Porto Dalva Colheita 2001 Edição Comemorativa

Juntando-se às comemorações do vigésimo aniversário da inscrição do Alto Douro Vinhateiro na Lista do Património Mundial como Paisagem Cultural, Evolutiva e Viva, que arrancaram recentemente, e que se deverão prolongar durante um ano, a C. Da Silva irá lançar no primeiro trimestre de 2022 uma edição limitada muito especial: o Vinho do Porto Dalva Colheita 2001.

Há 20 anos, a UNESCO reconheceu o valor excepcional e universal do Douro, cuja paisagem foi construída ao longo de séculos por gerações de povos de muitas culturas, em condições difíceis e com um esforço por vezes sobre-humano. Resultado de uma complexa alquimia entre as castas, os elementos da terra, do clima, do amor e da arte do homem, o vinho é também a expressão desta construção cultural colectiva e multisecular. 

Com enologia de José Manuel Sousa Soares, esta edição comemorativa da Dalva será limitada a três mil garrafas, resultantes dos importantes stocks de vinho do Porto em estágio nas caves históricas da C. Da Silva. O Porto Dalva Colheita 2001, cuja colheita remonta precisamente ao ano em que a região duriense foi aclamada com a distinção de UNESCO, surge assim como uma homenagem da C. Da Silva a todos os homens e mulheres que construíram e continuam a construir o Alto Douro Vinhateiro até aos dias de hoje.

Quinta de Santa Cristina sugere celebração do Dia de São Valentim entre vinhas

Fevereiro é o mês do amor e a Quinta de Santa Cristina convida à sua celebração entre vinhas. Todos os anos, a empresa apresenta um programa dedicado ao Dia de São Valentim e, este ano, a experiência traz uma novidade: uma sessão fotográfica de casal! Todos os casais que participarem na atividade terão direito a uma sessão de fotos que lhes serão, posteriormente, enviadas para poderem recordar este dia sempre que desejarem.

Winelentine Experience inicia-se com uma curta apresentação da história da Quinta, contando um pouco da sua origem e da região onde se insere. Após a breve explicação, tem lugar a plantação de uma videira, junto à qual cada casal pode deixar uma mensagem personalizada. Mais tarde, sempre que desejarem, os casais poderão visitar a sua videira e acompanhar o seu crescimento.
O próximo ponto é a vinha, onde decorrerá uma visita guiada, terminando na adega. De seguida, os casais terão a oportunidade de realizar uma sessão fotográfica, quer nas vinhas, quer na adega, num total de seis fotografias. A sessão terá a duração de, aproximadamente, uma hora e, depois, de acordo com o pacote escolhido, os casais realizarão uma degustação de espumante acompanhada por uma tábua de queijos Quinta de Santa Cristina ou um almoço regional na propriedade regado pelos vinhos Quinta de Santa Cristina.

Terminada a atividade, será oferecida uma caixa de Bombons de Espumante Bruto Tinto a cada casal.

A actividade encontra-se disponível para casais desde o dia 5 e continua pelos dias 12, 13, 19, 20, 26, 27 e 28 de fevereiro de 2022.

As reservas devem ser efetuadas com antecedência através de um dos seguintes meios: www.quintadesantacristina.pt | enoturismo@quintadesantacristina.pt | +351 912 527 396

Enoturismo e Arte no Alentejo

ALVEX é o resultado do acrónimo de AL(entejo) V(irtual) EX(tremadura), e o fruto da colaboração entre o Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida (FEA) e o MEIAC (Museu Extremeño e Ibero-Americano de Arte Contemporânea) em diálogo com a artista Maite Cajaraville. Uma exposição que estará aberta a visitas de terça-feira a domingo, a partir do dia 19 de fevereiro, no Centro de Arte e Cultura, em Évora. Quem se deslocar a Évora tem também uma boa oportunidade de visitar o enoturismo da Adega Cartuxa, pertencente à FEA, antes ou depois de visitar a exposição.  

