Enoturismo do Douro com mais uma aposta de excelência

Já passaram mais de vinte anos que foi fundada a Lavradores de Feitoria, um produtor duriense com cartas dadas na produção de vinho e que agora abre as portas ao Enoturismo.

Com vinte quintas dispersas pelos melhores terroirs das três sub-regiões do Douro (Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior), a Lavradores de Feitoria assume-se como um produtor de vinhos que tem um modelo de negócio inovador único no Douro, e no resto do país,  apostando fortemente numa lógica de sustentabilidade social, económica e ambiental. Fundada em Setembro 2000, sob uma liderança conjunta na gestão e uma equipa única na enologia, a Lavradores de Feitoria resultou inicialmente da união de quinze lavradores que se juntou para partilhar recursos e criar sinergias para chegar mais longe. Passados mais de vinte anos, a Lavradores de Feitoria é composta por cinquenta e três accionistas, dezasseis dos quais são proprietários de dezanove quintas, às quais se soma a Quinta do Medronheiro, comprada com o capital da empresa. É precisamente nesta quinta, situada em Sabrosa, que nasceu recentemente a nova adega destes lavradores, assim como o centro de visitas e a loja de vinhos.

A CEO Olga Martins e o director de enologia Paulo Ruão, uma dupla reconhecida pelo trabalho de excelência desenvolvido na Lavradores de Feitoria, também eles accionistas, são os rostos mais visíveis de uma equipa de profissionais que trabalha diariamente para que o projecto continue a ser motivo de orgulho para o Douro. No total, a Lavradores de Feitoria tem ao seu dispor uvas provenientes de mais de 600 hectares de vinha. O portefólio de vinhos é composto por marcas como ‘Lavradores de Feitoria’ (branco, rosé e tinto), ‘Três Bagos’ (Sauvignon Blanc branco, Reserva branco, Reserva tinto, Grande Escolha tinto e Grande Escolha Estágio Prolongado tinto), Vinha da Meruge (branco e tinto), Quinta da Costa das Aguaneiras (tinto) e o novo Vinha do Sobreiro (tinto). Tem ainda vinhos de celebração, como o ‘Lavradores de Feitoria 18 e projectos especiais e marcas para mercados específicos.

A vertente do Enoturismo, comandada por Eduardo Ferreira (na foto de entrada), nascido na região e um reconhecido profissional do sector, é composta por visita, provas e loja de vinhos. Agora, já com a estrutura, a equipa e os procedimentos cimentados, a procura é elevada, daí terem avançado – a pedido dos vários parceiros – com uma nova oferta, uma experiência chamada ‘Enólogo por um dia’. Com a duração de 2h30, permite aos visitantes criar um lote em nome próprio, resultando numa garrafa de vinho única.  A visita inicia com visita guiada à vinha, adega, linha de engarrafamento, garrafeira e sala de barricas. Segue com a prova de três vinhos tintos – Vinha da Meruge, Vinha do Sobreiro e Quinta da Costa das Aguaneiras –, de modo a perceber-se o impacto que o terroir e o tipo de vinificação têm no resultado final de um vinho. À posteriori é tempo de fazer o blend.  No final, o visitante ainda engarrafa e rotula a sua própria garrafa. No entanto, quem quiser fazer outro tipo de visitas e provas mais simples é só escolher, já que a oferta vai da simples visita guiada, às visitas com prova de vinhos e ainda uma outra experiência especial, privada, com prova de denominados ‘vinhos soberbos’.

Estas provas são o reflexo do portefólio vínico da Lavradores de Feitoria. Na prova Identidade, a ideia é partilhar a história da empresa e do seu nome, à medida que se degusta o Lavradores de Feitoria’ branco, rosé e tinto. Na prova Conceito, os vinhos eleitos são o Lavradores de Feitoria branco, o tinto e o Três Bagos Reserva tinto, todos eles de lote, em que cada um dos Lavradores aporta parte de si e do seu património vitivinícola. A prova Planalto é apenas composta por vinhos brancos, sendo das zonas mais altas e planas que têm origem as uvas do Lavradores de Feitoria branco, do Três Bagos Reserva branco e do Três Bagos Sauvignon Blanc branco. Tal como o próprio nome indica, a prova Terroir tem vinhos que espelham a região de onde saõ provenientes as uvas do Vinha da Meruge branco, do novo Vinha do Sobreiro tinto e do Quinta da Costa das Aguaneiras tinto. No patamar mais elevado, em que a prova ganha o nome de Soberbo, está a dupla de branco e tinto Vinha da Meruge, o Três Bagos Grande Escolha tinto e o Três Bagos Grande Escolha Estágio Prolongado tinto.

