Torre de Palma Wine Hotel inaugura novo restaurante com o chef Miguel Laffan

O Torre de Palma Wine Hotel, no Alto Alentejo, comemora sete anos e apresenta o seu novo restaurante Palma, com o chef Miguel Laffan ao leme deste novo projeto. Com um percurso desenvolvido em vários restaurantes com estrelas Michelin pelo mundo, Miguel Laffan liderou vários projetos a nível nacional, e foi o Alentejo que o inspirou a conquistar a primeira estrela Michelin da região. Esta forte conexão e conhecimento do Alentejo fê-lo agora regressar a estas terras e criar o Palma, o novo restaurante do premiado Torre de Palma Wine Hotel. «Quero retratar a verdadeira essência do Alentejo, incorporando uma realidade mais atual. O Palma irá trazer frescura e vivacidade àquela que é uma das mais ricas gastronomias do nosso país»,refere Miguel Laffan, chef executivo do restaurante Palma.

Inspirado pelas paisagens do Alto Alentejo, entre castelos e prados, este menu propõe

uma experiência familiar, de partilha e de bem-estar em que a genuinidade e generosidade da terra é o que sobressai. O chef destaca a excelência dos produtos locais como os queijos e enchidos caseiros, animais de pasto cuidadosamente selecionados e os ovos biológicos, preparados na sala pelo Maître, perfeitamente harmonizados com os vinhos da herdade de Torre de Palma. «É fundamental honrar o que temos de melhor nesta região e dar a conhecer a nossa cultura e património gastronómico, sem perder a identidade da região. O Alentejo é um tesouro, com produtores apaixonados pela terra e com níveis de qualidade fora de série, que não encontramos noutro lugar», reforça Miguel Laffan.

Este importante momento coincide com o 7º aniversário do Torre de Palma Wine Hotel. «Celebramos estes 7 anos de existência com muita alegria pelo desenvolvimento da marca Torre de Palma como uma referência, seja ao nível do enoturismo e hotelaria em Portugal, como da produção de vinho, e agora com a nova proposta gastronómica – o restaurante Palma com o chef Miguel Laffan», refere Luísa Rebelo, General Manager do Torre de Palma. 

O Alentejo e as inspirações do chef Miguel Laffan convidam a novas experiências e a apreciar o que a região tem para oferecer – beleza natural única e a descoberta do importante património que este território abraça.

Quinta de Santa Teresa da A&D Wines com visitas e provas especiais

Os dias quentes estão a chegar e são um convite a passeios e programas ao ar livre. A Quinta de Santa Teresa, ponto de enoturismo da A&D Wines localizado na sub-região de Baião, dispõe de 4 programas de visitas e provas especiais, que vão desde os 15€ aos 50€ por pessoa. Além de poderem provar vários vinhos do portefólio da A&D Wines, os visitantes têm a oportunidade de visitarem as vinhas, jardins e bosque da quinta que dá origem aos vinhos Singular e Monólogo. 

O programa de visita e prova Without Limits permite uma personalização total da experiência na Quinta de Santa Teresa. Ao optar por este programa de enoturismo, os visitantes poderão provar os vinhos sem limitações, enquanto exploram todo o portefólio disponível. O pacote Top Range dá acesso aos melhores vinhos da Quinta, que consiste numa seleção especial dos brancos e rosé de grande qualidade que beneficiam da localização e geografia únicas deste local. A opção Avesso Experience permite que os amantes do vinho explorem a casta Avesso em todas as suas expressões: fruta madura, elegância e textura e ainda a complexidade e casamento com barrica de carvalho francês. Já a visita e prova Standard dão a conhecer dois exemplares de monocasta da região com a gama Monólogo, Espinhosos e o Singular de Vinhas Velhas.

A Quinta de Santa Teresa possui certificação ‘Clean and Safe’ do Turismo de Portugal e encontra-se 100% preparada para receber todos os visitantes, cumprindo com todas as medidas de segurança impostas pela Direção Geral de Saúde. 

