Cockburn’s dá cor ao Natal com caixa inspirada em arte urbana

Das paredes para uma nova caixa de Porto Vintage. A Cockburn’s – reconhecida casa de vinho do Porto, propriedade da Symington Family Estates – acaba de apresentar um pack de duas garrafas, Porto Vintage 2007 e Quinta dos Canais Vintage do mesmo ano, criado em parceria com Paula P. Rezende, artista brasileira que venceu a edição da Street Art Competiton do ano passado. O evento, que é organizado pela Cockburn’s e conta já com três edições, é uma aposta de aproximação da marca à arte urbana, materializando-se agora numa caixa exclusiva. Há apenas 500packs disponíveis, à venda nas Caves da marca.

A escolha do Vintage 2007 e do Quinta dos Canais Vintage 2007 para acompanhar este lançamento não foi aleatória. Impressionados com a qualidade dos vinhos da Quinta dos Canais – casa da Cockburn’s na região do Douro –, os enólogos da Symington seguiram os seus instintos e, ao contrário de o que é considerado normal, produziram, naquele ano, um Porto Vintage criado unicamente a partir daquela propriedade, além do Vintage clássico. Após alguns anos de amadurecimento nas caves, o par é agora apresentado numa caixa de edição limitada. Guardar ou consumir já? A Cockburn’s convida cada um a seguir os seus instintos.

Durante o processo de desenvolvimento da caixa, que durou aproximadamente dois meses, Paula P. Rezende (@paulaprezende no Instagram) encontrou inspiração no mural que lhe deu a vitória na competição promovida pela marca. A artista refere que «a vitória na Street Art Competition abriu portas para oportunidades de networking e divulgação, ajudando imenso na minha jornada artística em Portugal». E acrescenta: «Iniciativas como esta não só celebram a arte, a cultura e a criatividade, como proporcionam aos artistas plataformas únicas para expressarem as suas ideias. A Cockburn’s tem vindo a criar um ambiente dinâmico, que mistura arte, cultura e envolvimento com público».

Sem esquecer a tradição, mas fazendo jus à arte de ser diferente – característica presente no ADN da marca –, a Cockburn’s tem vindo a estabelecer uma ponte entre o vinho do Porto e a arte urbana. A terceira edição da Street Art Competition teve lugar no final do mês de setembro, tendo reunido nove artistas que desenvolveram, cada um, um mural, com o intuito de potenciar a criatividade e o desenvolvimento artístico em torno do legado do vinho do Porto. O painel de jurados – que integrou Paula P. Rezende – elegeu, como vencedor, Gavin Renshaw (Tea One). Recorde-se ainda que, em junho, a Cockburn’s prestou homenagem aos tanoeiros, desvendando um mural, criado pelo projeto Ruído, junto à Garrafeira do Carmo, na baixa do Porto.

Andrew May, gestor da marca, destaca a relevância de «promover a cultura e a criatividade, e de mostrar aos nossos consumidores e ao público em geral que o vinho do Porto não é, necessariamente, uma bebida tradicional, podendo ser desfrutado (e comunicado) com descontração». Ainda de acordo com o responsável, «esta é uma prenda que a Cockburn’s dá agora aos seus consumidores, apresentando-se assim como uma sugestão para esta quadra natalícia. Queremos incentivar a tradição de oferecer Vinho do Porto, potenciando a partilha de um produto de qualidade e de culto, mas com uma imagem muito atual e apelativa». O responsável expressa, ainda, o desejo de continuar a colaborar, no futuro, com os participantes do concurso organizado anualmente pela Cockburn’s.

O Douro à mesa: Wine&Soul lança packs especiais para este Natal

A pensar na quadra natalícia que se avizinha, a Wine&Soul, projeto duriense do casal de enólogos Sandra Tavares da Silva e Jorge Serôdio Borges, apresenta diversas sugestões de vinhos e packs especiais, ideais para oferecer a amigos e familiares ou para acompanhar as iguarias da consoada. Das sugestões fazem parte o icónico Pintas, a gama de vinhos da Quinta da Manoella, o branco Guru e, ainda, uma seleção de Vinhos do Porto.

