Noite de Fados na Casa Museu Interactiva de Borba

A Casa Museu Interactiva de Borba organiza mais uma das suas actividades e convida o público para uma ‘Noite de Fados’ entre amigos, vinhos e petiscos regionais. O evento contará com a presença dos músicos Carlos Arvanas, Rute Sousa, José Geadas na viola e António Barros na guitarra portuguesa. A data do evento está marcada para o dia 1 de Dezembro, com início às 21h, nas instalações da Casa Museu Interativa de Borba. A entrada requer um consumo mínimo de 10€ por pessoa.

Para reservar seu lugar, os interessados podem entrar em contato através do telefone +351 925 076 864 ou do e-mail: geral@emrezio.pt.


Recorde-se que a Casa Museu Interativa de Borba é um espaço cultural localizado na cidade de Borba, no Alentejo, com uma parte museológica interativa que proporciona aos visitantes uma experiência educativa e enriquecedora. Diferente dos museus tradicionais, utiliza a tecnologia e os recursos interativos para envolver o público de forma mais ativa na
aprendizagem e na apreciação das exposições. Esta sua abordagem inovadora promove a participação dos visitantes ao mesmo tempo que promove a cultura local e o património histórico e artístico da região de Borba.

Lançamento Estremus 2019 limitado a 3863 garrafas

Produzido unicamente quando os requisitos de excecional qualidade se cumprem, o produtor João Portugal Ramos acaba de apresentar a nova colheita do vinho mais emblemático da casa, numa edição limitada a 3863 garrafas. Nascido e criado à sombra do Castelo de Estremoz, o nome Estremus não resulta apenas da vontade de homenagear a origem – é também o reflexo da extrema qualidade exigida e conseguida pelo enólogo que o desenhou.

Oriundo de uma vinha plantada na encosta que viaja em direção ao castelo, o Estremus define-se como um vinho raro, desejado e de grande qualidade, próprio de colheitas tidas como excecionais, que marcam épocas e elevam referências a voos cada vez mais altos. A quinta edição deste topo de gama alentejano não é excepção, sendo que o respetivo histórico (colheitas de 2011, 2012, 2015 e 2017) já antes confirmou o seu estatuto e posicionamento qualitativo. 

Elaborado a partir de uma parcela única, de apenas um hectare e meio, localizada numa zona mais alta, a 375 metros de altitude, Estremus é um field blend de Trincadeira e Alicante Bouschet. As uvas são provenientes de uma vinha com 22 anos de idade, implantada em solo calcário com pedra mármore à superfície. Todos os fatores contribuem para que este seja o terroir ideal para fazer uma seleção criteriosa das melhores uvas que, no final, dão origem a este tinto de eleição. 

O processo de produção deste DOC Alentejo tem início numa vindima manual para pequenas caixas, de forma a preservar a qualidade da fruta. Após uma criteriosa escolha dos bagos ao chegarem à adega, as duas castas fermentam em conjunto quatro dias em lagares de mármore com pisa a pé e, de seguida, dá-se a trasfega para cuba de inox onde acaba a fermentação alcoólica. Seguem-se 12 dias de maceração pós-fermentativa. No que toca ao envelhecimento, este é feito em pipas de 300 litros de carvalho francês, durante um período de 18 meses. 

Desenhado ao sabor da mestria habitual de João Portugal Ramos, o Estremus revela-se em prova com um aroma intenso e profundo, dominado por frutos pretos maduros como cassis e amoras, complexado por aromas terciários provenientes do seu estágio em barricas. Detém um ataque suave, ao qual se segue uma evolução caracterizada pela acidez, volume e estrutura, em harmonia, o que lhe confere um final longo, persistente e de grande elegância.

