Casa Relvas lança Nova colheita de Herdade de São Miguel Xutos e Pontapés

A  Casa Relvas apresenta nova colheita do vinho Herdade de São Miguel Xutos & Pontapés, um vinho que, a par das edições especiais que têm sido lançadas para assinalar datas comemorativas dos ícones do rock português, é fruto desta parceria com mais de 10 anos do produtor alentejano e da banda portuguesa. Com uma produção de 5.000 garrafas, este é um vinho imperdível na garrafeira de qualquer fã dos Xutos & Pontapés, mas também de todos os apreciadores de bom vinho e boa música.

Neste vinho mais ‘artístico’, à música junta-se a ilustração, num rótulo desenhado por Maria Reis Rocha, ilustradora portuguesa que andou pelo mundo a aprimorar a sua arte, que podemos ver – e temos visto ao longo dos anos nesta parceria – em todos os rótulos ou contrarrótulos do vinho Herdade de São Miguel Xutos & Pontapés. 

«Esta parceria com os Xutos tem sido para nós um enorme prazer. Reforçar anualmente, já há 12 anos, esta parceria, e juntar os nossos vinhos à música e aos músicos mais emblemáticos do nosso país é uma excelente forma de valorizar e saborear o que é nosso. Esta colheita de 2020 da Herdade de São Miguel é sem dúvida digno de um brinde à cultura e tradição portuguesas» – afirma o produtor Alexandre Relvas.

Alicante Bouschet, Aragonez e Touriga Nacional são as três castas que compõe este vinho que estagiou seis meses em barrica, e que apresenta uma cor rubi intensa com reflexos violeta, e um aroma maduro de frutos vermelhos bem integrados com notas de especiarias e balsâmico. Ideal para acompanhar cozinha mediterrânea em geral, harmoniza particularmente bem com massas, borrego, carnes brancas e queijos de pasta mole, apresentando um paladar equilibrado, redondo, com uma boa estrutura de taninos bem polidos.

Tal como a música atravessa gerações, o vinho também é um bom motivo para criar memórias entre amigos e família, e viver e reviver bons momentos de convívio, e é esta a essência desta parceria criada em 2009. Um brinde à (boa) música e ao (bom) vinho!

Churchill’s reabre Jardim e 1982 Bar

A Churchill’s reabriu o 1982 Bar no jardim das Caves em Gaia. Com uma vista ímpar para o rio Douro e para a cidade do Porto, o espaço conta com um wine bar e uma zona lounge, rodeados por natureza e pelo impressionante mural da artista Kruella d’Enfer – um trabalho que celebrou os 40 anos da Churchill’s em 2021. 

O 1982 Bar, no jardim da Churchill’s, está aberto de sexta-feira a domingo, entre as 13h e as 20h, e permanecerá em funcionamento até ao dia 5 de outubro. À semelhança dos anos anteriores, servirá cocktails originais, com base de vinho do Porto, inspirados em referências clássicas. Para uma tarde de convívio, a Churchill’s sugere o seu Porto Branco e Tónico com um twist da casa; o JLG Boulevard, em homenagem a Johnny Graham, fundador e enólogo principal da casa; a ‘Miguelada, um twist num clássico mexicano em parceria com a marca de cerveja artesanal OPO74; ou o best-seller Gricha Mule, uma homenagem ao coração da marca no Douro – a Quinta da Gricha – num cocktail refrescante que remete para a frescura dos vinhos ali produzidos.

Há também opções de vinhos do Porto e Douro a copo, como a gama Grafite ou o icónico Churchill’s Dry White Port, um vinho do Porto branco seco envelhecido em média 10 anos, super refrescante e ideal como aperitivo num fim de tarde.Para acompanhar, estarão disponíveis aperitivos salgados, tábuas de queijos e charcutaria, e tábuas de húmus e vegetais.

O jardim conta com mesas e bancos, mas o amplo espaço relvado é particularmente convidativo nos dias de calor que se avizinham. Quem desejar pode trazer toalhas ou comprá-las no bar, e o cenário deslumbrante, apreciado ao sabor de um cocktail da Churchill’s, trata do resto.

Ao longo da temporada, a Churchill’s vai preparar um calendário de entretenimento, entre música ao vivo e DJs convidados. Estão também programadas ações pop-up, como parcerias com espaços gastronómicos de referência na região. É só estar atento às redes sociais da marca para marcar presença.