A Quinta de Santa Teresa, propriedade da A&D Wines desde 2015, conta com várias edificações de valor arquitetónico relevante e outros pontos de interesse, como a casa principal, os jardins, lagos, a piscina e um bosque que irão apaixonar os amantes do enoturismo. A sala de provas com vista panorâmica sobre o vale do rio Douro é ainda um local obrigatório nesta quinta que fica na linha de fronteira entre a região de Vinhos Verdes e a região do Douro.

Churchill’s vai fazer leilão solidário no Instagram e as receitas revertem para a IPSS Bagos D’Ouro

Para comemorar a reabertura da Quinta da Gricha ao turismo, a Churchill’s decidiu partilhar com os seus seguidores no Instagram pinturas a óleo e aguarelas do cenário inspirador da quinta e da paisagem do Douro. As obras são da autoria do artista Richard de Luchi e foram concebidas naquela que foi a primeira residência artística na Gricha Vineyard House. Os trabalhos vão ser leiloados no Instagram da Churchill’s, com o valor total a reverter para a Bagos D’Ouro, uma associação que apoia e promove a educação de crianças e jovens carenciados no Douro. 

A ação solidária da Churchill’s na rede social Instagram arranca já com um giveaway. Os valores base de licitação variam entre os 40,00€ e os 70,00€ e as ofertas devem ser feitas através de comentário na imagem da obra que se pretenda licitar. A pintura ficará, então, para quem oferecer o valor mais alto. 

Quando o pintor e amigo de longa data da Churchill’s, Richard de Luchi, aceitou o convite para a primeira residência artística no Douro em 2020, pode ter pensado que estava a fazer uma escolha invulgar ao retirar-se do mundo e mudar-se para junto das vistas arrebatadoras e do silêncio meditativo do Douro. Não poderia imaginar quantas pessoas em breve se juntariam a ele num confinamento global, muito para além dos socalcos do Douro que emolduram a paisagem da Gricha.                         

Em março e abril de 2020, de Luchi foi o único residente na Gricha Vineyard House. As poucas pessoas com quem se cruzava ao longe eram as da equipa de viticultura da Churchill’s. Durante esses dois meses, o artista britânico com residência em Portugal há longas décadas, dedicou-se a pintar em silêncio, telas a óleo e aguarelas das paisagens da Quinta e dos movimentos preguiçosos dos três cães que lhe faziam companhia.

A residência começou por ser um diálogo pessoal do pintor com a vinha, mas Richard acredita que a crise global que se instalou devido à pandemia da Covid-19 se sente nas mais de cinquenta peças produzidas. «Havia uma estranha quietude que pairava sobre a paisagem e as coisas, sabendo que o mundo estava a passar por um momento tão estranho e diferente de tudo o que vivemos antes», referiu Richard de Luchi. «Era impossível não pensar nisso enquanto estava a trabalhar… Nessa altura fiz o que todos nós fazemos em tempos de stress, continuar a olhar em frente».

Enquanto uma parte do trabalho estará em permanente exposição na Gricha Vineyard House no Douro e nas Caves da Churchill’s, em Vila Nova de Gaia, sete lotes estarão a leilão no Instagram da Churchill’s, com todos os lucros a reverterem para a IPSS Bagos D’Ouro, cuja missão é a de apoiar crianças e jovens carenciados do Douro no seu percurso escolar.

«A Quinta da Gricha é o sítio perfeito para a contemplação criativa e, por isso, desde o primeiro dia que procurámos receber residentes artísticos», explica Zoe Graham, diretora de vendas de marketing da Churchill’s e filha do fundador Johnny Graham. «Ficámos muito contentes quando o Richard aceitou o nosso convite para a primeira residência e sentimo-nos verdadeiramente honrados pela forma tão bonita como ele captou a beleza e a tranquilidade desta paisagem única, especialmente numa altura em que vivemos tempos tão conturbados»”, remata.

Exportações de vinhos portugueses mantêm dinâmica positiva de crescimento

O primeiro trimestre de 2021 foi bastante positivo para as exportações de vinhos portugueses, em comparação com o mesmo período de 2020. De acordo com os dados divulgados pela ViniPortugal, o primeiro trimestre de 2021 registou um aumento de 13% nas exportações comparativamente com o período homólogo de 2020, tendo ultrapassado os 200 milhões de euros.