Quinta da Côrte lança TNX DOC DOURO 2021

No ano da comemoração do seu 10º Aniversário, a Quinta da Côrte, em Valença do Douro, apresenta o “TNX DOC Douro 2021”, o primeiro vinho da que virá a ser uma coleção de edições especiais da Quinta da Côrte, constituída por referências monocastas de excelência, a produzir em anos únicos, com recurso a uvas das melhores parcelas da quinta, criteriosamente selecionadas por Marta Casanova, enóloga e diretora-geral do projeto. Batizado com o nome “TNX” (Touriga Nacional em Xisto), este monovarietal vem não só homenagear a casta utilizada na sua criação, a Touriga Nacional, considerada a “rainha das castas”, plantada em solo de xisto, terroir único da Quinta da Côrte, como também assinalar uma década de história do produtor do Douro, uma região especial classificada pela UNESCO como Património Mundial.

Esta nova referência premium foi criada na sequência de uma prova de lotes durante a qual Marta Casanova e o consultor francês Stéphane Derenencourt, responsáveis pela enologia dos vinhos DOC Douro, notaram que havia um vinho totalmente diferente, e que se destacava dos demais. Um vinho 100% Touriga Nacional, uma das castas portuguesas mais nobres, em solo de xisto, oriundo de uma parcela específica da Quinta da Côrte, a 504, que se encontra virada a norte, e que foi plantada nos anos 70. Após a surpreendente prova de barrica, Stéphane Derenencourt, consultor na Derenoncourt Consultants, criou o mote para que o vinho desta colheita e casta se tornasse numa referência especial, e de coleção, numa homenagem ao território que o viu nascer. O TNX DOC Douro 2021 traduz o trabalho feito pela equipa do produtor, e também toda a filosofia e essência deste terroir tão específico – e único – da Quinta da Côrte.

«Este é para nós, para toda a equipa da Quinta da Côrte, um momento muito especial. No ano em que comemoramos 10 anos deste projeto que me orgulho de dirigir, já vários foram os vinhos de grande qualidade apresentados ao mercado, bem como o nosso primeiro azeite biológico, mas este vinho, o TNX DOC Douro 2021,, criado em conjunto com a consultoria de Stéphane Derenencourt, é um produto e um projeto muito especial, que vem inaugurar uma coleção de monocastas muito exclusivos que pretendemos lançar apenas em anos únicos, como foi o caso de 2021, ano de vindima deste Touriga Nacional que agora apresentamos, e que marca da melhor forma este ano de celebrações, bem como representa o nosso tributo a esta casta, em solos de xisto, tão típica da nossa região, e particularmente, do terroir da nossa Quinta», afirma Marta Casanova, enóloga e diretora geral da Quinta da Côrte. «Este momento tornou-se mais especial ainda com o facto de termos contado com a presença de Philippe Austruy, proprietário e preconizador desta magnífica aventura que tem sido produzir vinhos aqui na Quinta da Côrte, na apresentação em que foi possível reunir toda a família Quinta da Côrte, num dia inesquecível, em que muitos marcaram presença, e testemunharam a essência deste projeto, a essência da Quinta da Côrte», acrescenta. 

A escolha desta colheita para produzir o TNX prende-se com o facto de 2021 ter sido, de um modo geral, um ano atípico e surpreendente. Se por um lado se contavam com registos de anos anteriores, muito quentes e secos, caracterizados pelo crescente impacto das alterações climáticas, este ano acabou por ser um dos mais frescos durante o ciclo de crescimento da videira e durante a vindima. As ondas de calor que se têm tornado hábito no Douro não se verificaram e acabou por ser um verão fresco e suave. Assim, não houve necessidade de apressar o corte das uvas por sinais de desidratação ou stress hídrico, mas sim, de abrandar, o que permitiu que as plantas tirassem o máximo proveito da água disponível no solo. 