O centro de visitas e a loja de vinhos da Lavradores de Feitoria estão abertos de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h00. As visitas regulares acontecem de segunda a sexta-feira, às 11h00 e às 16h00. No caso das visitas privadas e da experiência ‘Enólogo por um dia’, há flexibilidade de horário, sempre em função da disponibilidade e sob marcação prévia obrigatória, que deve ser feita (e confirmada) junto do responsável de enoturismo Eduardo Ferreira, através do e-mail winetourism@lavradoresdefeitoria.pt ou do número de telemóvel 968 667 660,  até 48 horas de antecedência.

Herdade da Malhadinha Nova entre os melhores do mundo da sustentabilidade

A Herdade da Malhadinha Nova acaba de ser destacada em segundo lugar na categoria Best Use of Sustainability in Culinary, nos prémios Global Culinary Travel Awards 2022, promovidos pela associação sem fins lucrativos World Food Travel.

A World Food Travel Association anunciou os vencedores do Global Culinary Travel Awards 2022, em meados de setembro, reconhecendo a excelência e a inovação em produtos e experiências gastronómicas para viajantes. A cerimónia será transmitida online na terça-feira, 11 de outubro de 2022, às 16h, horário de Londres, Reino Unido.

Os vencedores deste ano são:

Best Emphasis on Wellness & Health in Culinary Travel

1st place – Spa Eastman (Quebec, Canada)

Runner Up – Nomads, Nature & Nurture (Lebanon)

Best Use of Sustainability in Culinary Travel

1st – Vegan Travel Asia by VegVoyages (Nepal)

Runner Up – Herdade da Malhadinha Nova (Portugal)

Best Celebration of Culinary Culture in Culinary Travel

1st – Jiranileo (Zambia)

Runner Up – Heather’s Helsinki (Helsinki, Finland)

Best Focus on Wine & Beverages in Culinary Travel

1st – HaliPuu / Campfire Baristan (Finland)

Runner Up – Cadushy Distillery (Bonaire)

Best Appreciation of Agriculture & Rural in Culinary Travel

1st – La Balade Gourmande (Quebec, Canada)

Runner Up – Conseil de l’industrie bioalimentaire de l’Estrie (Quebec, Canada)

O Global Culinary Travel Awards (primeiro chamado de FoodTrekking Awards) foi introduzido pela WFTA em 2015 para definir a referência de excelência e inovação no setor. Os prémios anuais abrem em março e os vencedores são anunciados no outono. Este ano, 10 vencedores foram escolhidos entre 131 inscrições de 27 países que se esforçaram para ganhar reconhecimento pelos seus negócios ou destino.

As viagens culinárias foram oficialmente reconhecidas como uma indústria de nicho em 2001 com a publicação do relatório «Turismo Culinário: A Colheita Oculta». Desde então, a indústria tem experienciado um expressivo crescimento tanto na quantidade quanto na qualidade de produtos e experiências para viajantes amantes de gastronomia e restauração.

Recorde-se que a  World Food Travel Association (WFTA) foi fundada em 2003 como uma organização não governamental e sem fins lucrativos (ONG) e hoje é reconhecida como a maior autoridade mundial em turismo de Food & Beverage. A cada ano, a Associação acompanha 200.000 profissionais em mais de 150 países. O conhecimento, as ferramentas e o treino da WFTA ajudam profissionais e organizações da indústria a alavancar os produtos e experiências de F&B da sua área, para ajudar a criar um forte sentido de pertença, o que aumenta a chegada de visitantes; o valor da marca do destino e a exportação dos bens de sua área. Mas informações em worldfoodtravel.org.

