Soalheiro convida à descoberta do território com novas experiências de enoturismo

Com uma localização privilegiada no centro do vale, com vista sobre o território demarcado pelas montanhas e atravessado pelo Rio Minho, a Quinta de Soalheiro convida a descobrir a cultura única e familiar do Alvarinho. Monção e Melgaço tem por base uma viticultura de minifúndio, com parcelas pequenas tratadas como jardins por várias famílias que tendo outras ocupações profissionais, se dedicam ao Alvarinho ao final do dia e aos fins de semana. Esta diversidade é uma marca do território que está na génese dos vinhos do Soalheiro, que hoje tem um Clube de Produtores com mais de 150 famílias de viticultores. O Soalheiro continua a ser gerido pela família fundadora – os irmãos António Luís e Maria João e a mãe Palmira – mas é hoje uma família de famílias.

Visitar o Soalheiro é muito mais do que conhecer e provar vinhos. É a descoberta de um território, das suas gentes e tradições e da biodiversidade que nele habita.  Com quatro horários de visita por dia, o enoturismo do Soalheiro está aberto todos os dias da semana, priorizando os grupos pequenos para garantir a qualidade da experiência. 

A oferta de enoturismo, renovada para o verão de 2021, oferece uma diversidade de experiências, desde provas de vinhos e infusões, harmonizações gastronómicas com produtos de típicos da região e alojamento.  Começando sempre com uma visita às vinhas, em regime de produção biológica, adega e cave de inovação, existem seis opções de provas, a desfrutar no terraço panorâmico do Soalheiro – Clássica (6€), Origem (15€), Nature (20€), Fusion (35€), Premium (65€) e Infusões (15€, que inclui acompanhamento de produtos típicos da região – queijo Prados de Melgaço, compota da Quinta de Folga e Mel do Zé). 

Nas experiências gastronómicas, é possível degustar uma tábua de queijos e enchidos locais (15,00 € por pessoa; mínimo duas pessoas) ou optar pela refeição ligeira (25€ por pessoa; mínimo de quatro pessoas), servida no telheiro e que inclui tábua com fumeiro de porco bísaro, criado em regime de produção ecológica, da Quinta de Folga, tábua de queijos de cabra da queijeira Prados de Melgaço, salada da horta biológica do Soalheiro, sobremesa com queijo fresco, mel e compota, água e café. 

Para grupos, o Soalheiro disponibiliza ainda a possibilidade de almoço na Quinta da Folga (61,50 € por pessoa), propriedade vizinha, produtora de vinho, infusões, legumes biológicos e fumeiro. No interior ou no terraço panorâmico da casa é possível desfrutar de uma seleção de iguarias regionais, preparadas cuidadosamente pela D. Zira, cozinheira e zeladora da quinta.   

Para prolongar a experiência, a Casa das Infusões (160€ por noite – casa inteira), localizada na propriedade, é o ponto de partida perfeito para partir à descoberta do território. De traço rústico e com vários elementos que remetem para a história da família e da região, a unidade de turismo rural, inaugurada em 2020, conta com três quartos e inclui pequeno-almoço servido num cesto de piquenique. O Soalheiro convida ainda a explorar a região, através de programas integrados com parceiros locais, que se estendem desde o Rio Minho ao Parque Nacional Peneda-Gerês. 

Outra das novidades desta temporada é o kit ‘À Descoberta do Território’ (25€), que reúne todos os essenciais para uma aventura pelas paisagens únicas que compõem o retrato da margem sul do rio Minho. O kit inclui uma garrafa de Soalheiro Clássico com uma manga que a vai manter fresca, um saca-rolhas, dois copos, um queijo da Prados de Melgaço. O pack é acondicionado num saco Soalheiro, com uma particularidade: o bolso é feito com um tecido alternativo ao couro, produzido com resíduos da uva Alvarinho da vindima no Soalheiro. Como complemento, inclui um voucher ‘Prova de Vinho Origem’ para desfrutar na varanda panorâmica da adega da Quinta de Soalheiro.As reservas para as experiências de enoturismo do Soalheiro podem ser feitas diretamente através do site, telefone (251 416 769) ou e-mail (enoturismo@soalheiro.com). 