São seis as sugestões de gift packs disponíveis, da qual faz parte um conjunto de vinhos da Quinta da Manoella, composto por três garrafas do Manoella Tinto 2021. O Manoella Douro Tinto 2021 tem origem numa parcela de 41 anos e trata-se de um blend das castas Touriga Nacional (60%), Touriga Franca (25%), Tinta Roriz (10%) e Tinta Francisca (5%).  De cor púrpura, mostra notas intensas e frescas de cereja, framboesa e ervas indígenas. De sabores fantásticos com notas de frutos do bosque e especiarias em perfeita harmonia, revela taninos elegantes e uma excelente frescura. Os vinhos Quinta da Manoella são a expressão perfeita da elegância, frescura, complexidade e equilíbrio do Douro.

Composto também por três garrafas, eis o pack do Pintas Character 2021, um vinho feito a partir de vinhas velhas com cerca de 30 castas autóctones. É um tinto muito fresco no nariz com notas puras de ameixa, amora e cereja preta com notas subtis de especiarias. Apresenta uma boa textura e concentração, com taninos excelentes e final longo. É o reflexo do equilíbrio entre a concentração, complexidade e elegância. 

Entre as sugestões não poderia faltar a mais recente colheita do ícone da casa, o Pintas Douro tinto 2021, disponível num pack de três garrafas. Cerca de 40 castas autóctones do Douro, oriundas de uma parcela única com 91 anos, dão origem a este vinho. É um tinto complexo, sofisticado e com grande harmonia. É rico e muito puro, com notas de cereja preta, groselha e especiarias com intensa mineralidade. Na boca é concentrado e elegante com taninos perfeitos, fruta bem presente e final muito longo.

Numa ode a esta gama, a Wine&Soul criou um pack que engloba toda a marca Pintas – 1 garrafa de Pintas Douro tinto 2021, uma garrafa de Pintas Character 2021 e uma garrafa de Pintas Porto Vintage 2021. Eterno admirador das vinhas velhas e das castas indígenas do Douro, o casal de enólogos Sandra e Jorge traduz na gama Pintas, vinhos de qualidade e carácter, de uvas extraordinárias plantadas a uma altitude de 430 metros. Produzido com cerca de 30 castas autóctones, o Pintas Character Douro Tinto 2021 revela-se muito fresco no nariz com notas puras de ameixa, amora e cereja pretacom notas subtis de especiarias. É um vinho caracterizado pela sua boa textura e concentração, com taninos excelentes e final longo. Com origem numa vinha velha com 91 anos e com cerca de 40 castas autóctones do Douro, o Pintas Porto Vintage 2021 apresenta uma bonita cor púrpura, notas frescas e intensas de cereja preta, cassis e chocolate preto. Na boca, este Porto revela uma excelente concentração de fruta, frescura e taninos intensos.

Da Quinta da Manoella, está disponível um gift pack de três garrafas do Quinta da Manoella Vinhas Velhas Douro tinto 2021. Oriundo de uma vinha velha com 109 anos e cerca de 30 castas indígenas do Douro, este tinto apresenta aromas de especiarias, frutos de bosque e grafite que proporcionam notas bem sofisticadas e complexas. Na boca predominam sabores puros de cereja, framboesa e notas minerais. Este vinho é extremamente vibrante, com boa tensão na boca, acidez equilibrada e final de boca persistente.

Ideais para acompanhar boas conversas, servir como aperitivo ou a harmonizar com uma sobremesa, são os Vinhos do Porto. Deste pack faz parte o Manoella Ruby Finest Reserve Porto tinto, o qual apresenta uma boa profundidade de cor, excelente intensidade de fruta predominando groselha e notas de cereja madura. Tem um bom volume de boca, taninos sedosos e notas de amora silvestre; o Manoella Tawny Finest Reserve Porto tinto, que apresenta uma bonita cor âmbar, um nariz intenso e fresco, com presença de nozes, gos e notas de madeira na bem integrada. É suave na boca e evidencia frutos secos e alperce; por fim, e a completar o pack, está o Manoella 10 Anos Porto branco, muito bonito na cor com aromas intensos de amêndoa, laranja e go branco. Na boca é rico, redondo e muito fresco com notas delicadas de frutos secos no final.