É de salientar o crescimento das exportações nos mercados brasileiro (+38,5%), alemão (+21,21%) e belga (+16,16%). Em sentido contrário, os mercados angolano e japonês registaram decréscimos de, respetivamente, -31,87% e -13,50%. 

Analisando o mercado europeu, a Finlândia foi o país que registou um maior crescimento percentual, aumentando 42,20% no primeiro trimestre de 2021 (3,38 milhões de euros), seguida pela Polónia que aumentou 37,74% (7,15 milhões de euros), Noruega com +32,21% (3,32 milhões de euros) e Dinamarca, com um aumento de 24,11% (3,57 milhões de euros). 

Relativamente a Países Terceiros, destaque para as exportações de vinhos portugueses para o Brasil (+38,5%) e Reino Unido (+9,41%), representando 15,51 e 14,04 milhões de euros, respectivamente. Para a China foram exportados 3,93 milhões de euros, um crescimento de 35,61% face ao primeiro trimestre de 2020.

«Estamos bastante satisfeitos por sentir que o mercado voltou novamente a mexer. Este grande crescimento (de 13%) que se sentiu neste primeiro trimestre permite-nos avizinhar um ano de 2021 favorável, não só para a abertura de novos mercados, como para o crescimento progressivo das exportações para os nossos principais mercados», afirma Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Cockburn’s Big Night In lança kit para passar um serão animado em casa

A Cockburn’s, marca pertencente à Symington, tem um novo desafio com vinho do Porto, petiscos regionais e muitos jogos à mistura. Intitulado, ‘Big Night In’ o desafio realiza-se através de um sorteio de dez cabazes mensais com vários produtos, entre os meses de Maio e Julho. Os participantes vão ter ainda a possibilidade de ganhar uma estadia para duas pessoas num hotel na cidade do Porto, com direito a uma experiência muito especial naquelas que são as maiores caves de vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia. Para participar no Cockburn’s Big Night In basta preencher um formulário e responder acertadamente a uma questão, disponível em bignightin.cockburns.com/pt.

Com o objetivo de apoiar os produtores locais que colaboram pontualmente com a empresa familiar, o cabaz conta com uma seleção de produtos regionais, oriundos do Pinhão, Lamego ou Baião. Assim, além dos vinhos do Porto Cockburn’s Special Reserve, Cockburn’s Fine White e ainda água tónica (para fazer Porto Tónico) os vencedores vão receber ainda enchidos, queijo, mel e compota e ainda amêndoas caramelizadas. A complementar, o cabaz integra ainda jogos de cartas, assim como alguns brindes como meias e toalhas da marca, entre outros prémios. 

O vencedor de cada um dos 30 cabazes que a marca está a oferecer está ainda habilitado ao grande prémio: uma noite de estadia para duas pessoas num dos hotéis parceiros da marca e, ainda, uma visita às Caves da Cockburn’s, com direito uma prova VIP e piquenique no seu lodge. Para isso, basta partilhar uma fotografia da sua Big Night In no Instagram, utilizar a hashtag #CockburnsBigNightIn e identificar @cockburns_port.

INPI, IVDP e IVV valorizaram Denominações de Origem e Indicações Geográficas

No âmbito da Presidência de Portugal do Conselho da União Europeia, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) organizou, em colaboração com o Instituto da Vinha e do Vinho, IP e o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, IP (IVDP), um Webinar intitulado «Indicações Geográficas, a eternização de um saber».

A videoconferência contou com a participação da Senhora Secretária de Estado da Justiça, Anabela Pedroso, que realçou a importância do processo de ratificação de Portugal ao Acto de Genebra do Acordo de Lisboa, que se encontra em curso.

O significativo valor das indicações geográficas (agrícolas e não agrícolas) foi sublinhado por todos os oradores, em especial dos institutos acima referidos, mas igualmente pelo Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, pela Comissão Europeia e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual.

O IVDP fez-se representar pelo seu Presidente, Gilberto Igrejas (na foto), como orador de abertura do seminário, e pelo jurista e professor universitário Alberto Ribeiro de Almeida, abordando a temática da evocação e do parasitismo das denominações de origem e indicações geográficas com o exemplo de uma das denominações de origem de maior prestígio, Porto.