Após a vindima, que se iniciou a 14 de setembro de 2021, seguiu-se a seleção manual. Toda a viticultura é de precisão, feita à mão, cirurgicamente, parcela a parcela, bago a bago, pautando sempre pela máxima qualidade. A maioria dos pés de vinha e parcelas da Quinta da Côrte são repertoriados através de uma aplicação, que permite acompanhar todo o ciclo com parâmetros muito específicos, nomeadamente a casta, a exposição, o clima, a densidade, as temperaturas, entre outros. Na adega, a filosofia é sempre a de mínima intervenção, e por gravidade, conforme foi arquitetada por Pierre Yovanovitch e Marta Casanova. Este monocasta estagiou 24 meses em barricas de carvalho francês de 500l até ao seu engarrafamento, em meados de setembro de 2023 

Pronto para prova, o TNX revela no nariz uma variedade de aromas, desde a fruta preta e o envolvente chocolate, às notas de especiarias e toques florais. Na boca apresenta um grande equilíbrio entre estrutura e complexidade, com uma acidez habilmente integrada, que realça a sua riqueza frutada e profundidade de boca. Este é um vinho que se destaca pela sua elegância, representando a expressão pura da Touriga Nacional em solos de xisto. A sugestão de harmonização recai sobre pratos quentes e de conforto, como um lombelo de porco com puré de abóbora, rosbife com batatinhas assadas. 

Para assinalar o seu 10º aniversário como produtora de vinho com o próprio nome, a Quinta da Côrte tem vindo a desenvolver diversas iniciativas ao longo de todo o ano, sob o mote dos quatro elementos da natureza – água, ar, terra e fogo – todos eles ligados de alguma forma ao mundo dos vinhos, e ao universo da Quinta da Côrte.  O lançamento do TNX DOC Douro 2021 celebra o elemento TERRA, por enaltecer este terroir tão específico, com 26 hectares de vinhas, dos quais mais de metade são compostos por vinhas velhas, o que permitiu a excelência deste Touriga Nacional. 

A par das iniciativas que pretendem comemorar os 10 anos de produção vínica nesta antiga quinta do Douro, que remonta a meados do século XVIII, a Quinta da Côrte tem os olhos bem postos no futuro, e uma visão clara do potencial que o terroir tem para que ainda haja muita história para escrever, muita tinta para correr e muito tinto (e não só…!) para provar, fruto deste Douro que ainda muito tem para contar.

De edição limitada, com apenas 658 garrafas, numeradas, em formato magnum (1,5l) – o que proporciona uma melhor evolução em garrafa -, o TNX DOC Douro 2021 está à venda (PVPR 450,00€) em algumas garrafeiras e lojas da especialidade, em Portugal e no estrangeiro.

Churchill’s anuncia novas colheitas

A Churchill’s apresentou esta semana as novas colheitas dos seus vinhos Churchill’s Estates Grafite e Quinta da Gricha Douro. Fundada em 1981 pelo enólogo Johnny Graham, que representa a 5ª geração da sua família a produzir vinho do Douro, a Churchill’s afirma-se como uma emblemática produtora de vinhos portuguesa, familiar e independente.

Ao mercado chegam Churchill’s Estates Grafite Tinto 2020, a interpretação da marca de um tinto elegante e clássico do Douro. Com cerca de 30% do lote a estagiar 12 meses em casco de carvalho francês, este vinho apresenta aromas a flores e frutos silvestres escuros, com taninos suaves e um toque de especiarias no final.

Também da linha Churchill’s Estates Grafite, são agora lançados o Touriga Nacional e o Grande Reserva 2015. O Churchill’s Estates Grafite Touriga Nacional é um vinho intenso e complexo em boca, com aromas a manjericão selvagem e notas de pimentos verdes frescos e especiarias, que espelha bem a frescura que caracteriza os vinhos da Churchill’s. O Churchill’s Estates Grande Reserva é produzido a partir de vinhas velhas da região do Douro. Um vinho robusto e complexo com sabores de fruta escura, sustentado por taninos firmes e notas de envelhecimento em madeira bem integradas. É um vinho com excelente potencial de envelhecimento. 

A linha Churchill’s Estates Grafite é produzida com castas autóctones da região do Douro, com o objetivo de expressar a riqueza inigualável deste ‘terroir’ extremo e único no mundo. O nome grafite é uma homenagem à assinatura artística dos enólogos, que se dedicam a produzir estes vinhos da forma mais natural possível.