Das sugestões, não poderiam ficar de fora algumas das mais recentes novidades do casal de enólogos, o Guru Douro branco 2022 e o Manoella Tawny Porto 20 Anos. O Guru Douro branco 2022 é um dos brancos mais sublimes do portefólio da Wine&Soul. Produzido através de vinhas velhas com cerca de 70 anos e resultante da combinação das castas Viosinho, Rabigato, Códega do Larinho e Gouveio, o Guru Douro 2022 revela-se um vinho bastante sedutor e elegante com aromas de flores brancas, lima pêssego branco com notas minerais. Muito longo na prova, mostra uma boa textura e excelente final de boca.

Lançado no ano de 2022, o Manoella Tawny Porto 20 Anos reflete a paixão de Sandra e Jorge na criação de vinhos memoráveis e a aliança entre o Vinho do Porto e o Douro em que o casal acredita. Produzido através das vinhas velhas localizadas na Quinta da Manoella, com cerca de 30 castas indígenas do Douro, o Manoella Porto Tawny 20 anos apresenta um perfil expressivo e elegante. De cor âmbar bonita e brilhante, com um aroma muito complexo e requintado, este vinho revela notas de avelãs, nozes, figos secos e nougat. Na boca é repleto de sabores, mas sofisticado e fresco com um final muito longo. 

Disponíveis em packs de três garrafas, ou formato individual, as ofertas estão à venda em garrafeiras especializadas de Norte a Sul do país.

Celebre a magia do Natal na Quinta do Sanguinhal 

É já amanhã e sábado, dias 1 e 2 de dezembro, que chega a 4.ª edição do Mercado de Natal da Quinta do Sanguinhal. Dezembro não podia começar melhor nesta Quinta vinícola da Região Demarcada de Óbidos. Com um programa muito variado e que vai ao encontro de todos os gostos, de adultos e crianças, comece a época natalícia da melhor forma. Veja o que poderá encontrar pela Quinta do Sanguinhal nos próximos dois dias:

  • Prova de vinhos – descubra as maravilhas dos vinhos com a assinatura da Quinta;
  • Harmonização especial dos licorosos e da aguardente XO, produzidos pela Quinta do Sanguinhal, com chocolates de diferentes regiões do mundo – com apresentação do enólogo Miguel Móteo (vagas limitadas);
  • Artesanato e doces variados – encontre os presentes perfeitos para este Natal, ao mesmo tempo que desfruta de iguarias locais;
  • Música ao vivo – deixe-se embalar pelo espírito da época, com melodias que aquecem o coração;
  • Atividades para crianças – os mais pequenos também são muito bem-vindos e têm diversão garantida;
  • Restauração de qualidade – saboreie deliciosas opções gastronómicas pelos foodtrucks que se encontram no recinto.

Bilhetes já disponíveis em: https://lnkd.in/dMbc76VM:

* 7,50€ – Entrada diária c/ oferta de uma Garrafa de Vinho

* 10€ – Entrada diária c/ oferta de uma Garrafa de Vinho + Copo de Prova

* 20€ – Entrada diária c/ oferta de uma Garrafa de Vinho + Prova Harmonizada

* ENTRADA GRATUITA para as estrelas mais brilhantes, as crianças/jovens até os 18 anos.

Para mais informações:

📩 enoturismo@sanguinhal.pt

📱 (+351) 262 609 190 – 919 594 741

(Chamada para rede móvel/fixa nacional)

🖥 www.sanguinhal.pt

Quinta do Côtto e Paço de Teixeiró passam a ser distribuídas pela José Maria da Fonseca Distribuição

A WineStone, a plataforma de negócios do Grupo José de Mello dedicada ao setor dos vinhos, confia a distribuição nacional das novas marcas do seu portefólio Quinta do Côtto (Douro) e Paço de Teixeiró (Vinhos Verdes) à José Maria da Fonseca Distribuição (JMFD), empresa que já assegurava a comercialização da Ravasqueira (Alentejo).

A parceria firmada entre a WineStone e a JMFD, e que se inicia no arranque de 2024, assenta numa estratégia integrada com o objetivo de reforçar e consolidar o posicionamento, reconhecimento e vendas de duas marcas com peso e história que vão muito além das suas regiões.

