Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo integra Cadeia Relais & Châteaux

Acumulando vários prémios e distinções deste a sua abertura em 2005, o enoturismo da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo completou recentemente 15 anos de existência, uma data marcante assinalada pela renovação da Winery House, que agora integra a reconhecida cadeia Relais & Châteaux, tornando-se na única propriedade com a insígnia no Douro.

A Quinta Nova Winery House é uma tradicional casa oitocentista e ficar aqui instalado é sentir o ambiente de uma grande casa de família portuguesa do Douro, cercada por uma paisagem estonteante. É esse o verdadeiro luxo, a par da possibilidade de viver de perto a história e o quotidiano de uma das grandes marcas de vinhos do Douro. Aqui tudo é preparado para proporcionar o conforto de uma grande casa de família produtora de vinhos. Os recantos, interiores e exteriores, o património historicamente edificado, as experiências desenhadas ao detalhe, tudo foi pensado para transmitir a paz deste lugar único, referenciado desde a primeira demarcação pombalina, em 1756.

Um dos objetivos da renovação foi precisamente a preservação da história e a adaptação da casa a um estilo mais contemporâneo, ampliando a receção e tornando os 11 quartos (está para breve a ampliação da capacidade do hotel para 19 quartos) ainda mais acolhedores, com um ambiente relaxante propício para quem vem passar algumas noites no Douro. O projeto de interiores ficou a cargo de Ana Isabel Vale da AB Projetos, que trabalhou com a missão de manter intacto o ADN do edifício, repleto de paredes antigas de xisto e anancestrais tetos de madeira. Mantendo muito do mobiliário de época existente, assim como objetos que fazem parte da história da casa, completa-se o cenário com loiças e faianças portuguesas da Fábrica de Sacavém, da Aleluia Cerâmicas, e peças Bordalo Pinheiro e da ceramista Rosa Ramalho. Já a contemporaneidade é dada pela seleção dos tecidos e paleta de cores que dão vida às salas trazendo luz da vinha e a cor do vinho para o seu interior.

O acesso à receção e ao novo restaurante Terraçu’s faz-se pelo piso térreo. No piso superior desta casa está ainda o escritório, a sala de estar e o varandim sobre a sala de jantar que conduz a uma sala de inverno, e ainda a charneira da zona social para a zona privada dos hóspedes, inundada pelos terraços de vinha centenária com uma paisagem envolvente, convidando a uma pausa para a leitura e contemplação ou mesmo um bom copo de vinho. 

A passagem pela adega e pelo wine museum é obrigatória e, antes de ir embora, há que passar pela loja onde se podem adquirir, além dos vinhos, livros, chocolates, peças de merchandising da quinta e os mais variados objectos decorativos. 

Lançadas novas colheitas da marca Aveleda, um portfólio já com 9 referências

Após a renovação do seu portfólio de vinhos brancos aquando dos seus 150 anos em 2020, a Aveleda lança agora as novas colheitas, incluindo as Special Series que incluem dois Alvarinhos de solos distintos e, ainda, um par de parcelas selecionadas que pretendem demonstrar a qualidade e excelência das duas castas mais prestigiosas da região, Alvarinho e Loureiro.

O Aveleda Fonte Branco é produzido a partir de castas autóctones nomeadamente, Arinto, Loureiro, Trajadura, Fernão Pires, o Aveleda Fonte Branco é a expressão original da região dos Vinhos Verdes. A vindima noturna garante a frescura das uvas e a manutenção das suas propriedades aromáticas, a prensagem é suave e a baixa pressão. A fermentação alcoólica é feita a temperaturas controladas, seguida de estágio em cuba inox, durante o qual se mantêm as borras em suspensão, permitindo extrair o máximo de aromas da casta. De aparência cristalina e cor amarelo limão, este vinho é elegante, de bouquet fresco e frutado, com notas de maçã verde e lima. Crocante, de uma mineralidade penetrante e repleto de notas refrescantes de citrinos, este vinho é extremamente versátil, perfeito para acompanhar os simples prazeres da vida.