O IVDP congratula-se com esta iniciativa do INPI que muito contribui para valorizar as denominações de origem e as indicações geográficas como instrumentos de concorrência e meios de valorizar as regiões e o rendimento dos produtores.

1982 Bar reabre no jardim da Churchill’s com mural da artista Kruella d’Enfer

A Churchill’s reabre no dia 14 de Maio o 1982 Bar, no jardim das Caves, em Gaia. Com uma bonita vista para o rio Douro, o espaço conta com um winebar e uma área lounge onde é possível desfrutar da natureza, beber um cocktail e admirar o novo mural da artista Kruella d’Enfer (na foto). 

A obra resultou de um desafio que a Churchill’s lançou à celebrada artista visual e ilustradora portuguesa. Este é o primeiro mural assinado por Kruella na zona do Porto e é uma homenagem à Churchill’s, que comemora este ano o seu 40º aniversário, e aos vinhos que a marca produz no Douro. «Este ano a Churchill’s celebra 40 anos e quisemos assinalar este aniversário combinando algumas das nossas paixões – o vinho, a arte e a cidade do Porto, que é uma das nossas casas – com a abertura de um espaço nas nossas Caves a uma intervenção de street art. O jardim foi o local escolhido. Quisemos trazer mais vida e cor a este espaço, especialmente depois do ano que todos tivemos, e por isso convidamos a incrível Kruella d’Enfer para o concretizar. É uma honra para nós que este seja o seu primeiro mural no Porto, e temos a certeza que será um ponto de paragem para quem olha para a frente ribeirinha de Gaia» – afirma Zoe Graham, Diretora de Marketing e Vendas da Churchill’s.

A impactante pintura , realizada ao longo de 6 dias no início do mês, cobriu uma área de parede aproximada de 8 metros de largura por 10 metros de altura. «O último andar do andaime era uma varanda de luxo com vista 360º para o Porto», explica a artista. «Foi dos mais especiais que pintei, porque a vista era inacreditável, com o Porto sempre em pano de fundo. Mal acabei a pintura consegui ouvir uma senhora a aplaudir ao longe e a dizer que estava muito bonito». Um momento que Kruella não vai esquecer. «Apesar de ser um pouco diferente do processo de um mural na via pública, onde passam pessoas que podem acompanhar a evolução do trabalho, acho que este irá ser uma surpresa para quem vier desfrutar do jardim com um porto tónico, num dia de verão».

O 1982 Bar no jardim da Churchill’s servirá, à semelhança do sucesso do ano passado, cocktails originais, com base de vinho do Porto, inspirados em cocktails clássicos, vinho a copo, e tábuas de queijos e enchidos ou, para os vegetarianos, tábuas de húmus e vegetais. Há mesas e bancos, mas quem quiser aproveitar o espaço relvado para relaxar, pode trazer toalhas ou comprar uma no bar e desfrutar de uma tarde de convívio. Este ano os piqueniques completos vêm pela mão da Graze Box, em parceria com a Churchill’s, para partilhar, a dois ou entre amigos. 

Os piqueniques 1982 by Graze Box apresentam-se em duas ofertas distintas: a proposta ‘1982 Graze Box for friends’ (box de tamanho familiar, pensada para quatro pessoas) ou a ‘1982 Graze Box for two’ para duas pessoas, e podem ser consumidas no espaço ou em regime de take-away. Ambas são constituídas por uma variedade de produtos de charcutaria, queijos selecionados, fruta fresca e pão, entre outras iguarias regionais do norte do país. 

O consumo dos piqueniques no espaço do 1982 Bar oferece um copo de vinho da Churchill’s à escolha (branco, tinto ou rosé) e um Churchill’s Dry White Port & Tonic por pessoa. Se preferir levar o piquenique para casa ou para outro espaço, a Churchill’s junta-lhe uma garrafa de vinho do Douro Churchill’s Estates na opção ‘1982 Graze Box for two’ ou uma garrafa de Churchill’s Dry White Port na ‘1982 Graze Box for friends’ com uma receita para poder preparar o cocktail em casa. Os piqueniques só estão disponíveis por encomenda, que deve ser realizada até às 19h de quarta-feira. 