SOBRE A MALHADINHA: 

Nascida em 1998, fruto da enorme determinação da família Soares em produzir nas suas terras abandonadas vinhos de elevadíssima qualidade, a Malhadinha Nova de imediato se transformou também no enorme desafio de manter a sustentabilidade e o equilíbrio natural de uma propriedade singular, nunca agredida por explorações exaustivas de solos através de adubações químicas e usos de pesticidas ou plantações de qualquer monocultura intensiva ou ainda alvo de qualquer especulação imobiliária. 

Em 2008 enveredaram pela hospitalidade, com a recuperação de uma ruína transformada em turismo rural com a casa Monte da Peceguina, mas foi em 2020, em plena pandemia, que inauguraram uma nova fase do projeto hoteleiro, novas villas espalhadas pela propriedade, todas recuperadas a partir de ruínas dos terrenos. Estas villas elevaram a herdade a um projeto de luxo, nunca perdendo o foco de sustentabilidade e de futuro. 

A enorme preocupação com a necessidade de partilhar e preservar conhecimento, saberes e tradições resulta num envolvimento das comunidades locais de artesãos, músicos, artistas em várias áreas da herdade, seja nos materiais utilizados na construção e recuperação das ruínas, em elementos de decoração presentes em todas as suites e villas e que podem ser comercializados na herdade, a pedido dos clientes. Também em todas as experiências promovidas pela HMN na sua atividade turística, se incluem património imaterial de conhecimento da região no que toca a artesanato e gastronomia.

Toda a propriedade encontra-se inserida dentro da “Rede Natura 2000“. Esta zona de proteção especial criada pela Unesco em 1998 visa proteger espécies extremamente raras. As medidas de sustentabilidade e proteção ambiental abrangem diferentes práticas, como: modo de produção biológico, uso eficiente da água, recurso a ETARES biológicas, recolha de águas da chuva, aquecidas em caldeiras com lenha da limpeza dos terrenos, criação de raças autóctones em regime extensivo, pastoreio, olival tradicional, entre outras. 

A Malhadinha Nova foi um dos primeiros produtores a integrar o Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, um projeto pioneiro no país e um dos mais revelantes na Europa.

Montebelo Golfe recebe o 1.º Torneio de Golfe Casa de Santar

A 1990 Premium Wines, divisão de vinhos topo de gama do grupo Global Wines, vai promover no próximo dia 8 de outubro, no Montebelo Golfe, em Viseu, o 1.º Torneio de Golfe Casa de Santar. A prova, realizada em colaboração com o Clube de Golfe de Viseu, será individual e disputada na modalidade de Stableford, 18 buracos, prometendo um dia de animada competição num campo que se destaca entre os melhores do país.

Com esta iniciativa e a Casa de Santar, marca de vinhos incontornável do Dão, com séculos de história e tradição, a 1990 Premium Wines assume o compromisso da promoção da riqueza cultural regional, unindo-se à prática do desporto na região, contribuindo para a competição saudável ao ar livre e o convívio entre pares. O evento terminará com um jantar de gala e cerimónia de entrega de prémios, pelas 20h00, no Paço dos Cunhas, em Santar.

Segundo Marisol Benites, gestora da 1990 Premium Wines, «este exclusivo torneio é uma forma de proporcionarmos um dia de agradável convívio entre jogadores e demais convidados, ao mesmo tempo que contribuímos para promover a região do Dão e a Casa de Santar como uma das suas marcas de vinhos mais antigas e de maior prestígio».

A prova é dirigida a jogadores federados com handicap WHS válido e decorre no Montebelo Golfe, em Viseu, um campo de 27 buracos que constitui um verdadeiro desafio para todos os graus de experiência golfista. Enquadrado pelas serras da Estrela e do Caramulo, o Montebelo Golfe apresenta um cenário de 200 hectares onde, além do tojo e da urze, se destacam os pinheiros e os carvalhos, oferecendo uma paisagem de rara beleza natural.

As inscrições para esta primeira edição do Torneio de Golfe Casa de Santar estão abertas até às 15h00 de quarta-feira, 5 de outubro, podendo ser realizadas online em 1990.wine/torneio-golfe-casa-de-santar-2022, ou através do telefone 232 856 464 

Recorde-se que a 1990 Premium Wines é a divisão do grupo Global Wines que tem a seu cargo a comercialização e promoção dos vinhos single estate produzidos em Portugal que integram a oferta de marcas premium do grupo – Vinha do Contador, Casa de Santar, Encontro e Saturno. É também responsável pela gestão do enoturismo, que será uma das maiores áreas de investimento para os próximos cinco anos. 