«Com o objetivo de relançar duas marcas clássicas portuguesas, a WineStone decidiu apostar na consolidação do trabalho conjunto que já vinha a ser feito com a José Maria da Fonseca Distribuição, nomeadamente com a marca Ravasqueira. É um parceiro que nos têm dado provas de consistência e capacidade de valorização das marcas que trabalham. Estamos confiantes que as marcas Quinta do Côtto e Paço de Teixeiró estão prontas para um novo ciclo, com grande ambição e que começa já em janeiro», refere Pedro Pereira Gonçalves, CEO da WineStone. «A nossa ambição de crescimento só pode ser concretizada se tivermos, connosco, parceiros com o mesmo foco, comprometidos em criar valor, gerar notoriedade e potenciar o prestígio dos nossos vinhos no mercado nacional», sublinha.

Paulo Costa, Administrador Executivo da José Maria da Fonseca Distribuição, afirma: «A renovação e reforço da nossa parceria são prova do trabalho efetuado com a Ravasqueira e agregam valor à nossa oferta comercial com vinhos de inegável reputação e excelente qualidade, que complementam estrategicamente a nossa lista de referências».

A criação da WineStone, que assume a ambição de se tornar num dos principais operadores no setor do vinho em Portugal, foi recentemente comunicada ao mercado pelo grupo acionista. Esse momento coincidiu com o anúncio da integração no portefólio, além da produção de vinhos alentejanos (Ravasqueira, Guarda Rios, Coutada Velha e Dona Vitória), de ativos no Douro (Quinta do Retiro Novo e Quinta do Côtto) e na região dos Vinhos Verdes (Paço de Teixeiró), a que se soma a aquisição da icónica marca de vinhos do Porto Krohn.

Symington arrecada quatro prémios nos Best of Wine Tourism 2024

Os Best of Wine Tourism 2024 já são conhecidos e há quatro projetos da família Symington galardoados. Depois de já ter garantido a sua distinção de Global Winner em 2017, a propriedade que se localiza no Pinhão (Douro) voltou a garantir o prémio. A este galardão juntam-se, enquanto Regional Winner, as Caves Cockburn’s, as Caves Graham’s e ainda a atividade Merenda na Vinha, que se realiza na premiada Quinta do Bomfim.

Bomfim: o projeto de Enoturismo mais galardoado da família Symington. São sete os prémios que a Quinta do Bomfim tem vindo a somar, desde 2017. Propriedade da família Symington há cinco gerações, a quinta é a casa por excelência dos reconhecidos vinhos do Porto Dow’s, contando com várias atividades disponíveis para os seus visitantes. Entre visitas guiadas, dois restaurantes premiados, provas de vinhos e passeios nas vinhas, a Quinta do Bomfim adicionou, no verão deste ano, uma nova experiência, que é agora premiada, assim como a propriedade. A Merenda na Vinha – vencedora na categoria ‘Arquitetura e Paisagem’ – caracteriza-se por ser um espaço idealizado e totalmente equipado para que os visitantes possam relaxar, enquanto degustam um menu de piquenique com a oferta de produtos regionais. 

Rodeado de vinhas, com vista para o rio Douro e criado com pequenos socalcos, o espaço Merenda na Vinha reúne todos os elementos para que os visitantes possam usufruir desta refeição ligeira. Além de mesas apropriadas para que as merendas sejam degustadas no maior conforto, o novo espaço para piqueniques dispõe de mantas para momentos mais descontraídos e é ainda complementado por um serviço de bar – que permite a degustação de vinho a copo, assim como de cocktails

Recorde-se que além de dois Global Winner e de duas distinções Regional Winner nos Best of Wine Tourism, a Quinta do Bomfim conta também com três prémios no TOP 50 World’s Best Vineyards (nos anos 2019, 2021 e 2022). 