«O 1982 Bar é um espaço muito especial. A localização nos jardins das nossas Caves de vinho do Porto, em Gaia, atribui-lhe um espírito próprio. É uma união de um espaço cheio de história que nos une ao Douro, mas é sobretudo um local moderno, fresco, em que a natureza abundante e a explosão de cores do mural da Kruella nos convidam a tardes bem passadas com um cocktail ou um copo de vinho na mão com vista para a cidade do Porto», refere Zoe Graham, Head of Marketing and Sales da Churchill’s.

O 1982 Bar abriu pela primeira vez em 2020 como um espaço de proximidade com a natureza e que proporciona um local único para desfrutar dos vinhos do Douro e Porto da marca. A data do primeiro vinho do Porto vintage declarado da Churchill’s – o Churchill’s 1982 Vintage Port – foi a inspiração para o nome.

As Caves da Churchill’s estão, também, abertas para visitas e disponibilizam provas guiadas em inglês, português, francês e espanhol, de segunda-feira a domingo, por marcação.

Diogo Campilho será o novo Diretor de Enologia da Aveleda

Licenciado em Enologia pela Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro e com uma pós-graduação Gestão pela Nova School of Economics, tem 20 anos de experiência no setor dos vinhos, tendo feito 3 Vindimas na Austrália, na região do Hunter Valley antes de ingressar o projeto familiar da Quinta da Lagoalva. Lá aprendeu, cresceu e desenvolveu as suas competências profissionais, tendo passado pelas áreas de viticultura, enologia e comercial da Lagoalva.

A partir de 23 de maio, abraça o projeto Aveleda como Diretor de Enologia onde terá a responsabilidade de supervisionar a equipa de Enologia que se distribui por quatro regiões vitivinícolas de Portugal, sendo elas Vinhos Verdes, Douro, Bairrada e Algarve.

A Aveleda – Onde os Sonhos se Cultivam foi fundada em 1870 por Manoel Pedro Guedes na Quinta da Aveleda, em Penafiel. Hoje nas mãos da quinta geração, a Aveleda S.A. é o maior produtor e exportador de Vinho Verde em Portugal, estando presente em mais de 70 países com a sua extensa gama de produtos. Produtor de marcas como Casal Garcia, Aveleda, Adega Velha, Quinta Vale D. Maria, Quinta d’Aguieira e Villa Alvor, a Aveleda S.A. celebrou em 2020, 150 anos de uma história de família e de inovação. 

André Cruz, é o novo Chef executivo do Altis Belém Hotel e do Restaurante Feitoria

André Cruz, é membro da equipa inicial do Feitoria, onde entrou com 21 anos, assistiu ao nascimento e à consolidação do restaurante no panorama nacional. Formado pela Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, já faz parte da equipa do Feitoria desde 2009, ano da abertura, e antes já tinha passado pela Cozinha do antigo Vírgula, do Chef Bertílio Gomes, e do Bica do Sapato.

Durante quase um ano, decidiu fazer uma pausa e embarcar numa aventura gastronómica pela América do Sul, onde passou pelas cozinhas dos conceituados restaurantes Gustu com a Chef Kamilla Seidler, na Bolívia e Boragó, o melhor do Chile, segundo o guia The World’s 50 Best Restaurants do Chef Rodolfo Guzmám. 

De volta a Portugal, em Março de 2015, regressa à cozinha do Restaurante Feitoria a convite de João Rodrigues para Souschef, trazendo na bagagem uma maior consciência da importância da sustentabilidade, da proximidade com os produtores, do contacto e do respeito pelo produto na sua essência — conceitos que aprofundou e partilhou no dia a dia, lado a lado com o Chefe João Rodrigues e equipa. 

André Cruz, que nos últimos sete anos foi o braço direito do Chef João Rodrigues, que anunciou a sua saída no passado dia 22 abrilpassa hoje a assumir a liderança do restaurante para «fazer uma transição tranquila, assumir a mudança com naturalidade e trazer para o restaurante as suas próprias vivências “. Para André Cruz “o Restaurante Feitoria sempre foi um espaço de oportunidades, e neste momento chegou a sua, que irá agarrar com muita responsabilidade, respeito pelo caminho feito e ao mesmo tempo dar passos sólidos para consolidar também a sua própria identidade, num restaurante que se quer de autor “.