A 1990 Premium Wines possui um portfólio rico e diversificado, de vinhos bem definidos, oriundos quer de terroirs seculares quer de vinhas mais recentes, aos quais a sabedoria e experiência das suas equipas de viticultura e enologia aplicam continuamente upgrades que lhes conferem um patamar e uma qualidade exclusiva. Os vinhos 1990 Premium Wines são uma perfeita associação das características da terra, do clima, das uvas e das pessoas que, com a sua dedicação, lhes conferem um caráter e personalidade distintos, reconhecidos pelos mais prestigiados críticos e masters of wine.

Celebrar o Outono com novas propostas de Enoturismo na Quinta do Bomfim

A Quinta do Bomfim, no Pinhão, apresenta cada vez mais propostas para que os visitantes possam não só usufruir da paisagem duriense, mas também ficar a conhecer mais sobre o terroir do Douro e sobre o vinho do Porto. Entre passeios pelas vinhas, provas de vinhos e o novo restaurante Bomfim 1896 with Pedro Lemos há muito para descobrir nesta propriedade com mais de um século de história. 

Localizada junto à estação de comboio do Pinhão (cinco minutos a pé) e a cerca de 1h30 de carro da cidade do Porto, a Quinta do Bomfim sugere que o roteiro se inicie com a visita guiada ao museu, adega e armazém antigo – espaço que terá sido concluído em 1896 e que foi projetado com um complexo sistema de asnas de madeira, onde ainda se guardam os vinhos do Porto produzidos na quinta antes de serem transferidos para as Caves de Gaia. A visita vai também dar a conhecer, além de pormenores do terroir do Douro e da história dos Symington, a adega de lagares do Bomfim, que está equipada com modernos lagares concebidos pela família no início do século XX, que representam a mais avançada tecnologia de vinificação de vinho do Porto.

Após a visita, estão à disposição do visitante provas não só de vinhos do Porto – como é o caso da Prova Clássica (17 euros), que integra vinhos como o Cockburn’s Special Reserve, Graham’s LBV e o Dow’s10 anos Tawny –, como também de vinhos DOC Douro da família, na qual podem ser degustados os vinhos Altano Branco, Quinta do Ataíde e ainda Quinta do Vesúvio (22 euros).  Para as visitas que são feitas em família, há atividades pensadas para os mais pequenos, que incluem passatempos e oferta de sumo de uva.

Para reconfortar o estômago, a sugestão é realizar um piquenique no terraço do Centro de Enoturismo, apreciando a vista para o rio Douro. O menu do piquenique, que tem assinatura do Chef Pedro Lemos, conta com iguarias como sopa fria de tomate coração de boi, carapau de escabeche, empada de galinha ou queijadas de alfazema. Os petiscos são entregues numa cesta típica de piquenique e são acompanhados por uma garrafa de Altano Branco (por cada duas pessoas) e ainda de um cálice de Porto Dow’s 10 anos ou LBV. O piquenique está disponível pelo valor de 35 euros por pessoa (deve ser reservado com 24 horas de antecedência).

A descoberta “dos segredos dos vinhos do Douro” pode continuar com um passeio pelas vinhas. Com três percursos disponíveis (mediante o grau de dificuldade), variando entre 15 e 90 minutos, os três trilhos pedonais existentes permitem ficar a saber mais sobre o solo, clima e orografia do Douro, assim como descobrir a “Coleção de Castas da Symington” – um projeto de investigação que visa salvaguardar a diversidade genética das castas do Douro, assim como estudar o seu potencial vitícola e enológico. O valor da experiência é de cinco euros, sendo que cada visitante tem direito a um mapa, um cantil de água e ainda um chapéu de palha. 

Depois de um pôr de sol no terraço, a degustar um Porto Tónico com amêndoas torradas, a sugestão de jantar é à mesa do mais recente projeto gastronómico da Symington: Bomfim 1896 with Pedro Lemos. Inserido num antigo armazém de vinhos totalmente remodelado, o espaço é uma ode à cozinha clássica e à alta gastronomia, inspirando-se nas cozinhas de família do Douro, com as de grandes chaminés e a confeção a lenha. A carta, que tem o “fogo” como um elemento transversal a todos os pratos, é complementada com os vinhos do portefólio da Symington Family Estates, assim como de produtores amigos da família (nacionais e internacionais). 