Caves Cockburn’s e Graham’s em destaqueAs duas Caves da família Symington abertas a visitantes, localizadas na zona histórica de Vila Nova de Gaia, também brilharam nesta edição dos Best of Wine Tourism. A Cockburn’s – que integra o maior armazém de envelhecimento de vinho do Porto, tendo também como fator distintivo uma tanoaria tradicional onde trabalha uma equipa de sete tanoeiros – venceu na distinção “Regional Winner – Arte e Cultura”.  Já as Caves Graham’s – que também se distinguiram no TOP 50 World’s Best Vineyards deste ano (em conjunto com o Restaurante Vinum), assim como em 2022 – garantiram o prémio na categoria “Regional Winner – Serviços de Enoturismo”. O espaço assinalou este ano uma década desde a sua renovação e reabertura ao público. Ao longo dos últimos 10 anos, a Graham’s, que recebeu mais de meio milhão de pessoas, tem vindo a reforçar o seu posicionamento enquanto referência no setor do enoturismo em Portugal, proporcionando aos visitantes a possibilidade de conhecer a história da região vitivinícola do Douro, enquanto apreciam os vinhos da família Symington e descobrem os métodos utilizados na sua produção.

Soalheiro publica livro ‘Manta de Retalhos’

A Quinta de Soalheiro publicou o livro ‘Manta de Retalhos’ uma homenagem às mais de 180 famílias do Clube de Viticultores do Soalheiro, ao território de Monção e Melgaço e ao Alvarinho. O livro dará origem a duas exposições de fotografia que se vão realizar no Porto e em Lisboa. A primeira será inaugurada no dia 29 de novembro na Galeria Fernando Santos, na Rua Miguel Bombarda, no Porto, podendo ser visitada até dia 10 de dezembro.

O livro ‘Manta de Retalhos – Rostos do Alvarinho’, da autoria de João Bernardino e Kitato (Luís Octávio Costa), é um retrato do Clube de Viticultores do Soalheiro, partindo da ideia de que a grandeza do Alvarinho de Monção e Melgaço se faz localmente, por muitas mãos, numa manta de retalhos onde cada parcela tem o rosto de quem cuida. Os viticultores foram fotografados durante um ciclo da vinha, deixando testemunhos sobre a ligação ao Alvarinho, resultando numa edição exclusiva que conta com prefácios dos professores Álvaro Domingues e Gonçalo Maia Marques.

A singularidade de Monção e Melgaço deve-se às condições naturais, um vale rodeado de montanhas, e ao esforço coletivo das pessoas que cultivaram o Alvarinho. O conhecimento passa de geração em geração e cada parcela é cuidada como um jardim por estas famílias, que, mesmo com outras ocupações profissionais, dedicam o seu tempo livre para obter um rendimento complementar. O Alvarinho é das uvas mais caras do país, garantindo a sustentabilidade da agricultura e preservação desta paisagem de recorte único, que vista de cima, nos remete a uma manta de retalhos, cada um com a história de uma família, como a do Soalheiro.

«Estamos muito gratos aos nossos viticultores, que hoje fazem parte desta família de famílias que é o Soalheiro. Sem eles, os nossos vinhos não seriam o que são hoje e o sonho não continuava. Este livro é uma maneira de honrar o cuidado criterioso com as uvas e o compromisso inabalável com o Soalheiro», refere a família Cerdeira, fundadora da primeira marca de Alvarinho de Melgaço.

O lançamento recente do livro ‘Manta de Retalhos’, contou com casa cheia, onde o livro foi distribuído às famílias de viticultores e à equipa do Soalheiro. A publicação bilingue, com uma tiragem de 1000 exemplares, vai estar disponível de forma gratuita, na íntegra, a partir de dia 29 de novembro no site www.mantaderetalhos.pt e poderá ser consultado fisicamente no Soalheiro e nas duas Exposições de Fotografia de apresentação do livro, no Porto e em Lisboa.

Noite de Fados na Casa Museu Interactiva de Borba

A Casa Museu Interactiva de Borba organiza mais uma das suas actividades e convida o público para uma ‘Noite de Fados’ entre amigos, vinhos e petiscos regionais. O evento contará com a presença dos músicos Carlos Arvanas, Rute Sousa, José Geadas na viola e António Barros na guitarra portuguesa. A data do evento está marcada para o dia 1 de Dezembro, com início às 21h, nas instalações da Casa Museu Interativa de Borba. A entrada requer um consumo mínimo de 10€ por pessoa.

Para reservar seu lugar, os interessados podem entrar em contato através do telefone +351 925 076 864 ou do e-mail: geral@emrezio.pt.