A gama Aveleda Castas conta com três referências, mas apenas duas castas, Alvarinho e Loureiro. As uvas que dão origem a estes vinhos são vindimadas durante a noite para garantir a frescura das uvas e a manutenção das suas propriedades aromáticas. As uvas são então sujeitas a prensagem suave a baixa pressão. A fermentação alcoólica é feita a temperaturas controladas, seguida de estágio em cuba inox.

 O Aveleda Loureiro é produzido a partir da casta mais expressiva da região dos Vinhos Verdes, este monovarietal destaca-se pela estrutura e densidade evidentes, resultado de um modelo de viticultura único que permite maior concentração de aromas e açúcares nas uvas. Na cor, este vinho revela tons amarelo limão e uma auréola cristalina. Aveleda Loureiro revela todo o seu esplendor aromático, através de notas florais e cítricas. Um vinho frutado e harmonioso com notas suaves a toranja e a flores brancas, típicas da casta, que se misturam num final crocante.

O Aveleda Loureiro & Alvarinho é a expressão máxima da paixão da Família Guedes pelo vinho e o blend mais icónico da Região.  A vindima noturna, a prensagem suave e a fermentação em cubas de inox ajudam a preservar os aromas e sabores mais característicos das duas castas. Os tons amarelo limão e a auréola cristalina, fazem do Aveleda Loureiro & Alvarinho um vinho definido pela sua harmonia: os aromas exuberantes a flores brancas e citrinos do Loureiro misturam-se na perfeição com a suavidade aveludada e corpo do Alvarinho. De paladar é muito saboroso, com uma frescura e equilíbrio perfeitos. Um vinho cheio de personalidade que é o casamento perfeito entre estas duas castas.

O Aveleda Alvarinho é um varietal sui generis com uvas Alvarinho provenientes de 2 terroirs distintos na Região dos Vinhos Verdes, conferindo uma personalidade única à casta rainha dos vinhos brancos portugueses. Após a fermentação, segue-se o estágio em cuba inox, durante o qual se mantêm as borras em suspensão, permitindo dar estrutura ao vinho e extrair o máximo de aromas da casta. De cor amarelo limão pálido com laivos dourados, o Aveleda Alvarinho 2020 possui aromas discretos de toranja, lima e flores brancas no nariz. Em boca é surpreendentemente estruturado e aveludado, revelando notas mais intensas a casca de laranja e flor de laranjeira.

A gama Special Series abre com um convite para descobrir a riqueza geológica da região dos Vinhos Verdes. Numa região onde o granito cobre 90% da superfície, esta gama explora também as raras variedades de xisto existentes e como os diferentes solos se refletem nos vinhos. Vinhos que mostram a pureza dos solos.

O Aveleda Solos de Xisto Alvarinho também é um vinho muito particular. O xisto é uma rocha sedimentar criada pelo aumento de pressão nos sedimentos, que acabam por se fundir. Esta rocha é mais fácil de partir e de quebrar, pelo que a superfície radicular da planta consegue ser mais profunda. Tem fissuras e por isso a capacidade de retenção de água é maior neste tipo de solo, dando origem a vinhos com mais volume de boca, mais untuosos. Assim, este vinho tem um aroma  muito elegante, delicado e suave onde sobressaem notas de fruta tropical, toranja madura e flores brancas. Saboroso na boca, aveludado e equilibrado por uma boa acidez, revela notas de toranja madura, notas de manga e abacaxi e ligeiro floral. O final de boca é longo, harmonioso e saboroso.

