Bagos D’Ouro, cujo valor reverte para a associação de apoio à educação das crianças durienses. É também um ponto de divulgação e entrega do Passaporte Douro, suporte de promoção conjunta entre várias infraestruturas turísticas da região.
De Abril a Outubro, há novidades que visitantes de outras paragens, mas também a comunidade local, poderá usufruir. (Quem residir num raio de 25 km da Quinta do Pôpa pode ir conhecer a nova Experiência aDOURO, gratuitamente, nas primeiras sextas-feiras de cada mês. A primeira data em que isto acontece é já no dia 07 de abril, feriado de sexta-feira Santa). Nesta Experiência, o visitante é transportado para o universo do Douro e das suas três sub-regiões vitivinícolas, explorando a tradição da mistura das castas (ou blends), da vinha à adega. A visita funde-se com a prova, que é volante e sensorial. São explicados os diferentes processos de produção dos vinhos da Quinta do Pôpa, desde a vinificação ao envelhecimento, sempre “a copo” na adega, sala de cascos e garrafeira particular da família Ferreira.
Já na experiência ‘True Sense of Place’ o momento é de partilha da vinha ao copo. Aqui, a ideia é mostrar que as distinções de um lugar influenciam cada vinho, sejam de uvas provenientes de diferentes solos, diferentes parcelas, como também de diferentes castas autóctones. Um momento que acontece na grandiosa varanda da Quinta do Pôpa, em plena harmonia e com uma belíssima vista para as vinhas e para o rio Douro.
A experiência de poder fazer um ‘Picnic na Quinta do Pôpa’ não é nova – foi, aliás, das primeiras com esta oferta na região –, mas a edição de 2023 acrescenta dois extras ao programa, sem custos extra. Este programa passa a incluir visita e a opção de prova de vinhos aDouro e, a partir do dia 01 de junho, data em que se celebra o ‘Dia da Criança’ em Portugal, a opção familiar, que inclui um peddy paper pelas vinhas, em busca do espaço e do cesto de picnic que a Quinta do Pôpa preparou para a família.
No formato habitual, de abril a outubro, a Experiência PICNIC permite que desfrute de uma cesta com iguarias e vinhos da Quinta do Pôpa, que pode levar para a horta ou para junto da mina de água, rodeada de pomares. A cesta inclui uma tábua de queijos e/ou enchidos, azeite e azeitonas; doces ou marmelada produzidos na Quinta, pão regional, saladas e outras iguarias provenientes dos legumes da horta e gelados feitos a partir dos vinhos Pôpa. Nesta oferta está também incluída uma garrafa de ‘Pôpa Selection’ (branco, rosé ou tinto), por cada duas pessoas. Para os fãs da natureza, esta experiência é o plano perfeito para se aventurarem e se juntarem à biodiversidade da Quinta do Pôpa. Como complemento, estão disponíveis bicicletas e mapas para passear livremente pela Quinta e conhecer os locais com maior interesse. Todas as bicicletas têm cesto para poder transportar as frutas e flores que forem apanhando ao longo do caminho, sempre de forma consciente e sem desperdício. A idade mínima exigida para uso de bicicleta é de 12 anos e altura mínima de 1,50 metro.