Com curadoria de Natalia Piñuel Martín e co-curadoria de José Alberto Ferreira, o projeto artístico ALVEX é uma extensão de VEXTRE, criado pela artista extremenha para exibição no MEIAC em 2021. Apresenta-se originalmente como uma escultura concebida digitalmente onde é possível avaliar parâmetros económicos, demográficos, urbanos, de modalidade, emprego, entre outros, da região da Extremadura espanhola. A versão portuguesa acrescenta-lhe uma outra escultura dedicada ao Alentejo, também concebida e produzida por Maite Cajaraville, onde a recolha e análise minuciosa dos dados socioeconómicos do Alentejo é traduzida para uma linguagem artística que convida à reflexão sobre as condicionantes do presente e as possibilidades de futuro de uma região.

Assim, a peça física 3D e a peça virtual de realidade expandida do ALVEX, serão exibidas ao mesmo tempo, colocando os espectadores frente a duas realidades silenciosas divididas por uma fronteira. Um dispositivo de realidade aumentada (QR) acrescentará esferas de legibilidade a cada região, acesso a informações complementares e a possibilidade de inclusão dos visitantes na exposição. 

Nos dias 16, 17 e 18 de Fevereiro, alunos e professores poderão acompanhar a impressão 3D da peça, em cerâmica, e dialogar com a artista e com os restantes membros criativos da equipa sobre todo o processo de conceção e materialização. A participação é gratuita, e as marcações podem ser efetuadas através do e-mail servicoeducativo@fea.pt ou do contacto telefónico 266 748 350.

 «É preciso despertar a curiosidade pela experimentação tecnológica na sociedade e nos artistas, facilitando uma transferência tecnológica, científica e criativa para a sociedade como um todo, e promover uma mudança de mentalidade que motive o pensamento crítico sobre o meio rural e que desperte as possibilidades de sobrevivência e o orgulho em pertencer», afirma Maite Cajaraville, artista extremenha.

Já para a curadora Natalia Piñuel Martín, «falar da obra de Maite Cajaraville significa reivindicar uma das artistas pioneiras da arte digital em Espanha. A sua trajetória é um contínuo work in progress, integrando narrativas não ficcionais em diferentes projetos que trabalham em torno da media art. Uma característica fundamental ao longo de toda a sua carreira é a capacidade de reverter imaginários e condicionamentos sociais por meio da interação com o público, utilizando para isso dispositivos atuais da nossa realidade a partir dos contextos da arte contemporânea. Com VEXTRE e ALVEX dá passos mais além, construindo esculturas do futuro e criando uma Extremadura e um Alentejo expandidos que refletem os interesses e as preocupações do presente nestes territórios». A exposição poderá ser visitada de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 18h00, com entrada livre no Centro de Arte e Cultura em Évora. Para informações adicionais, consultar o site da FEA https://www.fea.pt/home

Celebrar o Dia dos Namorados na PicoWines

A Cooperativa Vitivinícola do Pico-Picowines sugere o vinho Terras de Lava Rosé 2020 para celebrar o amor na época mais romântica do ano. Terras de Lava Rosé 2020, um vinho feito de uvas das castas Syrah e Merlot, sujeitas a prensagem, apresenta uma tonalidade salmão ligeiro e um aroma elegante que combina notas de cerejas, groselha e morangos frescos com um fundo marítimo. Este vinho é a companhia perfeita para pratos leves como peixe, marisco ou sushi ou como aperitivo. O vinho Terras de Lava Rosé 2020 encontra-se disponível com PVP recomendado de 10.90€ € nas várias garrafeiras do país. 