Já o Aveleda Solos de Granito Alvarinho, como o próprio nome indica, vem de solo de granito. Este é um solo naturalmente pobre (rocha ígnea), o seu índice de retenção de água é muito baixo e os solos ácidos (com pH baixo) causam muitas dificuldades à vinha. Daqui resultam vinhos mais minerais, mais “diretos”, mais frescos. Tem um aroma exuberante com notas cítricas e tropicais em evidência. Na boca, notas de toranja e frutos tropicais com muita frescura e mineralidade. É fresco e com uma acidez vibrante, intenso e encorpado. Revela aromas de toranja madura, alguma fruta tropical e pêssego. As notas minerais são evidentes neste vinho tornando-o muito elegante e concentrado, com final longo e persistente.

Ainda dentro da gama Special Series, a Aveleda apresenta dois vinhos muito distintos onde o terroir é o protagonista e, a cada ano, se escolhe a melhor ou as melhores parcelas de todas as quintas da Aveleda na Região dos Verdes. No caso da colheita de 2019, as parcelas selecionadas foram a Parcela do Convento e a Parcela do Roseiral, para as castas Loureiro e Alvarinho, respetivamente.

Além dos locais habituais (supermercados, garrafeias, restaurantes) estes vinhos também estão disponíveis na loja de enoturismo da Aveleda, na região dos Vinhos Verdes. 

Turismo nacional é a grande aposta dos portugueses para os próximos tempos

Segundo um estudo da Bloom Consulting, apesar da Pandemia 44% dos portugueses afirmam que vão fazer férias ainda em 2021, e 27% apenas o fará em 2022. Uma grande fatia da população inquirida afirmou ainda não estar decidida quanto à sua próxima viagem de lazer (22%), sendo que apenas 5,8% afirma que apenas viajará em 2023.

44% dos portugueses afirmam que pretendem viajar ainda durante o ano de 2021, 28% só o farão em 2022, 6% diz que esperará até 2023, enquanto 23% afirma não ter ainda considerado a possibilidade de fazer férias num futuro próximo.

Segundo Filipe Roquette, Diretor Geral da Bloom Consulting Portugal  «os dados do estudo são reveladores de algo que a indústria turística portuguesa já tem vindo a sentir uma maior movimentação dos portugueses em viagens de lazer. Com o avançar da vacinação e aproximação à tão desejada imunidade de grupo, é expectável que alguns destes portugueses vão progressivamente alterando a sua posição em relação ao turismo sendo no entanto irrealista pensar que a situação reverterá para as tendências registadas em 2019 num futuro próximo».

No que diz respeito às idades, há uma correlação direta entre a idade e a intenção de viajar já em 2021, quanto mais jovens, maior é a manifestação de interesse em fazer estas viagens de lazer no decorrer deste ano. O grupo de 54 ou mais anos é o mais conservador e também o mais indeciso nesta matéria. 

Uma boa notícia para os municípios no que diz respeito às próximas viagens dos portugueses é que 75% dos portugueses fará as suas próximas férias em território nacional, 60% dos quais de forma exclusiva, sem considerar destinos estrangeiros. 14% não sabe ainda para onde irá nas suas próximas viagens de lazer, enquanto 11% descarta férias no território nacional e só pensa em férias no estrangeiro. Faro, Leiria e Funchal os distritos em que há uma maior intenção de visitar países estrangeiros de forma exclusiva. Entre os que afirmam que o seu próximo destino será em território nacional, o Algarve é a região mais referida com 20% do total de menções. Seguem-se as regiões autónomas dos Açores e da Madeira com 18% e 16% respetivamente. Também com 16% estão o Alentejo e a região do Porto e Norte de Portugal. O Centro de Portugal com 8% e a Região de Lisboa são as regiões sob as quais recaem menos intenções de visitação por parte dos portugueses num futuro próximo.

Ao longo dos últimos meses a Bloom Consulting realizou diversos estudos para entender a dimensão e os contornos destes impactos, incluindo uma análise baseada nas variáveis do Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking©, na procura documental e em inquéritos a mais de 1.000 perfis-chave nos 18 distritos portugueses, onde foi possível perceber as perceções e opiniões dos cidadãos nacionais não só acerca da gestão da pandemia nos municípios, mas também sobre mudanças de comportamentos, as novas exigências e receios em relação a trabalhar, viver e visitar os 308 municípios portugueses. 