A antecipar também a chegada ao mercado, a marca apresentou o Quinta da Gricha 2020. Produzido exclusivamente com uvas da Quinta da Gricha, este vinho expressa as características únicas deste ‘terroir’. A Quinta da Gricha é a casa da Churchill’s no Douro, no coração do Cima Corgo. Com lagares que datam de 1852, e beneficiando de uma exposição virada a norte, a Gricha produz vinhos onde o poder e a estrutura se fundem com o carácter mais selvagem e a beleza do ‘terroir’. O perfil de assinatura dos vinhos da Gricha é a vibrante combinação de frescura, mineralidade e acidez natural.

Aproveitando a ocasião, o enólogo da casa Ricardo Pinto Nunes, falou de uma vindima de 2023 bem intensa, mas com muita expectativa no resultado dos vinhos que agora envelhecem. «Na Churchill’s começamos a vindima a 23 de agosto, com os vinhos do Douro. As uvas para vinho do Porto começaram a entrar na adega no dia 1 de setembro. No início tivemos tempo muito quente e estável, mas durante o mês de setembro tivemos períodos de chuvas intensas que obrigaram a que o ritmo de corte fosse sendo constantemente adaptado em função das instabilidades climáticas»., explica o enólogo. «Mas a verdade é que estamos muito entusiasmados com o potencial dos vinhos este ano, especialmente aqueles colhidos antes da segunda vaga de precipitação mais forte».

As novas colheitas dos vinhos Churchill’s Estates Grafite e Quinta da Gricha chegam ao mercado já em novembro e podem ser encontrados em restaurantes, garrafeiras especializadas ou nos espaços de enoturismo da Churchill’s.

Quinta de Chocapalha lança Arinto Antigo

Num profundo respeito por métodos ancestrais, representativos de tradições que perduram aos dias de hoje, nasce o estreante Quinta de Chocapalha Arinto Antigo. A nova referência do já emblemático projeto de família, na zona de Alenquer, representa um regresso às origens numa região onde o Arinto fala mais alto. 

Oriundo de vinhas velhas, com idades superiores a 30 anos, e exposição a norte, o monocasta da colheita de 2020 é o resultado de um longo período experimental protagonizado pela enóloga Sandra Tavares da Silva, filha do casal produtor Alice e Paulo Tavares da Silva, que procurou explorar a versatilidade da casta branca, dando-lhe o merecido palco. 

O regresso às origens, tendo em conta o legado vitivinícola da região dos Vinhos de Lisboa, traduz-se num branco cuja fermentação ocorreu durante 28 dias a baixas temperaturas, com maceração pelicular ou curtimenta, tendo o processo terminado em barricas usadas de carvalho francês. O estágio ocorreu nas mesmas barricas durante 24 meses e em contacto com as borras finas, período ao qual se somaram mais 12 meses de estadia em garrafa.

A dedicação, tanto na vinha como no processo de vinificação, resultou num branco de cor dourada, com um nariz intenso e complexo, marcado pelas notas de petróleo, marmelo e sílex, sendo que na boca torna-se evidente a enorme frescura e densidade que andam de mãos dadas com uma textura pontuada por taninos equilibrados e persistentes. No momento da despedida sobra o final muito longo, com a acidez estruturada a sobressair e a fazer caso para memória futura. 

O Arinto Antigo, a mais recente referência da casa, em momento algum deixa de ser uma homenagem à uva que é eleição deste projeto familiar – a título de exemplo, o primeiro colheita Arinto data de 2008. O respetivo lançamento acontece ainda numa altura em que a Quinta de Chocapalha celebra 10 anos de existência de uma adega moderna de linhas direitas, erguida na paisagem vinhateira de Alenquer para se fundir e perder na paisagem.