O peixe de mar, o marisco da mais alta qualidade, e as carnes de produtores nacionais (e locais) são apenas alguns dos ingredientes que vão estar em destaque no Bomfim 1896 with Pedro Lemos. Na carta do novo restaurante encontram-se sugestões como ostras, uvas e champagne; peixe do dia braseado, bivalves, lula em caldeirada; pato, barrigoule, lentilhas e cogumelos; ou mil folhas, creme fumado e caramelo salgado. O espaço está aberto de quarta-feira a domingo, das 12h00 às 23h00. As reservas podem ser realizadas através do site Bomfim1896.pt.

As restantes experiências na Quinta do Bomfim podem ser agendadas através de contacto telefónico (351 254 730 370), e-mail (quintadobomfim@symington.com) ou site www.symington.com, sendo a pré-reserva obrigatória. 

Comissão Vitivinícola Regional do Tejo celebrou 25.º aniversário e final da vindima com ‘Adiafa do Tejo’

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) acaba de celebrar o seu 25.º aniversário, efeméride que coincidiu com o tempo da vindima – ou final dela. Dois motivos que foram o mote perfeito para a realização da ‘Adiafa do Tejo’, evento idealizado há uns anos, mas adiado por força da pandemia. Num registo de alegria e descontração, a primeira edição realizou-se este Sábado, dia 24 de Setembro, no Só Rio, parque de actividades recentemente aberto em Valada do Ribatejo, sobranceiro ao rio que dá nome à região. Ainda sem data, este evento promete voltar para a despedida da vindima de 2023.

Em algumas regiões vitivinícolas, ‘Adiafa’ é o nome que se dá ao evento de final de vindimas, onde produtores e colaboradores se juntam para um almoço festivo. No caso da ‘Adiafa do Tejo’, a CVR Tejo quis juntar produtores, colaboradores, família e amigos do vinho, tendo aberto o evento ao público, num programa para toda a família, entre as 16h00 e as 21h00. Degustação de Vinhos do Tejo e música ao vivo – com o projecto Eden Acústico – para os graúdos; actividades de aventura, desportos aquáticos e cocktails sem álcool para os mais novos. A tudo isto juntou-se, ainda, uma novidade com a assinatura dos Vinhos do Tejo: cocktails feitos à base de vinhos de Fernão Pires, a casta rainha do Tejo, feitos pelas mãos do sommelier Rodolfo Tristão. Com espumante, vinhos brancos, mais aromáticos ou nem tanto, e licoroso, foram três as propostas que surpreenderam – e muito! – os presentes: Tejo Tónico, Tejo Winejito e Tejo Sunset. Antes do início da ‘Adiafa’ propriamente dita, a CVR Tejo brindou os seus colaboradores com um delicioso almoço no restaurante OH!RIO, situado junto ao parque. Um caloroso momento, durante o qual os três funcionários mais antigos desta entidade tiveram direito a um presente extra. Foram eles João Silvestre, actual director-geral da Comissão Vitivinícola, mas com funções diversas de há um quarto de século a esta parte; Marco Marques e Ana Martinez, dos departamentos de certificação e qualidade e com cerca de vinte anos de casa. 

As CVR são associações interprofissionais, com o pelouro de representar a produção e o comércio do sector vitivinícola de uma determinada região. A dos Vinhos do Tejo foi instituída a 17 de Setembro de 1997, na altura como Comissão Vitivinícola Regional do Ribatejo, nome que viria a ser alterado para Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, a 24 de Novembro de 2008. É da sua responsabilidade controlar o cumprimento das regras e a certificação dos vinhos brancos, rosés, tintos, espumantes, licorosos, aguardentes e vinagres produzidos na região, com direito a Denominação de Origem do Tejo (DO do Tejo) e a Indicação Geográfica Tejo (IG Tejo).  Qualquer vinho certificado pela CVR Tejo possui o selo de garantia Tejo no seu rótulo. No seu 25.º aniversário, a CVR Tejo conta com Luís de Castro na presidência – cargo que ocupa desde o dia 01 de Maio de 2014. 