Criada em 2003, a Bloom Consulting é uma consultora especializada no desenvolvimento de estratégias de marca para Países, Regiões e Cidades. Com sede em Madrid possui escritórios em Lisboa e São Paulo e Londres. Para além de contar com casos de estudo em 5 continentes, a Bloom Consulting tem vindo a colaborar com a OCDE e a European Travel Commission, sendo ainda “Data Partner” oficial do World Economic Forum contribuindo para a elaboração do seu índice mundial de competitividade.

A Bloom Consulting é ‘Data partner’ oficial do World Economic Forum e contribui para a elaboração do seu índice mundial de competitividade turística.

Reserva do Comendador distinguido entre os melhores do mundo

Três vinhos a concurso, três medalhas conquistadas. Foi este o resultado obtido pela Adega Mayor naquele que é um dos concursos de vinho de maior prestígio a nível internacional, o Mundus Vini – Summer Tasting 2021.

Reconhecido com a mais alta distinção do concurso, apenas concedida a vinhos de ‘qualidade superior absoluta’, o AM Reserva do Comendador Tinto 2016 foi o único vinho nacional não licoroso reconhecido com a rara medalha Grande Ouro, sendo ainda distinguido com o ‘Best of Show’, indicando que foi o melhor de todos os vinhos a concurso da respetiva região, o Alentejo.

Foram ainda atribuídas as medalhas de Ouro ao AM Touriga Nacional 2017 e de Prata para o AM Reserva do Comendador Branco 2018, reforçando assim o reconhecimento da qualidade da Adega Mayor na produção de vinhos marcantes, aos quais a proximidade à serra de São Mamede, os solos franco-argilosos de origem granítica e o clima temperado conferem um carácter diferenciador.  

Mais de 4.500 vinhos de 35 países foram provados e avaliados na 29º edição dos MUNDUS VINI Grand International Wine Award, um evento realizado em Neustadt, na Alemanha, onde cerca de 120 peritos especialistas e enólogos internacionais provaram e avaliaram, de forma exigente e rigorosa, a grande qualidade dos vinhos a concurso.

«É uma grande honra receber esta distinção internacional. Além do que diz do trabalho que temos vindo a desenvolver, não escondemos o orgulho que sentimos por termos conseguido colocar um vinho português, em particular alentejano, entre os raros distinguidos com este galardão!», refere Rita Nabeiro, CEO da Adega Mayor.

Os vinhos da Adega Mayor estão disponíveis na loja online da Marca e também na loja do enoturismo. 

Inaugurada em 2007, a Adega Mayor é o projeto vitivinícola do Grupo Nabeiro, onde a arte do vinho se cruza com a de Siza Vieira. Com vinhas localizadas na Herdade das Argamassas e Herdade da Godinha, em Campo Maior, no Alentejo, a Adega Mayor tornou-se, desde logo, uma referência no enoturismo português por ser a primeira adega de autor construída em Portugal.

Casa Relvas lança Programa de Vindimas

Desde o dia 20 de agosto até 20 de setembro, o produtor do Redondo abre as portas da Herdade de São Miguel para receber os apaixonados e curiosos pelo vinho e a sua arte, para o seu (imperdível) Programa de Vindimas.

Além de dar a conhecer a essência do Alentejo, e da arte tradicional de vindimar, esta iniciativa com o selo da Casa Relvas – inserida na sua atividade de enoturismo – tem ainda como intuito mostrar o quotidiano do trabalho na vinha e na adega, levado a cabo pela equipa do produtor alentejano, nesta época do ano.  

Este programa, que tem obtido uma grande adesão nas últimas edições, promete proporcionar momentos únicos e inesquecíveis a quem visita a Herdade de São Miguel. Os participantes poderão vestir a camisola da Casa Relvas por um dia com o kit de oferta, que inclui uma t-shirt da Harvest Crew 2021, assim como um chapéu de palha. Como vivemos numa altura em que a proteção individual é fundamental, o produtor do Redondo oferece ainda uma máscara a todos os visitantes. 