Alentejo estima aumentar produção e chegar aos 120M de litros de vinho

No Alentejo as vindimas já arrancaram e a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) estima que a produção de vinho na região possa atingir os 120 milhões de litros, considerando a previsão da Universidade do Porto. O estudo prevê um aumento produtivo entre 5 e 10%, face ao ano de 2020.  

A maior quantidade de vinho produzido justifica-se, segundo Francisco Mateus, presidente da CVRA, pelas «boas condições atmosféricas registadas e pelo controlo das pragas, o que significa que as uvas que vão chegar às adegas estarão sãs e, por isso, têm uma maior probabilidade de resultar em vinhos de excelente qualidade».  

Esta é já a 22.ª previsão que a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto realiza em parceria com a CVRA e chega numa altura em que acabam de arrancar as vindimas no Alentejo. A colheita de uva na região, inicia de sul para norte do território e tem uma duração estimada de 10 a 11 semanas. As castas brancas, mais utilizadas em espumantes, são as primeiras a ser recolhidas.  

Recorde-se que, em 2020, o Alentejo produziu 113 milhões de litros de vinho, que corresponderam a um aumento de 15% face ao ano anterior.  

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) foi criada em 1989 e é responsável pela proteção e defesa da DOC Alentejo e da Indicação Geográfica Alentejano, certificação e controlo da origem e qualidade, promoção e fomento da sustentabilidade. O Alentejo é líder nacional em vinhos certificados, com cerca de 40% de valor total das vendas num universo de 14 regiões vitivinícolas em Portugal. Com uma área de vinha de 22,9 mil de hectares, 30% da sua produção tem como destino a exportação para cinco destinos principais, designadamente Brasil, Angola, EUA, Polónia e China. 

Uma das duas únicas regiões do mundo que produz Vinho de Talha há mais de dois mil anos, o Alentejo é ainda detentor de uma iniciativa pioneira, o ‘Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo’, que tem como objetivo melhorar as práticas utilizadas nas vinhas e adegas, produzindo uvas e vinho de qualidade e economicamente viáveis. 

Quinta do Vesúvio abre ao enoturismo

Uma as maiores quintas da região do Douro que pertenceu à lendária D. Antónia Ferreira e agora está nas mãos da família Symington desde 1989, vai abrir as suas portas ao enoturismo até dia 31 de Outubro. 

A experiência é válida para um grupo de no máximo seis pessoas, através de um programa exclusivo que conta com um passeio de jipe nas vinhas, uma visita à adega da propriedade, provas de vinhos e ainda uma pausa para um almoço na varanda da casa senhorial, com vista privilegiada para a paisagem duriense. O dia inicia às 10h nos jardins e prossegue com um passeio de jipe pelas vinhas onde um guia explicará o terroir da região. A visita continua depois na adega e, no final, provam-se os vinhos, três Porto Vintage – 1994, 2003 e 2011, assim como dois DOC Douro: Quinta do Vesúvio 2011 e Pombal do Vesúvio.  A experiência termina com um almoço na varanda da casa, sendo os pratos sempre harmonizados com vinhos do portefólio da família Symington. 

 Disponível diariamente, a experiência exclusiva na Quinta do Vesúvio deve ser reservada com pelo menos sete dias de antecedência. As visitas, que podem ser realizadas em português ou inglês, têm como número mínimo de participantes duas pessoas. Os valores variam entre os 250 e os 300 euros por pessoa, mediante o número de participantes por grupo. O preço da experiência para crianças é de 50 euros. O contacto para a reserva é visitvesuvio@symington.com.