Recorde-se que a Casa Museu Interativa de Borba é um espaço cultural localizado na cidade de Borba, no Alentejo, com uma parte museológica interativa que proporciona aos visitantes uma experiência educativa e enriquecedora. Diferente dos museus tradicionais, utiliza a tecnologia e os recursos interativos para envolver o público de forma mais ativa na
aprendizagem e na apreciação das exposições. Esta sua abordagem inovadora promove a participação dos visitantes ao mesmo tempo que promove a cultura local e o património histórico e artístico da região de Borba.

Lançamento Estremus 2019 limitado a 3863 garrafas

Produzido unicamente quando os requisitos de excecional qualidade se cumprem, o produtor João Portugal Ramos acaba de apresentar a nova colheita do vinho mais emblemático da casa, numa edição limitada a 3863 garrafas. Nascido e criado à sombra do Castelo de Estremoz, o nome Estremus não resulta apenas da vontade de homenagear a origem – é também o reflexo da extrema qualidade exigida e conseguida pelo enólogo que o desenhou.

Oriundo de uma vinha plantada na encosta que viaja em direção ao castelo, o Estremus define-se como um vinho raro, desejado e de grande qualidade, próprio de colheitas tidas como excecionais, que marcam épocas e elevam referências a voos cada vez mais altos. A quinta edição deste topo de gama alentejano não é excepção, sendo que o respetivo histórico (colheitas de 2011, 2012, 2015 e 2017) já antes confirmou o seu estatuto e posicionamento qualitativo. 

Elaborado a partir de uma parcela única, de apenas um hectare e meio, localizada numa zona mais alta, a 375 metros de altitude, Estremus é um field blend de Trincadeira e Alicante Bouschet. As uvas são provenientes de uma vinha com 22 anos de idade, implantada em solo calcário com pedra mármore à superfície. Todos os fatores contribuem para que este seja o terroir ideal para fazer uma seleção criteriosa das melhores uvas que, no final, dão origem a este tinto de eleição. 

O processo de produção deste DOC Alentejo tem início numa vindima manual para pequenas caixas, de forma a preservar a qualidade da fruta. Após uma criteriosa escolha dos bagos ao chegarem à adega, as duas castas fermentam em conjunto quatro dias em lagares de mármore com pisa a pé e, de seguida, dá-se a trasfega para cuba de inox onde acaba a fermentação alcoólica. Seguem-se 12 dias de maceração pós-fermentativa. No que toca ao envelhecimento, este é feito em pipas de 300 litros de carvalho francês, durante um período de 18 meses. 

Desenhado ao sabor da mestria habitual de João Portugal Ramos, o Estremus revela-se em prova com um aroma intenso e profundo, dominado por frutos pretos maduros como cassis e amoras, complexado por aromas terciários provenientes do seu estágio em barricas. Detém um ataque suave, ao qual se segue uma evolução caracterizada pela acidez, volume e estrutura, em harmonia, o que lhe confere um final longo, persistente e de grande elegância.

Quinta da Côrte lança TNX DOC DOURO 2021

No ano da comemoração do seu 10º Aniversário, a Quinta da Côrte, em Valença do Douro, apresenta o “TNX DOC Douro 2021”, o primeiro vinho da que virá a ser uma coleção de edições especiais da Quinta da Côrte, constituída por referências monocastas de excelência, a produzir em anos únicos, com recurso a uvas das melhores parcelas da quinta, criteriosamente selecionadas por Marta Casanova, enóloga e diretora-geral do projeto. Batizado com o nome “TNX” (Touriga Nacional em Xisto), este monovarietal vem não só homenagear a casta utilizada na sua criação, a Touriga Nacional, considerada a “rainha das castas”, plantada em solo de xisto, terroir único da Quinta da Côrte, como também assinalar uma década de história do produtor do Douro, uma região especial classificada pela UNESCO como Património Mundial.

Esta nova referência premium foi criada na sequência de uma prova de lotes durante a qual Marta Casanova e o consultor francês Stéphane Derenencourt, responsáveis pela enologia dos vinhos DOC Douro, notaram que havia um vinho totalmente diferente, e que se destacava dos demais. Um vinho 100% Touriga Nacional, uma das castas portuguesas mais nobres, em solo de xisto, oriundo de uma parcela específica da Quinta da Côrte, a 504, que se encontra virada a norte, e que foi plantada nos anos 70. Após a surpreendente prova de barrica, Stéphane Derenencourt, consultor na Derenoncourt Consultants, criou o mote para que o vinho desta colheita e casta se tornasse numa referência especial, e de coleção, numa homenagem ao território que o viu nascer. O TNX DOC Douro 2021 traduz o trabalho feito pela equipa do produtor, e também toda a filosofia e essência deste terroir tão específico – e único – da Quinta da Côrte.