Vai ser lançado no Restaurante Feitoria um novo Menu de nome Semente com 7 e 9  passos, assim como as duas versões vegetarianas. Um Menu que nas palavras do Chef “privilegia a qualidade e sazonalidade dos produtos, sempre que possível com produtos biológicos certificados de pequenos produtores, onde o equilíbrio entre o uso da proteína de origem animal e vegetal se mantêm “ 

Quanto aos outros espaços gastronómicos do Hotel, a Cafetaria Mensagem volta a estar aberta aos almoços de segunda a sábado e continua o já famoso Brunch de Domingo. O 38º41’ Gastrobar vai retomar as DJ Sessions às sextas, sábados e domingos das 15h00 às 21h00 e está aberto todos os dias das 11h00 – 24h00 com um menu de bebidas, cocktails e comidas servido todo o dia.

André Cruz é um apaixonado pela natureza e gosta verdadeiramente de meter as mãos na terra, dai que tenha como hobby a apicultura, apesar de ser altamente alérgico a abelhas, com uma criação de 27 colmeias, bem como uma horta biológica e criação de animais, numa propriedade familiar na margem sul, onde passa grande parte do seu tempo livre. Outra paixão é ser por natureza um recolector, quer sejam frutos como amoras silvestres ou espargos selvagens e todo o tipo de ervas comestíveis.

Recorde-se que o Altis Belém é um dos hotéis que mais recebe produtores que ali encontram um Porto Seguro para apresentar os seus vinhos ou para desenvolver acções de enoturismo urbano junto de enófilos com paladar exigente. 

Évora Wine regressa com a maior edição de sempre

Depois de dois anos sem se realizar por força da pandemia, o maior evento de vinhos do Alentejo regressa com uma programação cheia de novidades. A 7.a edição realiza-se a 26, 27 e 28 de maio, em Évora, e junta vinho, petiscos, cultura e turismo alentejanos naquela que será a maior edição de sempre com 200 vinhos em prova, 40 produtores associados, um número recorde, e a estimativa de receber mais de 7 mil visitantes. 

O Évora Wine surgiu pela primeira vez em 2014 e pretende dar a conhecer o melhor do Alentejo – desde vinho ao turismo, passando pela cultura e pela gastronomia. O evento realiza-se na capital alentejana, mas espelha a diversidade de toda a região, do baixo ao alto Alentejo. 

O Évora Wine tem entrada livre e o copo com suporte (bolsa) para um mais cómodo transporte tem o custo de 9 euros. 

A 7a edição do maior evento de vinho do Alentejo tem como parceiros o Turismo do Alentejo, a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), a Confraria dos Enófilos do Alentejo e a Câmara Municipal de Évora. 

A sessão de abertura do Évora Wine está agendada para as 16h30 na Rota dos Vinhos do Alentejo, um espaço de excelência do enoturismo da região. A iniciativa vai contar com uma palestra sobre sustentabilidade, uma vez que o Alentejo foi a primeira região vitivinícola nacional a lançar, em 2015, um programa de sustentabilidade e a única a atribuir o único selo de produção sustentável do país, já em 2020. A conferência estará a cargo de Francisco Mateus, presidente da CVRA.

Cerejas e vinho na Quinta da Fonte Souto

O Centro de Visitas da Quinta da Fonte Souto criou uma nova proposta para celebrar a época da cereja e a chegada dos dias mais quentes. Além dos programas habituais, retomados com a reabertura do espaço, em abril, os visitantes podem, entre 23 e 29 de maio, desfrutar da experiência da apanha da cereja, colhendo os frutos diretamente das cerejeiras da Quinta para comer no local ou até mesmo para levar para casa. Com o mote ‘um outro vagar’, o Centro de Enoturismo detido pela Symington Family Estates, situado em Portalegre, introduz assim uma nova atividade a pensar em todos aqueles que procuram momentos únicos em contacto direto com a natureza.

Como parte das propostas de atividades ao ar livre, há, desde abril, quatro novos percursos – três pedestres e um para bicicletas –, onde os visitantes poderão conhecer todos os recantos da propriedade e, ainda, graças à sua localização dentro do Parque Natural da Serra de São Mamede, o terroir único desta sub-região do Alto Alentejo. Combinando a paisagem alentejana com o que de melhor se faz na gastronomia local, o Centro de Enoturismo da Quinta da Fonte Souto tem também disponível uma experiência de degustação gastronómica para duas pessoas que inclui iguarias como pão rústico, chutney de cogumelos e coentros, queijo curado alentejano, paio do cachaço de porco preto, broas de bolota e ainda fruta da época. O piquenique está sujeito a reserva com 48 horas de antecedência e tem o custo de 40 euros. Está ainda disponível uma versão infantil (12€) do menu de piquenique.