Casa do Forno do Torre de Palma Wine Hotel junta 2 Chefs e 1 Perfumista na 7ª Edição: Miguel Laffan, André Lança Cordeiro & Lourenço Lucena

Junte-se ao Torre de Palma Wine Hotel, no dia 19 de Novembro, para mais um almoço familiar, intimista e de conforto com vinhos Torre de Palma. O Chef residente, Miguel Laffan convidou mais dois chefes para o acompanhar na cozinha. Miguel Laffan descobriu no Alentejo a beleza das paisagens naturais, dos prados e castelos, que o inspiraram a conquistar a primeira estrela Michelin desta região. Esta forte conexão e conhecimento do Alentejo fê-lo criar o PALMA – uma experiência familiar, de partilha e de bem-estar em que a genuinidade e generosidade da terra é o que sobressai. Ali, no Alto Alentejo, encontrou produtores locais de grande paixão, à volta dos enchidos caseiros, queijos puros, ou animais de pasto cuidadosamente selecionados, e assim nasceu o PALMA de Miguel Laffan, no Torre de Palma Wine Hotel. 

O Chef André Lança Cordeiro que também se dedicará a este almoço é formado pela escola francesa e inspirado pelo mundo, dono do Restaurante Essencial em Lisboa, um projeto minimalista, onde a decoração é despida de excessos e os pratos são simples, de forma a deixar brilhar o ingrediente “estrela” de cada um. Já  Lourenço Lucena é o é um nez, o único português membro da Sociedade Francesa de Perfumistas. Por defender que devíamos dar mais atenção àquilo que vemos, ouvimos e sentimos, prefere que se diga que é um sensorialista. Tem o condão de saber conjugar as coisas com harmonia. Nos perfumes que cria, concilia os aromas. Nos projetos que assina, coordena as diferentes artes. Aos 50 anos, Lourenço Lucena já organizou jantares com ementas à medida de um odor, criou perfumes para as noivas de Santo António e, recentemente, desenvolveu outro para o restaurante Belcanto, o duas Estrelas Michelin de José Avillez – além de ter a sua Acqua di Portokáli, inspirada nas laranjas do Algarve.

Para mais informações e marcações contacte-nos pelo e-mail reservas@torredepalma.com ou 245 038 890. Os lugares são limitados e sujeitos a reserva.

Madeira e Açores debatem o Enoturismo insular, em formato online, nos próximos Fóruns Regionais de Enoturismo APENO – Ageas Seguros

A Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO) e a Ageas Seguros, em parceria com as Comissões Vitivinícolas Regionais nacionais (CVR), continuam a sua caminhada em prol do Enoturismo, abrindo as portas aos agentes económicos das várias regiões vitivinícolas portuguesas para se debaterem os problemas e as soluções num setor que cresce de ano para ano a nível nacional. São os Fóruns Regionais de Enoturismo que têm viajado por vários pontos do país. Depois dos dez primeiros e bem sucedidos fóruns que decorreram na região de Lisboa, na região do Tejo, na região de Setúbal, na região do Alentejo, na região do Algarve, na região do Dão e da Bairrada, na região dos Vinhos Verdes e de Távora-Varosa, na região do Douro e Trás-os-Montes e na região da Beira Interior, seguem-se os arquipélagos da Madeira e dos Açores como protagonistas dos próximos Fóruns Regionais de Enoturismo. É já nos próximos dias 21 e 22 de novembro, respetivamente, em formato online, via Zoom. 

Descentralizar tem sido a palavra-chave da APENO e da Ageas Seguros para se fazer mais e melhor pelo Enoturismo em Portugal. Por isso, a missão, desta vez, é abrir portas a ciclos de debates, em que o foco é discutir os pontos fortes e fracos do enoturismo nacional, com o intuito de se encontrarem soluções para fazer crescer ainda mais um setor já de si em franca expansão, mas com muito mais ainda para dar em território português.