As Caves da Churchill’s, em Gaia, reabrem portas para voltar a receber visitantes dia 12 de maio, com toda a segurança. O espaço estará aberto de quarta a domingo, com visitas e provas privadas a funcionar por marcação. O 1982 Bar, no jardim, estará aberto de sexta a domingo. 

Contacto para reservas e encomendas de Piquenique: T +351 915 507 322

Marcelo Rebelo de Sousa visita Quinta de Soalheiro

O Presidente da República, em visita ao Alto Minho, foi conhecer o produtor pioneiro na criação do vinho Alvarinho em Melgaço e os seus projetos de inovação e sustentabilidade. «Uma família, que se agrega a outras famílias, e tem uma experiência partilhada com múltiplos produtores, que não deixam de ter o que é seu, mas contribuem para um projeto conjunto, que vai melhorando e inovando, ao nível do melhor que há no mundo». Foi desta forma que Marcelo Rebelo de Sousa concluiu a sua visita ao Soalheiro, produtor que desde 1974 se dedica à produção de Alvarinho em Melgaço. 

O Presidente da República, em roteiro pelo Alto Minho, foi conhecer a adega recentemente modernizada e os projetos de inovação e sustentabilidade em curso, acompanhado pela família fundadora, os irmãos Luís e Maria João Cerdeira e a mãe Palmira, elogiando a história e o futuro do Soalheiro: «Isto é o futuro do país, um projeto que inova nos produtos, inova no design, inova na distribuição, inova nas parcerias com outros produtos de indústrias da região e, ao fazer isto, não só cria riqueza, não só exporta, não só difunde o nome de Portugal, como sobretudo cria condições para, de forma sustentável, garantir uma fixação de pessoas aqui, uma coesão territorial, uma coesão social, que é o grande drama das sub-regiões mais distantes dos grandes centros urbanos», concluiu. 

Depois da receção pela equipa de mais de 30 colaboradores, Marcelo conheceu a Cave de Inovação, onde o Soalheiro dá azo não apenas aos seus projetos próprios de investigação, como abre portas a parceiros para o desenvolvimento de projetos conjuntos de inovação.  Uma verdadeira incubadora de ideias que, segundo Luís Cerdeira, enólogo e gestor do Soalheiro, representam «10% do negócio e 90% da paixão», e que a médio prazo permitirão gerar valor e sustentabilidade financeira não apenas para a empresa como para o território. «É necessário inovar para gerar valor», sublinha o responsável. 

A par da inovação, o investimento em sustentabilidade esteve também em evidência na visita presidencial, em que foram apresentados em primeira-mão os primeiros protótipos de peças produzidas com o tecido alternativo ao couro, feito à base de bagaço de uva, resultado de uma parceria com a Tintex Textiles. Um exemplo de uma estratégia integrada e a longo prazo, em que se insere a nova garrafa com menos 19% de vidro, com uma importante redução da pegada carbónica ou a instalação de uma cobertura vegetal na adega que permitiu uma poupança energética de 26% ao ano. 

De referir ainda que, em 2020, o Soalheiro manteve a sua actividade a 100%, tendo reforçado, em contraciclo, a sua equipa em 30%, para um total de 36 pessoas e aumentado em 20% a sua exportação para mais de 40 países, tendo como mercados principais centro da Europa, Estados Unidos e Japão.

Quinta do Pôpa pioneira na (re)abertura do seu enoturismo

No dia 11 de Maio, a Quinta do Pôpa, no douro, reabriu as portas do seu enoturismo, desta feita em dose dupla: visitas in loco e visitas digitais (esta última, uma estreia absoluta e pioneira em Portugal). A visita faz um tour pela adega, sala de cascos e garrafeira, e ainda se podem fazer compras na loja, tudo de forma virtual. 

A partir do mês de Agosto, juntam-se as visitas virtuais às vinhas, acendendo-se às mesmas através do site ou de um QR Code presente nos novos contra-rótulos dos vinhos da Quinta do Pôpa. Esta é uma iniciativa carregada de dinamismo, reflexo do que são os netos do Pôpa (Vanessa e Stephane Ferreira) e o ciclo da vinha e do vinho.  Estas visitas, assim como o site, vão integrar novidades e atualizações permanentes, com recurso a vídeos, mas também novas informações relevantes para o visitante, que ao inscrever-se como membro do Pôpafriends Wine & Club – no site da Quinta do Pôpa –, vai receber lembretes dessas mesmas atualizações.