Adega Mayor com novas experiências

O produtor alentejano de Campo Maior disponibiliza agora, além das actividades de Enoturismo habituais, duas novidades: a actividade ‘Enólogo por um Dia’, que oferece a possibilidade do visitante criar o seu próprio blend de vinho com um rótulo personalizado; e uma Prova Comentada de Vinhos e Azeites.

Sob marcação prévia, com um número limitado de participantes e com a validação do selo ‘clean and safe’, as experiências de enoturismo da Adega Mayor oferecem a garantia de bem-estar e segurança a todos os visitantes, através do cumprimento de todas as diretrizes da DGS. A prova de vinhos e azeites dura cerca de hora e meia e inclui a prova comentada de 3 vinhos e 3 azeites. Nesta prova o visitante poderá usufruir da explicação das características das várias variedades de azeitona utilizadas na produção dos mesmos, assim como dos Vinhos em prova. Adicionalmente, adquirirá competências para a apreciação do azeite relativamente às cores, aromas e sabores, assim como distinguir entre um azeite frutado, amargo ou picante. 

Já a experiência ‘Enólogo por um Dia’, tem a duração de duas horas e meia e inclui visita à adega e explicação de todo o processo produtivo. Depois, o visitante é convidado a retirar 3 amostras de barrica monovarietais e, posteriormente, já na sala de provas e sob orientação do guia, deverá construir o seu próprio lote, tentando fazer um vinho equilibrado. No final, terá a hipótese de levar consigo o lote que criou com um rótulo personalizado.

Neste retomar de experiências, reabre também a Loja da Adega e ainda foram pensadas novas actividades didáticas e divertidas a pensar nos mais pequenos. Para mais informações visite o site www.adegamayor.pt

Inaugurada em 2007, a Adega Mayor é o projeto vitivinícola do Grupo Nabeiro, onde a arte do vinho se cruza com a de Siza Vieira. Com vinhas localizadas na Herdade das Argamassas e Herdade da Godinha, em Campo Maior, no Alentejo, a Adega Mayor tornou-se, desde logo, uma referência no enoturismo português por ser a primeira adega de autor construída em Portugal.

Quinta do Crasto lança 3 programas de enoturismo ideias para as férias

A pensar nos visitantes que vão conhecer pela primeira vez a região demarcada mais antiga do mundo e também em todos os que procuram vê-la com um renovado olhar, a Quinta do Crasto (Sabrosa) tem já disponíveis três programas de Enoturismo.

As experiências estão desenhadas para que seja possível conhecerem tudo aquilo que o Douro tem de melhor sem sair de um mesmo lugar. Para isso, os três programas começam com uma visita guiada a pé que permite perceber diferentes fases do ciclo da vinha e do vinho. Da receção da uva à adega, laboratório e cave de barricas, há ainda paragem na Vinha Maria Teresa, onde a Quinta do Crasto tem implementado um projeto que, com recurso à tecnologia, vai preservar a história desta centenária vinha.

Conhecido o processo de vinicultura e viticultura, chega a hora de provar o seu resultado: aproveitando o bom tempo, é no exterior que se sugerem duas opções de provas comentadas. A primeira (29€/pessoa) dá a conhecer o Crasto Douro Branco ou Tinto, o Crasto Superior Tinto, o Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas e o Quinta do Crasto Late Bottled Vintage Porto. Já a segunda (55€/pessoa) tem igualmente cinco vinhos, mas de gamas superiores: Crasto Superior Branco, Crasto Superior Syrah, Quinta do Crasto Reserva Vinhas Velhas, um Quinta do Crasto Touriga Nacional/Franca ou um Quinta do Crasto Tinta Roriz e ainda um Quinta do Crasto Colheita Porto. Ambos os programas de visita e prova são realizados diariamente e têm a duração de 90 minutos. Para quem queira demorar-se mais a apreciar a vista sobre o rio, a Quinta do Crasto sugere um almoço harmonizado (70€/pessoa) com cinco vinhos do produtor. Nas opções de prato principal não faltam propostas com produtos típicos da região do Douro e Trás-os-Montes, como Cabrito Assado no Forno com Batata Assada, Feijoada à Transmontana ou Lombo de Porto Assado com Castanhas.