Como primeira associação nacional dedicada em exclusivo ao setor, a APENO, em parceria com a Ageas Seguros, convida assim os agentes económicos das várias regiões vitivinícolas nacionais para debaterem o Enoturismo no mesmo palco, em sessões abertas ao público em geral. A APENO viajará de terra em terra para ouvir os principais problemas das diversas regiões e para encontrar, em conjunto, novas abordagens para se fazer o melhor Enoturismo.

«É com muito entusiasmo que nos juntamos, mais uma vez, a uma iniciativa com a APENO. Queremos reforçar o nosso posicionamento no setor de Enoturismo, junto destes profissionais, contribuindo para um setor mais seguro e sustentável. É nosso compromisso estar presentes na vida das Empresas de uma forma relevante, próxima e emocional», reforça Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal.

Objetivo: criar bases sólidas para o Enoturismo

«A APENO – Associação Portuguesa de Enoturismo nasceu há apenas dois anos mas já reúne entre os seus associados os melhores players do Enoturismo a nível nacional, sendo que continuamos a crescer todos os dias. Fala-se muito de Enoturismo, mas ainda ninguém tem definições nem números que ajudem a compreendê-lo, entre outras questões que têm de ser debatidas. E, obviamente, a APENO tem estado focada em resolver estas questões e em criar bases sólidas de trabalho para que Portugal seja considerado uma região de referência no Enoturismo a nível mundial», afirma Maria João de Almeida, a Presidente da APENO.

«Obviamente, isso passa também pela atenção que queremos dar a cada uma das regiões nacionais, onde iremos identificar e debater os problemas existentes no Enoturismo, tentar apresentar soluções e dar a conhecer o trabalho que temos feito desde que nascemos. Nestas sessões, que fazemos em conjunto com a Ageas Seguros, nossa empresa parceira, e com as CVRs de cada região, ainda teremos uma sessão de formação relacionada com a Prevenção e Gestão do Risco como chave de eficiência do Enoturismo, assim como uma mesa redonda que irá reunir agentes económicos com espaço para debate. Tenho a certeza que o resultado será muito positivo», remata Maria João de Almeida.

O décimo primeiro e décimo segundo destes Fóruns Regionais é assim dedicado às ilhas da Madeira e dos Açores, nos próximos dias 21 e 22 de novembro, respetivamente, pelas 14h30, em versão online, via Zoom (o link será enviado na altura da inscrição). 

«Os Açores possuem um património vitivinícola ímpar que advém de uma longa tradição ligada a esta atividade. O Enoturismo é a forma mais autêntica de conhecer e viver esse património que mereceu, em 2004, distinção pela UNESCO. Neste contexto, iniciativas como o Fórum Regional de Enoturismo, que debatam e reflitam sobre esta importante atividade são de grande importância para a CVR Açores», como afirma Vasco Paulos, Presidente da Comissão Executiva da CVR dos Açores. 

Esta são duas sessões de trabalho onde se irá debater o Enoturismo da região da Madeira e dos Açores, com o seguinte programa:

  • 14h30 – Abertura de portas e receção dos convidados.
  • 15h00 – Apresentação da Associação Portuguesa de Enoturismo APENO (missão, vantagens e atividades) – Membros da Direção da APENO 
  • 15h45 – Sessão de sensibilização: Prevenção e Gestão do Risco como chave de eficiência do Enoturismo – Francisco Erse – Responsável PME & Corporate do Grupo Ageas Portugal.
  • 16h30 – Apresentação do Guia de Enoturismo da APENO (um projeto já em desenvolvimento que se pretende afirmar como o guia de Enoturismo de referência a nível nacional e internacional) –  Adelino Abrantes – Consultor Comercial e Editorial APENO.
  • 17h00 – Debate: Reflexões de Enoturismo: As necessidades do setor – uma breve conversa acerca dos principais desafios da região para o enoturismo na região da Beira Interior.

Oradores da Madeira:

●                   Ana Vieira Soares – Responsável de Enoturismo da Madeira Wine Company; 

●                   Dorita Mendonça – Diretora da Direção Regional do Turismo da Madeira; 

●                   Ricardo Diogo Freitas – Diretor-geral da Vinhos Barbeito. 