 Com uma duração de cerca de cinco horas, o programa de vindimas da Casa Relvas é composto por diversas atividades ligadas ao vinho. Os participantes iniciam a visita com um passeio pela vinha, com identificação de castas e análise sensorial de bagos, grainhas e engaços e ainda experienciam a vindima manual. Já na adega da Herdade de São Miguel, podem aventurar-se na pisa a pé e ainda a prova de mostos e vinhos. Se os visitantes desejarem, este programa pode também incluir almoço ao ar livre com especialidades locais.

 «Começámos a vindima no início do mês, e desde o dia 20 de agosto começámos a receber todos aqueles que nos queiram visitar. Com o programa de vindimas queremos que quem nos visita possa sentir o espírito da Casa Relvas, e fazer parte da nossa equipa por um dia. Esta é uma experiência muito autêntica, de contacto direto com a terra, a cultura e as tradições do nosso Alentejo, e apesar de todo o ano termos várias experiências de enoturismo disponíveis, a vindima é por si só um momento alto, que muito gostamos de partilhar, e por isso deixamos o convite para que venham vindimar connosco na Herdade de São Miguel», refere Alexandre Relvas, CEO da Casa Relvas.

 O responsável acredita que este será um ano de qualidade acima da média e uma quantidade semelhante à colheita de 2020, graças ao inverno passado, bastante chuvoso, e à primavera e verão, ambos amenos. Caso as condições climatéricas se mantenham, 2021 será um ano excelente para o produtor do Alentejo.

 É de realçar ainda que a Casa Relvas lançou recentemente uma nova plataforma online – Casa Relvas & Friends (www.casarelvasandfriends.pt) – que nasceu com o propósito de celebrar a amizade e as tradições alentejanas. Para além dos vinhos e azeites do produtor do Redondo, o site apresenta edições especiais produzidas em parceria com amigos da Casa Relvas. Nesta plataforma, os clientes podem ainda adquirir experiências únicas de enoturismo, como provas de vinho ou o Programa de Vindimas.

PROGRAMA DE VINDIMA 2021

Programa de 5 horas, incluindo: 

Passeio na vinha | Identificação de castas e análise sensorial de bagos, grainhas e engaços

Vindima manual | Pisa a pé | Prova de mostos

Prova de vinhos e almoço (opcional)

€40 s/ almoço | € 70 c/ almoço 

Oferta de t-shirt e chapéu das Vindimas 2021

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

2 a 10 participantes, em grupo único (reserva de um grupo por dia)

Reserva com 72h de antecedência – enoturismo@casarelvas.pt

Obrigatório uso de máscara e distância de segurança

Lançados novas colheitas de Saturno Reserva

A 1990 Premium Wines, divisão de vinhos premium do grupo Global Wines, acaba de lançar no mercado os novos vinhos Saturno Reserva Branco 2019 e Saturno Reserva Tinto 2018, produzidos na Herdade Monte da Cal. Originários das vinhas desta herdade e adega criadas em 2007, estes Reserva são uma novidade no portfolio e revelam a autenticidade do Alto Alentejo, onde os vinhedos a perder de vista se destacam na planície, inspiram à tranquilidade e à calma e convidam a um regresso às origens. 

A marca é inspirada em Saturno, deus romano das colheitas e sementeiras, patrono dos agricultores e portador da abundância. É esta figura mitológica que acompanha estes dois novos vinhos, ambos marcadamente alentejanos, com uma personalidade vincada que traduz o terroir onde são produzidos, no norte do Alentejo, do qual nascem vinhos excecionais. 