Outra boa ideia é levar a sua carac metade a visitar a Cooperativa da Ilha do Pico, onde as actividades de enoturismo estão a ganhar cada vez mais força. Consulte as actividades em: picowines.com/enoturismo

A Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico (CVIP) nasce em 1949. pela mão de 21 fundadores. Após um período de preparação e organização, seguido de construção da sede, a Adega Cooperativa inicia a sua produção em 1961 com as castas nobres, Verdelho, Arinto e Terrantez do Pico. O primeiro vinho da CVIP, com o nome “Pico”, é lançado no mercado em 1965. Surgiram alguns obstáculos à produção de vinhos do Pico, e num contexto de querer recuperar um passado que já fora de esplendor e glória surge a cooperativa do Pico na Madalena e, em 1972 tornou-se obvio que teria de se produzir vinho também a partir de uvas tintas e de castas americanas, por questões de rentabilidade, surgem assim novos vinhos que marcam também a história do Pico. A entrada do enólogo Bernardo Cabral, em 2017, marca uma nova etapa na vida destes vinhos, pois são introduzidos os primeiros monocastas assumindo o terroir vulcânico dos vinhos do Pico. Atualmente, a Cooperativa do Pico é liderada por Losménio Goulart que se tem preocupado em fomentar o processo de produção do vinho, tornando-o cada vez mais uma referência de muita qualidade.

Beber vinho do Porto em Casa-dá-Bó!

A irreverência e a arte de fazer diferente estão nos “genes” da Cockburn’s, uma das mais reconhecidas casas de vinho do Porto, detida pela família Symington. Por isso mesmo, e com o intuito de escrever um novo capítulo na sua história, a marca acaba de abrir um bar pop-up na baixa do Porto, totalmente dedicado ao que sabe fazer de melhor: o vinho do Porto. É no número 14 da Rua Ator João Guedes que se situa a Casa-da-Bó, o novo Port Wine Bar da invicta. 

Para acompanhar os vinhos do Porto e a vasta seleção de cocktails – que terão sempre como base a bebida –, e fazendo jus ao nome, que sugere um recanto de conforto, com boa comida e bebida, o novo espaço da Cockburn’s vai ainda contar com uma carta de petiscos. Azeitonas e empanadas de alheira, frango ou de legumes são algumas das iguarias para reconfortar o estômago entre dois dedos de conversa. Já para quem preferir os doces, não vão faltar, por exemplo, pastéis de nata. 

Aberta de quarta-feira a domingo, das 16h00 às 00h00, a Casa-dá-Bó está a receber os seus clientes com uma bebida grátis. Para usufruir desta oferta basta dar a senha secreta: ‘o galo canta, o macaco assobia’. Importa ainda mencionar que o interior design do espaço foi concebido por Wilde Interiors com o objetivo de recriar o ambiente acolhedor, mas um pouco kitsch, da casa de uma avó.

Torre de Palma celebra o dia dos Namorados

O dia de São Valentim é a ocasião perfeita para ir relaxar ao Alentejo com a respectiva cara metade. Para celebrar esta data a Torre de Palma sugere o seguinte programa de enoturismo: Welcome drink na torre com vinho Torre de Palma ao pôr do sol (mediante condições atmosféricas); 1 garrafa de vinho Torre de Palma no quarto com fruta e chocolate; Jantar a dois no Restaurante PALMA com Menu Especial do Dia dos Namorados desenhado pelo Chef Miguel Laffan (disponível de dia 11 a 14 almoço e jantar, e nos restantes dias menu sob consulta; 2 Noites de alojamento com pequeno-almoço incluído; Livre acesso ao SPA (piscina interior, jacuzzi e banho turco); Visita guiada à Adega de Torre de Palma e Bicicletas para passeios ao redor da propriedade. O Programa Especial Namorados custa a partir de 510€ Euros em Quarto Duplo.

Quem quiser, pode ainda personalizar o seu programa com diferentes actividades à escolha (massagens, passeios a cavalo, provas de vinho, entre outras). Os participantes deste programa podem usufruir destas atividades com 15% de desconto.

Condições: Em noites de fim de semana (sexta e sábado) acresce o valor de 70€ euros ao programa de acordo com a tipologia de quarto selecionada. Programa válido de 11 a 20 de fevereiro 2022. Poderá cancelar a sua reserva até 7 dias antes da data de check-in, sem custos adicionais. 

Para aquisição deste programa é necessário efetuar um pré-pagamento no acto da reserva. Não é acumulável com outras promoções e válido apenas para reservas diretas com o Hotel. Para mais informações e reservas contacte a Torre de Palma  pelo emailreservas@torredepalma.com, telefone +351 245 038 890 ou WhatsApp +351 936 004 264.