Para Luís de Castro, a CVR Tejo ‘tem como missões fomentar a certificação dos vinhos produzidos na região demarcada, aportando mais valor ao território, social e economicamente falando; ajudar na promoção dos Vinhos do Tejo, em Portugal e nos mercados de exportação, ajudando na diversificação dos mesmos; e dar à região ferramentas para que os Vinhos do Tejo tenham cada vez mais reconhecimento e notoriedade junto do consumidor. Acreditamos que, nos últimos 25 anos, temos vindo a cumprir esse propósito. Um aumento paulatino da certificação e da qualidade dos Vinhos do Tejo são a prova disso. E este é um trabalho que só é possível com um trabalho de equipa e união entre todos: elementos da CVR Tejo e produtores. É este sentido de grupo e de missão conjunta – elevando a marca Vinhos do Tejo, aqui e além-fronteiras –, que nos faz olhar para o futuro com muito entusiasmo. A nível nacional, depois do ‘Tejo a Copo’, em Março, e da ‘Vindima de Fernão Pires do Tejo’, no final de Agosto, encetámos esta “nova tradição”, que é a ‘Adiafa do Tejo’. Todos realizados na região, para a qual queremos captar a máxima atenção, achamos que é uma excelente forma de unirmos forças, nos aproximarmos como região, dos produtores trocarem impressões e de celebrarmos mais uma vindima. Que para o ano, estejamos novamente todos juntos a celebrar mais um excelente ano para os Vinhos do Tejo’.

Dia Aberto da Fundação Eugénio de Almeida está de volta!

Do Páteo de São Miguel ao Centro de Inovação Social, do Enoturismo Cartuxa ao Centro de Arte e Cultura, a Fundação Eugénio de Almeida prepara concertos, espetáculos, visitas guiadas, entre muitas outras atividades gratuitas para toda a família, no contexto do seu Dia Aberto e das celebrações do Dia Europeu das Fundações e Doadores, que se comemora a 1 de outubro. 

Évora vai ganhar ainda mais vida com a programação da 10ª Edição do Dia Aberto. Entre espetáculos para escolas, workshops infantis, yoga, corridas noturnas, tertúlias científicas, apresentação de projetos sociais e muitas outras atividades, a Fundação Eugénio de Almeida prepara quatro dias repletos de música, arte, cultura e património. 

Promovendo o talento local, no dia 30 de setembro, pelas 18h, o pátio exterior do Centro de Inovação Social vai receber Mia Lucas, artista eborense que apresentará o seu trabalho de originais, e alguns covers, num singular e intimista concerto acústico. No dia 1 vai ser possível conhecer o património da Fundação numa experiência de visita motard, iniciativa em colaboração com o HotRoads Motorcycle Club de Évora, num roteiro cultural entre o Páteo de São Miguel, o Enoturismo Cartuxa, o Centro de Arte e Cultura e a Adega de Pinheiros- um desafio para os mais aventureiros. De realçar também o concerto com Kateryna Avdysh, jovem cantora ucraniana, que apresenta o seu projeto a solo de jazz contemporâneo, constituindo-se também como um concerto-tributo à liberdade da música e da cultura ucraniana. As manhãs de sábado e domingo convidam à descoberta do valor arquitetónico e histórico do edifício onde a Adega Cartuxa foi instituída, incluindo uma prova de vinhos e azeite. À tarde, um espetáculo especial com Maria D’Alegria, Palhaça e Empreendedora Social, que apresenta um espetáculo para famílias com a certeza de que irá aumentar a Felicidade Interna Bruta de todos.

Serão dias inesquecíveis que a Fundação está a preparar para fortalecer os laços com a comunidade da região de Évora. Todas as atividades são gratuitas e mais informações e inscrições da 10ª edição do Dia Aberto e programação poderão ser encontradas no site https://www.fea.pt/diaaberto2022  ,da Fundação Eugénio de Almeida.

Lançada nova colheita de Dona Fátima

A nova colheita do único vinho branco do mundo produzido a partir de uvas da quase extinta casta Jampal, o Dona Fátima 2021 chegou ao mercado. Com assinatura do enólogo Ricardo Noronha, este vinho da região de Lisboa traduz como nenhum outro o espírito da Manzwine e coloca no mapa a pequena e histórica vila de Cheleiros. 