Para que os visitantes tenham uma experiência duriense ainda mais completa, todos os programas da Quinta do Crasto, reconhecida há dois anos consecutivos como um dos melhores destinos vínicos do mundo, podem ser complementados com passeios de barco, de comboio e na tradicional carrinha Bedford. «O nosso objetivo é que a Quinta do Crasto seja um cartão de visita que apresenta aos visitantes todas as potencialidades de uma região tão rica quanto o Douro, seja através da paisagem, da gastronomia e, claro, dos vinhos», explica Tomás Roquette, administrador da Quinta do Crasto. «No ano passado, a região do Douro foi um forte polo de atração turística, sobretudo, nacional e acreditamos que neste verão isso vai repetir-se e até a intensificar-se, já que contaremos com o regresso de algum turismo internacional», recorda.

Todas as visitas e programas de enoturismo da Quinta do Crasto estão sujeitos a marcação prévia que pode ser feita através do e-mail enoturismo@quintadocrasto.pt ou dos contactos telefónicos +351 254 920 020 e +351 934 920 024. Para saber mais sobre a Quinta do Crasto e os seus vinhos, consultar www.quintadocrasto.pt ouwww.heritagewines.pt.

Lançado selo ‘Vinhos do Algarve’ para restaurantes

Com vista a valorizar os restaurantes que melhor promovem os vinhos da Região, a CVA – Comissão Vitivinícola do Algarve decidiu distingui-los, através da atribuição de um selo que os reconhece como promotores oficiais dos Vinhos do Algarve. Para recebê-lo, basta que enviem por email – cva@vinhosdoalgarve.pt – a sua Carta de Vinhos onde, uma vez confirmada a elegibilidade, poderá aplicar-se esse selo, tal como na montra de cada um desses restaurantes. O selo reflete a imagem da marca dos Vinhos do Algarve, num estilo moderno, atrativo e ilustrativo da Região, que transmite aos seus clientes e consumidores uma relação de proximidade e de confiança, com vista a aumentar a percepção de valor e diferenciação dos vinhos com origem local. Esta campanha pretende ainda mostrar ao mercado a união e coesão dos diferentes agentes económicos da Região, destacando, simultaneamente, os Produtores de vinho e a Restauração, pela certificação da genuinidade e qualidade dos seus produtos.

A Comissão Vitivinícola do Algarve é entidade acreditada desde 2012 para a certificação dos produtos vitivinícolas com Denominação de Origem Lagos, Portimão, Lagoa e Tavira e Indicação Geográfica Algarve. Tem registado, ao longo dos últimos anos, uma evolução bastante positiva ao nível do aumento do número de produtores, área de vinha, produção e qualidade dos vinhos.

Soalheiro lança jogo no dia de Monção e Melgaço

A Quinta de Soalheiro celebrou no dia 7 de Junho o dia de Monção e Melgaço e lançou o jogo virtual ‘A Aventura da Uva Alvarinho’. Depois de, no ano passado, em plena pandemia e com as escolas fechadas, o produtor ter editado e distribuído mais de 3.000 livros ‘Alvarinho – A história de uma uva que queria ser território’ pelas casas dos alunos de Monção e Melgaço, a história ganha vida no espaço virtual em www.jogodauva.pt. O desafio, de acesso gratuito, convida os mais novos a ajudar a uva Alvarinho a seguir o seu percurso da vinha ao vinho, combatendo os ‘inimigos’ como o míldio ou as geadas. Este lançamento foi apresentado hoje aos alunos dos Agrupamentos de Escolas de Monção e Melgaço, que em conjunto com os professores, em cada um dos concelhos, pintaram um mural alusivo à casta Alvarinho e à tradição vitivinícola da sub-região.