Brancos do Pôpa em destaque

A Quinta do Pôpa lançou recentemente as suas novas colheitas de DOC Douro brancos – ‘Contos da Terra’ (2020), ‘Pôpa Unoaked’ (2020), ‘Pôpa Black Edition’ (2019),  e uma novidade, o ‘Pôpa Amphora branco 2018’. 

Com um perfil gastronómico, apanágio de todo o portefólio de vinhos com assinatura da Quinta do Pôpa e, agora, do enólogo Carlos Raposo, o ‘Contos da Terra branco 2020’ (€5,75) é um vinho que no aroma ressalta a fruta branca, principalmente de caroço, como alperce e pêssego. Na boca, tem uma frescura e acidez que fazem salivar por mais. Elaborado com uvas da sub-região do Baixo Corgo, conjuga cinco castas, com predominância da Viosinho (30%), à qual se junta, em partes iguais de 20%, a Gouveio e a Arinto, e com 15% cada, Folgasão e Rabigato. Já o ‘Pôpa Unoaked’ (€9,90) da colheita  um branco igualmente fresco e com a fruta enaltecida pelo estágio em inox. Com origem em vinhas com mais de 25 anos, as castas que o compõem são Viosinho (50%), Gouveio (25%), Folgasão (15%) e Rabigato (10%). Um branco que exprime aromas muito focados de fruta madura, cítrica e pêra. No palato, tem uma amplitude que preenche, aliada a uma boa acidez sempre presente. O final é longo, a adivinhar potencial de envelhecimento. 

A complexidade aumenta com o ‘Pôpa Black Edition branco 2018 (€14,20)’ um branco que resulta de uma mistura de castas, plantadas em vinhas com mais de 20 anos  em solos de granito. A vinificação é feita em lagar, com pisa a pé, e segue-se estágio em barrica. Revela aromas cítricos, fruta de caroço branca e madeira, bem casada com o vinho. Na boca, impressiona de imediato, com uma explosão de sensações. Cheio e com garra, tem uma acidez marcante e um final de boca longo. 

Por último, o  ‘Pôpa Amphora branco 2018’ (€29,90), uma novidade no portefólio da Quinta do Pôpa. Feito com uvas de Vinhas Velhas plantadas em altitude, segue os métodos antigos de vinificação, típicos dos vinhos de talha do Alentejo: maceração pré-fermentativa e fermentação com massas em ânfora, seguida de estágio em borras totais, com contacto liquido-película dentro da ânfora e estabilização natural. Estágio em ânfora com resina de pinho. É um vinho que se nota que é mais quente, que foi vindimado um pouco mais tarde e que tem mais extração, por isso mais potente e isto derivado também ao tempo que teve em contacto com as películas e com a sua oxigenação. Notas de fruta de caroço, de casca branca, tipo pêssego e alperce, assim como notas de mel, melaços e compota. Na boca, apresenta um ataque mais guloso e cheio, sendo mais volumoso que o seu antecessor e tem os amargos típicos dos vinhos que fazem maceração pelicular. Acaba longo com os amargos, que preferência o prolongamento de boca e o envelhecimento em garrafa.

JMF com programa especial para o Dia dos Namorados

Para celebrar o mês mais romântico do ano, os espaços de Enoturismo da José Maria da Fonseca – Casa Museu José Maria da Fonseca, localizada em Vila Nogueira de Azeitão, e a Adega José de Sousa, localizada em Reguengos de Monsaraz – criaram um programa especial. Até dia 28 de fevereiro, todos os casais podem usufruir de uma visita guiada, seguida de uma prova de vinhos especial harmonizada com chocolates e a oferta de uma garrafa de vinho.