Dona Fátima é claramente um vinho de paixão. A sua origem remonta a 2005, quando a família Manz se instalou na pacata vila de Cheleiros. Com foral de Dom Sancho I de 1195, a atual freguesia do concelho de Mafra foi perdendo importância e dimensão ao longo da história. A Manzwine veio alterar este percurso e colocar novamente no mapa a terra que é mencionada no Memorial do Convento de José Saramago. A singularidade do Dona Fátima continua assim em 2021, com nova edição a manter viva a quase extinta uva da casta Jampal. 

O mentor deste branco muito particular, André Manz, mantém a colaboração com o enólogo Ricardo Noronha. O resultado «é a continuação de um vinho extraordinário, que é também um claro exemplo da riqueza que Portugal tem em termos de património vitivinícola». As várias edições do Dona Fátima lançadas desde 2010 têm encontrado uma enorme recetividade em Portugal e além fronteiras, com produções sistematicamente esgotadas. A qualidade e caraterísticas deste ícone da Região de Lisboa estão indissociáveis do facto deste ser o único vinho branco do mundo feito a partir de uvas da casta Jampal. Uma descoberta quase acidental que foi validada por investigadores do Instituto do Vinho e da Vinha. 

A casta Jampal terá sido abandonada devido ao elevado custo de produção e cuidados que a vinha requeria. A ligação a Cheleiros é assim ponto de partida e chegada. A presença da Manzwine é incontornável no centro histórico da vila, não só porque este é o local onde se situa a adega, mas também fruto da grande aposta na reabilitação do património local. A recuperação de vários edifícios, incluindo a antiga escola primária, é visível e convida a uma visita. Neste campo, destaque para o núcleo museológico onde um ancestral lagar mecânico nos transporta para uma viagem no tempo onde o vinho é rei e senhor.

Lançado Vale D. Maria Douro Superior branco 2021

A Quinta Vale D. Maria é reconhecida nacional e internacionalmente pela qualidade e consistência dos seus vinhos que espelham a essência do Douro.

Após o lançamento, o ano passado, do Vale D. Maria Douro Superior tinto 2020, um vinho frutado e intenso, é agora apresentado o Vale D. Maria Douro Superior branco 2021. Com uma cor cítrica límpida e brilhante, este vinho seduz pelo seu carácter aromático, com notas cítricas e de frutos brancos. Em boca, o Vale D. Maria Douro Superior branco 2021 marca pela sua cremosidade e final longo.

Os vinhos Quinta Vale D. Maria refletem o caráter único do Douro, preservando a identidade das vinhas e respeitando o terroir em que estas se inserem através de uma viticultura sustentável. O cuidado e a emoção com que são criados os vinhos DOC Douro e vinhos do Porto, que integram o seu portfolio, fomentam a partilha de experiências memoráveis.

O Vale D. Maria Douro Superior branco 2021 é um vinho ideal para harmonizar com caril de camarão, peixe ao sal ou pratos de carnes brancas.

Nova carta do Paço dos Cunhas é uma homenagem ao Verão em Santar

Localizado numa propriedade senhorial do século XVII, na nobre vila de Santar, o restaurante Paço dos Cunhas é um ícone da cultura gastronómica da região Dão-Lafões, no distrito de Viseu. Fazendo jus à sua reputação de espaço de fine dining, o Chef Henrique Ferreira e a sua equipa desenharam uma carta para o verão que homenageia a cozinha beirã e as tradições de Santar, numa reinterpretação da cozinha tradicional portuguesa que resulta em pratos surpreendentes, onde o passado e o presente se cruzam de forma inesperada.

«Quisemos homenagear as gentes e tradições de Santar, reinterpretando alguns dos clássicos da cozinha portuguesa, assim como do receituário regional, respeitando os produtos e ingredientes locais e próprios da estação, como é o caso do tomate coração de boi, o feijão verde, as nêsperas e mesmo as violetas, tão típicas nesta época. Mais do que apenas uma experiência enogastronómica, queremos que a visita ao Paço dos Cunhas seja uma viagem pelos sabores e pelas histórias guardadas ao longo do tempo nesta vila única», afirma o Chef Henrique Ferreira, responsável pela cozinha deste emblemático espaço de gastronomia no coração do Dão.