«Este é para nós, para toda a equipa da Quinta da Côrte, um momento muito especial. No ano em que comemoramos 10 anos deste projeto que me orgulho de dirigir, já vários foram os vinhos de grande qualidade apresentados ao mercado, bem como o nosso primeiro azeite biológico, mas este vinho, o TNX DOC Douro 2021,, criado em conjunto com a consultoria de Stéphane Derenencourt, é um produto e um projeto muito especial, que vem inaugurar uma coleção de monocastas muito exclusivos que pretendemos lançar apenas em anos únicos, como foi o caso de 2021, ano de vindima deste Touriga Nacional que agora apresentamos, e que marca da melhor forma este ano de celebrações, bem como representa o nosso tributo a esta casta, em solos de xisto, tão típica da nossa região, e particularmente, do terroir da nossa Quinta», afirma Marta Casanova, enóloga e diretora geral da Quinta da Côrte. «Este momento tornou-se mais especial ainda com o facto de termos contado com a presença de Philippe Austruy, proprietário e preconizador desta magnífica aventura que tem sido produzir vinhos aqui na Quinta da Côrte, na apresentação em que foi possível reunir toda a família Quinta da Côrte, num dia inesquecível, em que muitos marcaram presença, e testemunharam a essência deste projeto, a essência da Quinta da Côrte», acrescenta. 

A escolha desta colheita para produzir o TNX prende-se com o facto de 2021 ter sido, de um modo geral, um ano atípico e surpreendente. Se por um lado se contavam com registos de anos anteriores, muito quentes e secos, caracterizados pelo crescente impacto das alterações climáticas, este ano acabou por ser um dos mais frescos durante o ciclo de crescimento da videira e durante a vindima. As ondas de calor que se têm tornado hábito no Douro não se verificaram e acabou por ser um verão fresco e suave. Assim, não houve necessidade de apressar o corte das uvas por sinais de desidratação ou stress hídrico, mas sim, de abrandar, o que permitiu que as plantas tirassem o máximo proveito da água disponível no solo. 

Após a vindima, que se iniciou a 14 de setembro de 2021, seguiu-se a seleção manual. Toda a viticultura é de precisão, feita à mão, cirurgicamente, parcela a parcela, bago a bago, pautando sempre pela máxima qualidade. A maioria dos pés de vinha e parcelas da Quinta da Côrte são repertoriados através de uma aplicação, que permite acompanhar todo o ciclo com parâmetros muito específicos, nomeadamente a casta, a exposição, o clima, a densidade, as temperaturas, entre outros. Na adega, a filosofia é sempre a de mínima intervenção, e por gravidade, conforme foi arquitetada por Pierre Yovanovitch e Marta Casanova. Este monocasta estagiou 24 meses em barricas de carvalho francês de 500l até ao seu engarrafamento, em meados de setembro de 2023 

Pronto para prova, o TNX revela no nariz uma variedade de aromas, desde a fruta preta e o envolvente chocolate, às notas de especiarias e toques florais. Na boca apresenta um grande equilíbrio entre estrutura e complexidade, com uma acidez habilmente integrada, que realça a sua riqueza frutada e profundidade de boca. Este é um vinho que se destaca pela sua elegância, representando a expressão pura da Touriga Nacional em solos de xisto. A sugestão de harmonização recai sobre pratos quentes e de conforto, como um lombelo de porco com puré de abóbora, rosbife com batatinhas assadas. 

Para assinalar o seu 10º aniversário como produtora de vinho com o próprio nome, a Quinta da Côrte tem vindo a desenvolver diversas iniciativas ao longo de todo o ano, sob o mote dos quatro elementos da natureza – água, ar, terra e fogo – todos eles ligados de alguma forma ao mundo dos vinhos, e ao universo da Quinta da Côrte.  O lançamento do TNX DOC Douro 2021 celebra o elemento TERRA, por enaltecer este terroir tão específico, com 26 hectares de vinhas, dos quais mais de metade são compostos por vinhas velhas, o que permitiu a excelência deste Touriga Nacional. 