O programa é válido para um mínimo de 2 pessoas e inclui visita guiada, degustação de 2 vinhos harmonizada com chocolates artesanais e oferta de uma garrafa de vinho tinto. Sujeito a disponibilidade e com reserva antecipada. Preço por casal: 35€* (IVA incluído). Marcação JMF em Azeitão. Reservas: enoturismo@jmfonseca.pt | +351 212 198 940 Marcação visitas na Adega José de Sousa: Reservas: josedesousa@jmfonseca.pt | +351 918 269 569

Gran Cruz lança decanter Porto Cruz 2011

A Gran Cruz acaba de lançar o Porto Cruz Decanter Colheita 2011. Com enologia de José Manuel Sousa Soares, trata-se de um elegante Tawny que se destaca não só pelos seus complexos aromas de mel, fruta confitada, baunilha e frutos ecos caramelizados, mas também pela apresentação premium numa garrafa decanter. Na boca, este Colheita 2011 revela-se um vinho redondo, fresco, com uma estrutura aromática e doce, persistente e suave, que harmoniza na perfeição tanto com queijos de média intensidade, como com sobremesas à base de ovos e frutos secos ou cristalizados, como o tão tradicional Bolo-Rei.

Tais características, aliadas ao design elegante da garrafa decanter em que é apresentado, tornam-no num vinho especial. Proveniente de um único ano de vindima, o Porto Cruz Colheita 2011 envelheceu lentamente em pipas de carvalho, nas caves da Gran Cruz, em Vila Nova de Gaia. Deverá ser armazenado em local fresco e seco, ao abrigo de luz, a temperatura constante. E recomenda-se que seja servido ligeiramente fresco, entre os 12º e os 13ºC, em copo apropriado. Disponível em todos os meios de grande distribuição, assim como na loja online do grupo granvinho.pt pelo PVP de 24,99€.

Conhecer a Casa do Canto

A Casa do Canto data do século XVII (1680), mas a sua história mais recente remonta aos primórdios doséculo XIX, época em que António Rodrigues e posteriormente os seus filhos António e Manuel Joaquim aumentaram de tal modo o património de vinhas na Bairrada, que numa pedra gravada na adega está a produção de vinho em 1856, que foi de 4.678 pipas e se tornou a maior adega da região.

O Manuel Joaquim, ainda que proprietário era Padre e por isso voltado para o meio Eclesiástico, enquanto António geria o património da família. Estes irmãos viviam juntos na Casa do Canto. Uma das propriedades chama-se Olival do Senhor, porque das suas oliveiras, provinham as azeitonas que posteriormente davam o azeite, para na Capela da casa iluminar ao Senhor. A Capela da casa datada de 1680, foi em 1860 consagrada ao Santíssimo Nome de Jesus. Tem no Altar a pedra de ara (que contém as Relíquias Sagradas) e um retábulo em cantaria que figura na página 61 da monografia de Anadia, atribuído ao mestre canteiro João de Ruão. Na sacristia um janelão em ferro forjado e vidro com alusões ao S.to António e uma imagem em barro vermelho pintado, das Olarias de Aveiro de meados do século XIX (1845 a 1850).

Da primeira construção restam ainda a cocheira, o pátio, o alambique e algumas construções rurais. A actual habitação, com uma bonita arquitectura, foi construída em 1903 por Afonso Joaquim, 12º filho de António. No início da 1ª República, quando os bens da Igreja foram vendidos em hasta pública, Afonso Joaquim comprou parte do Passal, onde ainda se encontra um carvalho que é considerado o carvalho mais antigo da região.

As uvas são colhidas na maturação certa, chegam à adega em caixas de transporte de uvas e são desengaçadas. Na adega os mostos são lentamente fermentados em tradicionais lagares abertos e depósitos inox fechados com frio, sendo os vinhos armazenados em vasilhas de cimento vidradas, inox e madeira.

Em 2010, inícios do século XXI, a Casa do Canto mudou de proprietário, que quis manter a tradição. A Casa do Canto é uma marca forte, com prestígio, que quer diversificar a gama, aumentar a produção, conquistar novos mercados, apostar no enoturismo, divulgar os vinhos e a hospitalidade desta terra denominada Ancas, no coração da Bairrada, em pleno respeito por todos quantos fazem parte desta longa história da Casa do Canto.