Para Luís Cerdeira, enólogo do Soalheiro, a aproximação com a comunidade escolar tem uma missão clara. «A valorização e preservação da tradição vitivinícola de Monção e Melgaço, como base de sustentabilidade económica, social e ambiental da região. Numa cultura de produção de minifúndio, em que as vinhas são tratadas pelas famílias como jardins, a envolvência das novas gerações neste legado é a chave para fazer perdurar a identidade e o futuro. São estes os futuros protagonistas e defensores do território». 

A par do jogo, há também uma novidade para os amantes do vinho que visitem a Quinta de Soalheiro. O novo kit ‘À Descoberta do Território’ reúne todos os essenciais para uma aventura pelas paisagens inconfundíveis que compõem um retrato de que fazem parte o Rio Minho, o Parque Nacional Peneda-Gerês, as pequenas parcelas de vinha típicas do minifúndio e que originam a cultura familiar e única do Alvarinho. O kit inclui uma garrafa de Soalheiro Clássico com uma manga que a vai manter fresca, um saca-rolhas, dois copos, um queijo da Prados de Melgaço. O pack é acondicionado num saco Soalheiro, com uma particularidade: o bolso é feito com um tecido alternativo ao couro, produzido com resíduos da uva Alvarinho da vindima na quinta. Uma inovação desenvolvida em parceria com a Tintex Textiles, empresa minhota que é atualmente reconhecida em todo o mundo pelos processos de produção sustentável. Como complemento, inclui um voucher ‘Prova de Vinho Origem’ para desfrutar na varanda panorâmica do Soalheiro, com uma vista desafogada sobre as montanhas que circundam e fecham o vale. 

Recorde-se que a Quinta de Soalheiro tem portas abertas a todos os que quiserem conhecer mais sobre os seus métodos de viticultura biológica e enologia, disponibilizando vários programas de visita e provas, incluindo experiências gastronómicas e ainda opção de estadia na Casa das Infusões, unidade de alojamento local e ponto de partida para a descoberta do território.

Com quatro horários de visita por dia, o enoturismo do Soalheiro está aberto todos os dias, priorizando os grupos pequenos para garantir a qualidade da experiência.

Churchill’s celebra duas décadas de Quinta da Gricha com edição especial

A Churchill’s, produtora de vinhos ‘boutique’ do Porto e Douro, orgulha-se de anunciar o seu mais recente lançamento: o Churchill’s Quinta da Gricha Vintage Port 2019. Depois de no ano passado ter lançado o seu single quinta vintage 2018 numa prova virtual integrada numa Masterclass de vinhos do Porto Vintage, com este novo lançamento, a Churchill’s celebra o vigésimo aniversário de aquisição e atividade na Quinta da Gricha com uma caixa de edição especial, com três garrafas comemorativos. 

Para o fundador e principal enólogo da casa de vinhos do Porto, Johnny Graham, o Quinta da Gricha Vintage Port 2019 «transborda qualidade». «Este é um Porto Vintage típico da Quinta da Gricha. Apresenta uma cor negra como tinta, aromas intensos de mirtilo, sabores a ervas e especiarias e uma acidez natural vibrante que acrescenta ao vinho uma estrutura tânica e um acabamento ao qual gostamos de nos referir como ‘tensão’ » – refere o fundador da Churchill’s. 

Todos os Portos vintage Quinta da Gricha são produzidos em quantidades muito pequenas. A edição de 2019 tem uma produção total de 565 caixas (6x75cl), representando 10% da produção de vinho do Porto da Quinta nesse ano. Com o nome da fonte natural (Gricha) que alimenta as vinhas viradas a Norte, a Quinta da Gricha situa-se num microclima de 150 a 400 metros acima do nível do mar, com uma exposição ao vento que regula naturalmente a humidade. Os seus já conhecidos Portos Vintage são vinhos artesanais, produzidos com o mínimo de intervenção e respeito pelo terroir, que resultam de uma vindima manual, uma fermentação natural mais prolongada e de uma pisa a pé em lagares de granito de 1820.