Entrar virtualmente na Quinta do Pôpa é uma experiência que não substitui a visita ao vivo e a cores, mas ajuda muito e tem a vantagem de poder ser feita a qualquer hora do dia e da noite e ser gratuita. O site mantém-se, quintadopôpa.com, mas a abertura destas portas virtuais ditou que o website fosse reestruturado, estando ainda mais adaptado aos dias de hoje. Assim, de qualquer parte do mundo, desde que com acesso à internet – via computador, tablet ou telemóvel – e idade legal para o fazer, todos poderão aceder a este pedaço de património mundial. Uma iniciativa desencadeada por Vanessa Ferreira, em conjunto com a sua equipa de enoturismo e digital, que desafiaram as empresas 360 Unit e Pelican Bay, especializadas em plataformas digitais, para desenvolverem este projeto. 

Para Stéphane Ferreira este é mais um passo no caminho de uma oferta integralmente sustentável, que prevê atingir em cinco anos. «Com esta ferramenta vamos poder chegar a mais pessoas, na partilha da nossa história e dos nossos vinhos, sem que tenham que viajar até nós no imediato. A transformação digital desembrenha um papel significativo no desenvolvimento sustentável e tem um enorme potencial para contribuir para a proteção dos ecossistemas e na proximidade das diferentes comunidades», afirma o co-proprietário da Quinta do Pôpa. 

Quinta Nova, no Douro, é Relais & Chateaux

A Winery House da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, a primeira quinta no Douro, e em Portugal, a abrir um hotel dedicado à temática de vinho em 2005, representou desde sempre uma imersão à cultura da região. Desde o início de 2021, a Winery House é membro  da Relais & Châteaux, a única unidade a integrar a cadeia internacional no Douro. Os recantos, interiores e exteriores, o património historicamente edificado, as experiências desenhadas ao detalhe, tudo foi pensado para transmitir a paz de um lugar único, em pleno Vale do Douro, numa das regiões vitivinícolas mais antigas do mundo e a primeira a ser regulamentada e demarcada em 1756. 

A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Winery  House reabriu a 30 de Abril, com os seus 11 quartos, um restaurante a receber um novo  nome – o Terraçu’s com uma nova carta –, e muitos outros recantos únicos. Situada na sub-região do Cima Corgo, os 120 hectares da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo abraçam a margem direita do rio Douro – tradicionalmente mais solarenga e também mais valorizada – ao longo de 1,5 km, com uma mancha única de 85 hectares de vinha enquadrada no património mundial da UNESCO. Referenciada desde a primeira demarcação pombalina, em 1756, esta é uma quinta secular detentora de um terroir único e especial. Propriedade da Casa Real Portuguesa até 1725, tornou-se uma “quinta nova” pela junção de duas quintas numa só. Durante os séculos XVIII e XIX, viveram aqui várias famílias portuguesas que deram vida à vinha e ao vinho, aos pomares de fruta (que, vedados por muros altos, eram uma das riquezas da propriedade, ainda hoje harmoniosamente enquadrados nos patamares de vinhas), à azenha junto ao antigo olival e à ribeira que atravessa a quinta, numa época importante na agricultura de subsistência do Douro. Data também de 1764 a adega, uma das mais antigas do Douro, um conjunto de edifícios tradicionais com largas portas de madeira por onde, no passado, passavam as pipas de vinho do porto para os carros de bois. Logo ao lado, a casa senhorial oitocentista (que hoje dá lugar à Winery House da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo) com a capela (1765), onde ainda se realizam as missas da vindima. Lá em baixo, junto ao rio, foi erguida no século XVII uma outra capela para proteger os homens que se aventuravam nos barcos rabelos num trecho particularmente traiçoeiro do rio. Durante a viagem, quando a travessia não corria bem ou a morte lhes parecia próxima, faziam promessas à santa padroeira em troca de salvação e a seu pedido foi feita uma imagem em pedra de granito da Nossa Senhora do Carmo, com o escapulário da Ordem das Carmelitas.