A par das iniciativas que pretendem comemorar os 10 anos de produção vínica nesta antiga quinta do Douro, que remonta a meados do século XVIII, a Quinta da Côrte tem os olhos bem postos no futuro, e uma visão clara do potencial que o terroir tem para que ainda haja muita história para escrever, muita tinta para correr e muito tinto (e não só…!) para provar, fruto deste Douro que ainda muito tem para contar.

De edição limitada, com apenas 658 garrafas, numeradas, em formato magnum (1,5l) – o que proporciona uma melhor evolução em garrafa -, o TNX DOC Douro 2021 está à venda (PVPR 450,00€) em algumas garrafeiras e lojas da especialidade, em Portugal e no estrangeiro.

Churchill’s anuncia novas colheitas

A Churchill’s apresentou esta semana as novas colheitas dos seus vinhos Churchill’s Estates Grafite e Quinta da Gricha Douro. Fundada em 1981 pelo enólogo Johnny Graham, que representa a 5ª geração da sua família a produzir vinho do Douro, a Churchill’s afirma-se como uma emblemática produtora de vinhos portuguesa, familiar e independente.

Ao mercado chegam Churchill’s Estates Grafite Tinto 2020, a interpretação da marca de um tinto elegante e clássico do Douro. Com cerca de 30% do lote a estagiar 12 meses em casco de carvalho francês, este vinho apresenta aromas a flores e frutos silvestres escuros, com taninos suaves e um toque de especiarias no final.

Também da linha Churchill’s Estates Grafite, são agora lançados o Touriga Nacional e o Grande Reserva 2015. O Churchill’s Estates Grafite Touriga Nacional é um vinho intenso e complexo em boca, com aromas a manjericão selvagem e notas de pimentos verdes frescos e especiarias, que espelha bem a frescura que caracteriza os vinhos da Churchill’s. O Churchill’s Estates Grande Reserva é produzido a partir de vinhas velhas da região do Douro. Um vinho robusto e complexo com sabores de fruta escura, sustentado por taninos firmes e notas de envelhecimento em madeira bem integradas. É um vinho com excelente potencial de envelhecimento. 

A linha Churchill’s Estates Grafite é produzida com castas autóctones da região do Douro, com o objetivo de expressar a riqueza inigualável deste ‘terroir’ extremo e único no mundo. O nome grafite é uma homenagem à assinatura artística dos enólogos, que se dedicam a produzir estes vinhos da forma mais natural possível.

A antecipar também a chegada ao mercado, a marca apresentou o Quinta da Gricha 2020. Produzido exclusivamente com uvas da Quinta da Gricha, este vinho expressa as características únicas deste ‘terroir’. A Quinta da Gricha é a casa da Churchill’s no Douro, no coração do Cima Corgo. Com lagares que datam de 1852, e beneficiando de uma exposição virada a norte, a Gricha produz vinhos onde o poder e a estrutura se fundem com o carácter mais selvagem e a beleza do ‘terroir’. O perfil de assinatura dos vinhos da Gricha é a vibrante combinação de frescura, mineralidade e acidez natural.

Aproveitando a ocasião, o enólogo da casa Ricardo Pinto Nunes, falou de uma vindima de 2023 bem intensa, mas com muita expectativa no resultado dos vinhos que agora envelhecem. «Na Churchill’s começamos a vindima a 23 de agosto, com os vinhos do Douro. As uvas para vinho do Porto começaram a entrar na adega no dia 1 de setembro. No início tivemos tempo muito quente e estável, mas durante o mês de setembro tivemos períodos de chuvas intensas que obrigaram a que o ritmo de corte fosse sendo constantemente adaptado em função das instabilidades climáticas»., explica o enólogo. «Mas a verdade é que estamos muito entusiasmados com o potencial dos vinhos este ano, especialmente aqueles colhidos antes da segunda vaga de precipitação mais forte».

As novas colheitas dos vinhos Churchill’s Estates Grafite e Quinta da Gricha chegam ao mercado já em novembro e podem ser encontrados em restaurantes, garrafeiras especializadas ou nos espaços de enoturismo da Churchill’s.