João Portugal Ramos lança visita virtual à Adega Vila Santa

Após alguns meses de encerramento, fruto da pandemia, a João Portugal Ramos Vinhos volta a abrir as portas da Adega Vila Santa, em Estremoz, aos seus visitantes. Com uma novidade – os visitantes podem agora também conhecer a Adega, marcar programas de Enoturismo e comprar vinho através de uma nova ferramenta de realidade aumentada desenvolvida pela empresa 3D Virtual Tours.

Disponível 24 horas por dia e 365 dias por ano, esta nova ferramenta lúdica procura constituir uma oportunidade permanente de visita a todos os espaços, às curiosidades e aos recantos da Adega Vila Santa, em Estremoz, criando a possibilidade de que se possa conhecer mais de perto e com todo o detalhe o conjunto da obra de João Portugal Ramos. Uma experiência virtual pioneira no mercado vitivinícola nacional que já está disponível no website da empresa.

Ao lançar as visitas virtuais, a João Portugal Ramos Vinhos torna-se assim a primeira empresa vitivinícola nacional a adotar uma tecnologia de realidade aumentada (Matterport RTABM Pro 2) para visitas 360 graus a uma das suas principais adegas, permitindo scans infravermelhos aos espaços volumétricos e a obtenção de imagens exatas em 3D, realistas, com qualidade ótica de 4K, que podem ser complementadas por conteúdos multimédia, procurando tornar a experiência de cada visitante profundamente envolvente, em que este é imediatamente transportado para a magia de um dos lugares mais icónicos da João Portugal Ramos Vinhos.

De acordo com a Diretora de Enoturismo do Grupo, Vera Magalhães, «Este não é um simples tour virtual. A nova ferramenta que instalámos permite ao nosso visitante ver a Adega com exatidão, ao mesmo tempo que pode interactivamente receber mais informação se assim o desejar, muito à semelhança do que acontece nas visitas presenciais. Por recurso a etiquetas digitais de informação, vídeos e lives ao longo da visita, esta é uma experiência em tudo idêntica a uma visita física, o que seguramente nos permitirá continuar muito próximos dos nossos visitantes de qualquer parte do mundo».

No decurso da visita virtual da João Portugal Ramos Vinhos é possível reservar de forma simples e intuitiva qualquer uma das muitas experiências de enoturismo que o Grupo tem à disposição, tais como: provas de vinho, almoços, o programa ‘Seja Enólogo por um Dia’, programas de culinária, picnics nas vinhas e ainda a possibilidade de vindimar e pisar a pé as uvas nos lagares de mármore.

Nesta plataforma existe também uma galeria com imagens de cada espaço, que facilitam a deslocação direta aos locais que despertam mais interesse. Adicionalmente, a plataforma permite fazer provas de vinho em tempo real, algo que o Grupo irá implementar para clientes.

Aos primeiros 25 visitantes que, durante o mês de junho, encontrem um pin secreto na visita virtual e respondam corretamente à pergunta que o mesmo contém, a João Portugal Ramos Vinhos enviará para casa uma edição muito especial e limitada. 

Link para Visita de Realidade Aumentada: https://www.jportugalramos.com/pt/visita-virtual/

Turismo de Portugal aposta num turismo mais responsável

Afirmar Portugal como um dos destinos mais competitivos, seguros e sustentáveis do mundo através do desenvolvimento económico, social e ambiental em todo o território, é o objetivo do Plano Turismo + Sustentável 20-23 apresentado pelo Turismo de Portugal.