Oradores dos Açores:

●                   Carmen Neves – Gestora de Enoturismo da Picowines; 

●                   Judith Saavedra – Diretora de Enoturismo da Azores Wine Company;

●                   José Toste – Vogal na Estrutura de Sustentabilidade do Destino Turístico dos Açores – Direção Regional do Turismo dos Açores; 

●                   Vasco Paulos – Presidente da CVR dos Açores. 

 Todos estes momentos terão espaço para perguntas e respostas dos participantes, com a moderação de Maria João de Almeida, Presidente da APENO. 

Para participar nestes Fóruns Regionais, pode fazer a sua inscrição através do site da APENO

Fórum Regional de Enoturismo da Madeira: https://enoturismodeportugal.pt/madeira-21-de-novembro/ 

Fórum Regional de Enoturismo dos Açores:https://enoturismodeportugal.pt/regiao-dos-acores-22-de-novembro/  

Muito em breve serão divulgadas as datas dos próximos fóruns regionais, com o objetivo de criarmos, em conjunto, um país de referência de Enoturismo a nível mundial. 

Mais informações:
Vanda Lança Alves – 960 481 009
Carolina Sobreiro – 964 716 968
apeno@enoturismodeportugal.pt

Caves Cockburn’s convidam 50 pessoas a sentarem-se “A La Mesa”

O convite está lançado. Pelo terceiro ano consecutivo, as Caves Cockburn’s – reconhecida casa de vinho do Porto, detida pela família Symington – voltam a abrir portas a 50 pessoas para um jantar exclusivo, numa iniciativa que conta com a parceria do chef argentino Maurício Ghiglione, do restaurante Belos Aires. Repetindo a fórmula da edição do ano passado, os jantares “A La Mesa” vão ser “a quatro mãos”, contando com a presença de mais quatro chefs convidados. A iniciativa decorre nos dois últimos fins de semana de novembro, dias 17, 18, 24 e 25. 

Sempre com a presença do chef Maurício, cada jantar “A La Mesa” contará com um convidado diferente, criando assim um menu que só será revelado em cada noite da iniciativa. Integrando um momento inicial, em que são servidos os aperitivos e o couvert, o jantar continua depois, numa mesa corrida para 50 pessoas, no coração daquele que é o maior armazém de envelhecimento de vinho do Porto de Vila Nova de Gaia. Os comensais têm assim a oportunidade de degustar um menu – de cinco momentos –, num espaço com mais de 10.000 balseiros de carvalho. Os pratos serão acompanhados com vinhos do portefólio da Symington, havendo, claro, espaço para a degustação dos Portos da Cockburn’s.  

André Pinto Batista, do restaurante Lessa, é o primeiro chef a entrar em ação nos jantares “A La Mesa”, apresentando o seu menu no dia 17. No dia seguinte, é a vez de Aurora Goy se apresentar aos comensais – chef que nasceu e cresceu em França, mas que conta com raízes no Minho e Douro –, chegando diretamente do restaurante Apego. Já no segundo fim de semana da iniciativa, Pedro Braga, do restaurante Mito, e Angelica Salvador, do Indiferente, tomam as rédeas da “cozinha” improvisada que será criada nas Caves Cockburn’s. 

Sobre os jantares “A La Mesa”, Andrew May, responsável pela marca Cockburn’s, sublinha o espírito de partilha e convívio que imperaram nas últimas duas edições: “além da experiência gastronómica fantástica, tem sido incrível ver uma mesa com 50 pessoas, sendo que muitas delas chegam em grupos de dois ou três elementos e saem com novos amigos, no final da noite”. O responsável adianta ainda que “este tipo de iniciativa se alinha totalmente com a personalidade da Cockburn’s, uma vez que para nós o lado mais interessante do vinho é precisamente as pessoas com quem o degustamos”. Os bilhetes para iniciativa já estão disponíveis no Eventbrite, com o valor de 70 euros por pessoa (ao qual acresce a taxa de serviço da plataforma).