Já no que diz respeito às provas de vinhos, o Centro de Enoturismo disponibiliza duas opções com vinhos produzidos na propriedade – a Prova Clássica (15 euros) – que inclui o Florão Branco, Florão Tinto e Quinta da Fonte Souto Tinto – e a Prova Premium (25 euros) – que conta ainda com o Quinta da Fonte Souto Branco e o Vinha do Souto Tinto. Há ainda uma carta de vinhos, com opções alternativas como o Rosé 2020 – o primeiro da propriedade, e da Symington – e o recentemente lançado Quinta da Fonte Souto Alfrocheiro, o primeiro monovarietal produzido na propriedade, que acaba de ser distinguido como o melhor do ano na categoria Melhor Varietal Tinto do Concurso Vinhos de Portugal, organizado pela ViniPortugal. Para acompanhar, não podem faltar as tábuas de queijos ou enchidos, azeitonas ou amêndoas torradas, entre outros.

O Centro de Enoturismo da Quinta da Fonte Souto pode ser visitado todos os dias da semana, das 10h00 às 19h00. Aconselha-se a reserva antecipada através de contacto telefónico (910 104 292) ou por e-mail (reservas@fontesouto.com). Mais informações podem ser consultadas através do site www.fontesouto.com.

Primeiro livro da Associação Amigos de Ventozelo chega esta semana às bancas

Foi lançado, no dia 14 de Maio, com o jornal Público o livro «Denominações de Origem Porto e Douro: coexistência e governança», o primeiro de uma compilação de sete cadernos decorrentes da análise dos mais diversos temas sobre o Douro, levados a debate na Quinta de Ventozelo. Esta é uma iniciativa que resulta do programa ‘Artes & Ideias em Ventozelo’ para o biénio 21-22, um projeto da associação Amigos de Ventozelo, e que tem como objetivo primordial a promoção, divulgação e defesa da Quinta de Ventozelo e do Douro, das suas belezas naturais, produtos e recursos, através da intervenção artística e do debate de ideias sobre a região. 

Em plena celebração do vigésimo aniversário do Douro Vinhateiro a Património Mundial da UNESCO, o programa ‘Artes & Ideias em Ventozelo’ divide-se em dois eixos específicos, que se pretende que sejam criativos e provocadores. De um lado, as ‘Artes’: entre 2021 e 2022, serão inauguradas um total de seis exposições com curadoria de Manuel Novaes Cabral (que assume também a presidência da Direção da associação Amigos de Ventozelo) e de Nuno Faria. Estas intercalam sempre um artista plástico consagrado (como, por exemplo, Sobral Centeno ou Graça Pereira Coutinho), que apadrinhará de seguida o convite a um artista mais jovem (entres outros, Luísa Mota). A par das ‘Artes’, as ‘Ideias’, que se materializam na realização de sete debates ‘Conversas em Ventozelo’, relacionados com o Douro e o seu futuro. Para cada tema é convidada uma personalidade académica para relatar o ‘estado da arte’, abrindo-se depois o debate aos participantes convidados destas conversas, que se têm realizado em Ventozelo desde a primavera de 2021. A síntese dos debates é da responsabilidade do Professor Luís Valente de Oliveira que, além de ter o papel de coordenador e relator das Ideias, desempenha também as funções de Presidente da Assembleia geral da associação Amigos de Ventozelo. O resumo de cada discussão levada a debate é depois publicado num caderno temático, onde se podem também encontrar as ideias chave da reflexão conjunta feita para cada tema. É assim que nasce o livro ‘Denominações de Origem Porto e Douro: coexistência e governança’, o primeiro de sete títulos que serão editados e distribuídos ao longo dos próximos meses juntamente com o jornal Público. No final, será ainda produzida uma caixa que permitirá agrupar a coleção dos sete cadernos de Ideias. O preço unitário é de €2,90 (sobre o valor da compra do jornal), e estarão à venda em exclusivo com o Público. 

TÍTULOS DOS SETE CADERNOS: 1. Denominações de Origem Porto e Douro: coexistência e governança; 2. Demografia e desenvolvimento regional – política de imigração para o Douro; 3. Património Mundial 20 anos depois – história, cultura e património do Douro; 4. Sustentabilidade ambiental, económica e social do Douro; 5. Promoção e internacionalização das marcas e do território do Douro; 6. Qualificação e Inovação no Douro; 7. Os desafios da nova economia para o Douro.