A escolhas começam nas entradas, onde se destacam as homenagens a pratos tradicionais desta época, com reinvenções das estivais Sardinhas Assadas com Pimentos, dos Peixinhos da Horta ou da Bifana no Pão, tributos aos petiscos típicos dos convívios populares de verão.  No peixe, salta à vista a Massa Fresca de Lingueirão à Bolhão Pato, o Arroz Caldoso de Polvo, ou a Caldeirada de Peixes da Nossa Costa. O trabalho de reinvenção das receitas ancestrais está presente também na carne, onde se salientam pratos que revivem sabores antigos como o Frango do Campo de Fricassé, a Barriga de Porco com Beterraba e Couve ou o Bife de Cebolada.

As sobremesas respeitam o receituário português, contando histórias muito próprias, como o “

Ananás, Violetas e Moscatel, onde a fruta dos Açores é trabalhada com o moscatel e finalizada com um crocante de violetas, a relembrar as cores e aromas das ruas de Santar no verão; o Creme Queimado de Nêspera e Chocolate, com as nêsperas apanhadas no quintal; ou a Rabanada de Sopa Dourada, inspirada num clássico da doçaria portuguesa.

São muitas mais as opções, quer à carta, quer em três menus de degustação propostos pelo Chef: o menu Origens (27,50€, ou 36,50€ com harmonização), o menu Santar (35,00€, ou 50,00€) e o menu Do Chef (57,50€, ou 82,50€). Os menus de degustação têm a opção de harmonização com os melhores vinhos do portfolio da 1990 Premium Wines, das marcas Casa de Santar, Vinha dos Amores, Encontro ou Saturno, cuja seleção pode ser aconselhada pelo escanção e chefe de sala, André João. 

Por último, uma referência à famosa Broa de Milho que é oferecida no início da refeição, amassada e cozida na cozinho do Paço dos Cunhas. Conta a história que, em tempos antigos, à massa que sobrava acrescentava-se canela e açúcar e faziam-se broas doces para as crianças no regresso da escola – a mesma Broa Doce que também está presente no cardápio, a acompanhar o café, assim como as Farturas da Feira de S. Mateus e as Cavacas de Resende, em versões aqui reinventadas.

«O Paço dos Cunhas é um dos nossos espaços de enoturismo mais carismáticos, onde aliamos o fine dining aos nossos vinhos de terroir, produzidos nas vinhas do Dão, da Bairrada e do Alentejo. A nova carta, elaborada pelos Chefs Henrique Ferreira e Alberto Correia, vem tornar as nossas experiências enogastronómicas ainda mais exclusivas e especiais», refere Vítor Castanheira, CEO da 1990 Premium Wines, empresa detentora do Paço dos Cunhas.

A nova carta do restaurante Paço dos Cunhas estará disponível até ao próximo mês de outubro e as reservas podem ser feitas através do telefone 232 945 452 ou do email reservas.santar@1990.pt. O restaurante do Paço dos Cunhas abre de terça a quinta-feira para almoço, das 12h00 às 15h00; sextas e sábados, almoço e jantar, das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h00; e domingos para almoço, das 12h00 às 16h00.

Ravasqueira lança vinho de Verão

Chama-se Ravasqueira Sauvignon Blance é um vinho branco elaborado apenas com uvas selecionadas, que combina a enologia do novo mundo com a elegância dos vinhos tradicionais do velho mundo, evidenciando concentração, equilíbrio e frescura. Um vinho ideal para esta estação, e perfeito para acompanhar pratos leves ou ser apreciado como aperitivo. 

Segundo os enólogos David Baverstock e Jorge Rosa Santos, o vinho evidencia «notas de fruta tropical, relva cortada, espargos e lima e um nariz intenso a mostrar toda a expressividade da casta». Com PVP recomendado de 6,20 Euros, é uma aposta segura para a mesa nestes dias quentes de verão. A expressividade apresentada pelo vinho combina perfeitamente com os petiscos e pratos leves próprios da estação, como saladas, frutos do mar e petiscos variados. 

A Ravasqueira tem, consistentemente, obtido grandes distinções em múltiplos concursos de vinhos, nacionais e internacionais. A Ravasqueira conta hoje com mais de 1000 medalhas nos seus vinhos nos últimos 20 anos.