Adega da Vidigueira com programa de Enoturismo animado

Em Novembro, celebra-se o mês do vinho na Vidigueira. Durante todo o mês, a adega propõe uma descoberta de saberes de outros tempos, uma viagem imersiva pelo genuíno Alentejo, despido de pretensões. O mote principal é a abertura das talhas e a prova do vinho novo. O vinho de talha, produzido com uvas provenientes de vinhas centenárias, as mais antigas da zona, é o centro das atenções, já que é produzido através de uma técnica desenvolvida pelos romanos e trazida para Portugal há dois mil anos, tornando-se num símbolo maior do Alentejo. 

A programação durante todo o mês é variada, destacando-se 4 momentos: A 4 de Novembro, iniciam-se as festividades com a abertura do espaço de enoturismo em Vila de Frades, a Taberna dos Arcos. Neste dia, às 17h, destaca-se a abertura da talha mais antiga, datada de 1656. Ao som de cânticos alentejanos do Grupo Coral da Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito, será servido o vinho novo, acompanhado com petiscos regionais.

No dia 11 de novembro às 18h, irá decorrer na Casa das Talhas, o tradicional Magusto de São Martinho. A 14 de novembro, celebra-se o dia Mundial do Enoturismo, que se assinala no 2º Domingo de novembro. Neste dia especial, todas as visitas à Casa das Talhas e provas de vinho de talha são gratuitas. A 18 de Novembro, no âmbito da 20º Edição do Enóphilo Wine Fest, que terá lugar no Porto, a adega terá uma prova especial: «Sabor com história: Vinho de Talha DOC Alentejo», onde será possível provar uma seleção restrita de vinhos elaborados com este método ancestral.

A Taberna dos Arcos irá funcionar todos os fins-de-semana, entre 4 de N ovembro e 10 

de dezembro, nos seguintes horários: sexta-feira, das 18h – 22h, sábado das 11h – 22h e 

domingo das 11h – 20h. Há sempre petiscos regionais prontos a servir e todos os sábados 

um grupo coral diferente a animar e a tornar esta visita ainda mais especial. Durante todo o mês é, ainda possível reservar a Casa das Talhas para eventos de abertura de talha em grupo.

Castanhas e Prova do Vinho Novo na Quinta de Santa Cristina

Para aproveitar o verão de S. Martinho, a Quinta de Santa Cristina celebra a tradição do Magusto, onde se comem as castanhas assadas e se prova o vinho tinto novo. O evento irá realizar-se no dia 11 de novembro de 2023, pelas 15h, na Quinta de Santa Cristina – Rua de Santa Cristina, 80 – Veade, 4890-573 Celorico de Basto.

A actividade começará com uma visita guiada à adega, na qual os participantes poderão conhecer o processo de vinificação desde a zona de receção das uvas, passando pelos tradicionais lagares de pedra, pela zona de cubas e fermentação, terminando na área do engarrafamento e rotulagem.

Depois de conhecer o processo de produção, seguir-se-á um lanche regional composto por broa, presunto, chouriço, queijo, compota, rissóis, bolinhos de bacalhau, panados e, como não poderia faltar, as habituais castanhas assadas na tradicional fogueira. Para acompanhar, os visitantes poderão servir-se do vinho tinto novo diretamente da cuba e de outros vinhos Quinta de Santa Cristina já engarrafados.

O preço da atividade é de 15 euros por adulto, 8 euros para jovens dos 5 aos 17 anos e gratuito para crianças até aos 4 anos. As inscrições são obrigatórias e deverão ser efetuadas até ao dia 10 de novembro de 2023 no nosso Website: https://www.quintadesantacristina.pt/enoturismo

Outros contactos: E-mail: enoturismo@quintadesantacristina.pt; Telefone: +351 912 527 396 (Chamada para rede móvel nacional)