 Decorrente do plano de retoma “Reativar Turismo. Construir Futuro” e alinhado com os objetivos da Estratégia Turismo 2027 (ET27), o Plano Turismo + Sustentável 20-23 pretende intensificar o objetivo da sustentabilidade na atividade turística, com ações como a reeducação para uma restauração circular e sustentável, o desenvolvimento de práticas para uma economia circular, a neutralidade carbónica nos empreendimentos turísticos, a construção sustentável em empreendimentos turísticos, a eficiência hídrica nos campos de golfe em Portugal e a redução do plástico na hotelaria.

 Lançado em outubro de 2020, este plano de ação esteve em consulta pública, tendo recebido mais de cem contributos que o tornaram mais diversificado e completo. Na sua versão final, o projeto tem presente a importância de Portugal reforçar o seu posicionamento e competitividade enquanto destino turístico sustentável e seguro, acomodando também as exigências de novas diretrizes e orientações nacionais e comunitárias, para o curto e médio prazo, no âmbito da economia circular e da sustentabilidade ambiental.

 O Plano abrange quatro eixos estratégicos: Estruturar uma oferta cada vez mais sustentável;  Qualificar os agentes do setor; Promover Portugal como um destino sustentável; Monitorizar o desempenho do setor para a sustentabilidade. E as seguintes metas até 2023: 75% de empreendimentos turísticos com sistemas de eficiência energética, hídrica e gestão de resíduos;  75% dos empreendimentos turísticos que não utilizam Plásticos de Uso Único; 25.000 aderentes ao Selo Clean & Safe e 30.000 profissionais formados; e 50.000 profissionais com formação nas áreas da sustentabilidade.

 O objetivo é incrementar as competências dos profissionais do setor do turismo, alavancar iniciativas e dinâmicas já existentes, dar visibilidade a boas práticas e inspirar todos a fazer melhor, para alcançar melhores resultados em termos de receitas, da satisfação dos turistas e da preservação do nosso planeta, de forma a que o turismo continue a crescer em valor e alcance a meta de gerar 27 mil milhões de euros em receitas turísticas até 2027.

 O Plano Turismo + Sustentável 20-23 visa contribuir para a resposta do setor à urgência dos desafios da sustentabilidade definidos à escala mundial, europeia e nacional, alinhados com os objetivos da ET27 e da política de retoma do setor pós COVID-19.

 De acordo com as orientações globais da Organização Mundial do Turismo, a recuperação responsável do setor, após a pandemia de COVID-19, permitirá que este retome a atividade ainda mais forte e mais sustentável. A recuperação do setor assente na sustentabilidade permitirá, não só a resiliência perante futuras crises, como o retomar da atividade turística sob o compromisso de fazer melhor e com maior segurança, do ponto de vista económico, social e ambiental. 

Neste âmbito, Portugal tem como metas aumentar a procura turística no país e nas várias regiões, crescer a um ritmo mais acelerado nas receitas do que nas dormidas, alargar a atividade turística a todo o ano, aumentar as habilitações da população empregada no turismo, assegurar que a atividade turística gera um impacto positivo nas populações residentes, incrementar os níveis de eficiência energética nas empresas do turismo, impulsionar uma gestão racional do recurso água no turismo e promover uma gestão eficiente dos resíduos na atividade turística nacional. 

Também a adesão do Turismo de Portugal ao Global Sustainable Tourism Council (GSTC) e ao Pacto Português para os Plásticos, para além da participação ativa no World Travel & Tourism Council (WTTC) e na European Travel Commission (ETC) refletem o compromisso de intervir e apoiar iniciativas que reforcem o papel do turismo na construção de um mundo melhor para todos.

Este desafio exige o compromisso de uma estreita articulação entre toda a comunidade relacionada com o turismo integrando, nos trabalhos a concretizar, as estruturas regionais de turismo do continente e regiões autónomas, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), todas as associações empresariais do setor, em colaboração, ainda, com as restantes tutelas, entidades públicas regionais e locais cuja atuação também se relacione, direta ou indiretamente, com a atividade turística.