Graham’s lança PortoSingle Harvest Tawny 1997

A Graham’s – reconhecida casa de vinho do Porto, detida pela Symington Family Estates – acaba de lançar o Porto Single Harvest Tawny 1997. Sob a designação ‘The Apprentice’, este é o mais recente lançamento a integrar a trilogia de Portos Single Harvest Tawny ‘Cellar Master’, que inclui, também, o ‘The Artisan’ – 1974 e o ‘The Master’ – 1950. O lançamento lembra o período do início da carreira de Charles Symington, o atual enólogo principal da Graham’s e membro da quarta geração da família Symington.

Em 1997, Charles Symington deu início à sua aprendizagem, junto do pai, Peter. Trabalhando em conjunto ao longo de mais de dez anos (antes da reforma de Peter), Charles aprendeu as complexidades da enologia, antes de assumir a responsabilidade de diretor de produção na empresa familiar. Tendo a colheita de 1997 produzido vinhos excecionais, que pai e filho decidiram engarrafar como Porto Vintage, alguns deles foram também selecionados para longo envelhecimento em cascos de carvalho.

Após 25 anos de acompanhamento da evolução deste vinho, Charles escolheu os cascos restantes para engarrafamento restrito e posterior lançamento. O Single Harvest Tawny – “The Apprentice” 1997 celebra, assim, a perícia e a experiência necessárias para envelhecer os vinhos Graham’s em casco ao longo de décadas – além do conhecimento transmitido de geração em geração. O vinho apresenta ainda a frescura da juventude, em harmonia com o refinamento que advém do envelhecimento em cascos avinhados.

«Este vinho é-me particularmente próximo e marca o início do meu próprio percurso como enólogo», refere Charles Symington. «Após duas décadas e meia de envelhecimento, este vinho apresenta-se impecavelmente macio e equilibrado. Possui aromas de marmelo com notas de baunilha, caramelo suave e uva-passa. Tem ainda sabores frescos de frutos vermelhos, com acidez cítrica em pano de fundo. É uma expressão perfeita do mais novo dos três SingleHarvest Tawnies da Graham’s que constituem o ‘Cellar Master’s Trilogy’», conclui.

O Single Harvest Tawny 1997 substitui a edição de 1994, cujo último casco foi engarrafado e colocado no mercado. Refira-se, ainda, que o conjunto “The Cellar Master’s Trilogy” da Graham’s venceu o prémio “Best Design for Fortified Brand Award” na edição de 2020 do Wine Design Challenge. Disponível no mercado e também nas lojas de enoturismo do grupo Symington.

‘Em alto e bom som’: Enoturismo e música na Vidigueira

O Quinteto de Metais Alentejano, ensemble que une músicos do Baixo e do Alto Alentejo, tem vindo a ganhar protagonismo no panorama artístico nacional. O grupo é convidado do Festival Terras sem Sombra numa iniciativa do projecto ‘Onde a Vida Acontece’ com o objectivo de dar a conhecer a grande música para metais, da época barroca à vanguarda europeia e norte-americana. Após uma manhã de actividades lúdico-didácticas em torno da técnica milenar da produção do vinho de talha, a Vidigueira acolhe um concerto que promete excelência artística e muitas emoções, numa sexta-feira, dia 13, às 21h30. O palco é um espaço inédito, o histórico Mercado Municipal da vila, que se revela uma agradável surpresa primaveril.

Arte, História, Tradições, Ciência, Inovação, Natureza e Música: há de tudo um pouco disto nas actividades (de acesso livre) que o projecto ‘Onde a Vida Acontece’ promove na sexta-feira, 13 de Maio, no concelho de Vidigueira. Durante o período da manhã estão programadas duas actividades em torno do vinho de talha, um processo de vinificação desenvolvido pelos romanos que tem neste território extensos pergaminhos e, no seu município, um dos mais empenhados defensores. Neste âmbito, encontra-se a decorrer a candidatura do Vinho de Talha à classificação como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, uma forma de promover e salvaguardar a herança cultural e patrimonial ligada ao processo de vinificação artesanal do vinho de talha – incluindo as adegas, talhas, utensílios e artefactos.

Também junto dos mais novos se faz a sensibilização para este património, procurando garantir a transmissão de conhecimentos e experiências entre mais velhos e mais novos. Assim, em Vila de Frades (Espaço Gerações da Talha, às 9h30), tem lugar “Segredos do Barro: Oficina de Construção de Talhas”, actividade que ensina como se faz uma talha, isto é, as vasilhas de barro ou ânforas onde acontece a fermentação do vinho. Votadas ao abandono durante décadas, em que serviram quase exclusivamente para decoração, as talhas voltam a estar em destaque com o renascer do interesse pelo vinho de talha. Pela mesma hora, em Vidigueira, na Adega Cooperativa desta localidade, o convite é para participar “Na Morada de Baco: O Vinho – Da Uva ao Copo”, actividade onde, entre outros segredos guardados a recato, se desvendam os processos físico-químicos que transformam as uvas em vinho, sob a orientação do enólogo Vasco Moura Fernandes e da designer Ana Coutinho.

À noite, no Mercado Municipal de Vidigueira, a sugestão é o concerto ‘Em Alto e Bom Som: Música para Uma Noite de Sexta-Feira’, pelo Quinteto de Metais Alentejano. Do programa fazem parte peças de compositores como Edvard Grieg, Paul Dukas ou Daniel Speer e, em ambiente de festa, não vão faltar também os ritmos do tango, pasodoble ou valsa, escritos por alguns dos seus mais brilhantes criadores. O facto de 13 de Maio, um dia sem dúvida especial, coincidir com uma sexta-feira, oferece também o pretexto para se revisitarem as superstições e tradições alusivas a este facto e dar a conhecer, em ambiente familiar, um repertório geralmente pouco escutado entre nós.

O Quinteto de Metais Alentejano é um agrupamento de jovens músicos que partilham a paixão pela música e pelo Alentejo. Nascido em 2016, afirma-se pelas performances de cariz didáctico que realiza, com concertos para todas as idades. Tem como principal objectivo atrair novos públicos à música de câmara erudita, levando até eles uma variedade de temas conhecidos e composições escritas para este tipo de agrupamento. 

O concerto insere-se na programação “Onde a Vida Acontece”, projeto cofinanciado pelo Alentejo 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER.

BSE 2021: a exuberância do Antão Vaz e a acidez do Arinto

A colheita de 2021 do BSE – Branco Seco Especial, produzido pela José Maria da Fonseca, já está disponível. Este vinho branco regional da Península de Setúbal, produzido desde 1947, conjuga na perfeição a exuberância aromática do Antão Vaz com a acidez característica do Arinto. 

A predominância do Arinto (64%) neste blend de castas nacionais proporciona um vinho vibrante e de acidez viva, refrescante e com forte pendência mineral, enquanto o Antão Vaz concede ao BSE – Branco Seco Especial estrutura, firmeza e corpo. No nariz, este vinho branco revela aromas exóticos a ananás e maçã verde. No palato revela uma acidez viva e refrescante com notas agradáveis de fruta.  

Pensado para acompanhar refeições leves, como peixe, saladas e mariscos, o BSE – Branco Seco Especial também pode ser apreciado como aperitivo.  Disponível nos supermercados, mas também na loja de Enoturismo da Casa Museu José Maria da Fonseca. 

Sobre José Maria da Fonseca: Fundada há mais de 185 anos, a José Maria da Fonseca é um dos líderes nas áreas da produção e comercialização de vinhos de mesa e generosos em Portugal, encontrando-se as suas marcas presentes em mais de 70 países. Ao longo dos anos a demonstrar uma crescente preocupação face aos fatores ambientais, a José Maria da Fonseca orgulha-se de utilizar as melhores práticas no tratamento da vinha, na gestão dos recursos naturais, na sua preservação e conservação, tendo sido a primeira produtora de vinhos certificada nesta área, ainda antes do aparecimento das normas ambientais ISO. No final de 2021 a José Maria da Fonseca apostou na instalação de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo e concluiu com sucesso a sua certificação em sustentabilidade, segundo o referencial FAIR’N GREEN, sendo o primeiro produtor de vinho português a obter esta certificação em sustentabilidade, após uma análise e consultoria detalhadas e exigentes. 

O portefólio da José Maria da Fonseca engloba mais de quarenta marcas de grande qualidade, representativas das principais regiões vitivinícolas nacionais. Muitas delas são hoje casos de popularidade a nível nacional e internacional e autênticos emblemas do nosso País.  Este sucesso decorre do enorme investimento humano e material e de uma constante capacidade de renovação por parte da José Maria da Fonseca que, ao longo da sua história, e atualmente já na sétima geração, tem sabido preservar uma herança preciosa sem descurar a modernização, correspondendo aos padrões de exigência que os consumidores dela esperam e surpreendendo a cada passo.