No Saturno Reserva Branco 2019 o blend de Antão Vaz (40%), Alvarinho (30%) e Arinto (30%) dá origem a um vinho intenso e fresco, de boa acidez, harmonioso – um alentejano que marca a sua passagem, com uma produção limitada a sete mil garrafas. O Saturno Reserva Tinto 2018 também revela bem o terroir, sendo um vinho frutado e bem estruturado, produzido a partir das castas Touriga Nacional (40%), Alicante Bouschet (30%) e Syrah (30%) que lhe conferem o equilíbrio de um grande vinho, também reforçado pelo envelhecimento de 12 meses em barricas de carvalho francês.  

São vinhos que mostram um Alentejo diferente, único, pelo simples fato de preservarem e enaltecerem as melhores características das uvas aqui cultivadas.  São também os precursores de uma nova filosofia na produção vínica da Herdade Monte da Cal, que reserva mais novidades no curto prazo. 

“Fizemos estes vinhos à imagem desta herdade, que traduz um Alentejo que inspira à tranquilidade e à calma, um Alentejo onde o tempo se demora e onde é possível viver a experiência de novas aventuras no seio da riqueza natural de uma paisagem tão particular, rodeada de vinhas que se perdem no horizonte. Estes novos Reserva assinalam uma nova aposta numa gama exclusiva, que terá novidades em breve”, refere Vítor Castanheira, CEO da 1990 Premium Wines, a divisão do grupo Global Wines responsável pela gestão da Herdade Monte da Cal e do seu portfolio de vinhos. 

Ambos os vinhos, Saturno Reserva Branco 2019 e Saturno Reserva Tinto 2018, têm um preço de venda aconselhado de 9,99€, estando disponíveis em garrafeiras, na restauração e na loja online, em https://1990.wine/loja/

Tapada do Chaves lança nova colheita do Reserva Tinto

A Tapada do Chaves, propriedade vitivinícola alentejana situada em Frangoneiro, nos arredores de Portalegre – actualmente detida pela Fundação Eugénio de Almeida – lançou a nova colheita do seu Reserva tinto (2015).  Produzido com as castas Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet, provenientes de solos graníticos das vinhas das Malhadas; das Moutas e da Vinha Velha (datada de 1901). Após vindima manual proveniente dos vários talhões existentes na Tapada entre os 350 e 400 metros de altitude, os melhores bagos foram também selecionados manualmente. A vinificação foi realizada com desengace total e maceração pelicular pré-fermentativa a frio durante 5 dias. A fermentação foi feita naturalmente, com leveduras indigenas, em depósitos de aço inoxidável a temperatura controlada. Após maceração pós-fermentativa de 30 dias, estagiou 12 meses em barricas de carvalho português e francês em barricas de 300 e 525 litros com desenvolvimento espontâneo da fermentação malolática. Antes de ser lançado para o mercado ainda ficou guardado em garrafa durante 24 meses. Este tinto será distribuído por garrafeiras e restaurantes de refrência e também nas unidades de enoturismos pertencentes à Fundação Eugénio de Almeida. 

De aroma frutado e mineral, sobressaem ainda notas balsâmicas. Na boca é rico, com taninos elegantes e uma acidez muito equilibrada. Final intenso e complexo, com fruta e volume muito persistentes.

No ano de 2015 a primavera surgiu com temperaturas amenas e um baixo nível de precipitação média. O verão foi quente, verificando-se no entanto elevadas amplitudes térmicas entre dia e noite na região de Portalegre, permitindo uma maturação equilibrada e um nível qualitativo muito interessante no final do mês de Setembro. Um ano de maior acidez e frescura no Alentejo, com vinhos tintos de grande riqueza aromática e elegância, proporcionando elevados potenciais de guarda.

A história da Tapada do Chaves remonta ao início do século XX, quando a família Chaves plantou na sua pequena tapada as primeiras vinhas nas encostas da Serra de São Mamede, iniciando uma relação de paixão e de dedicação à terra. Localizada na freguesia de Frangoneiro, nos arredores de Portalegre, a Tapada do Chaves, acumula mais de um século de existência e assumiu um papel proeminente na criação da região demarcada no Alentejo com os seus vinhos com Denominação de Origem Protegida. Na Tapada do Chaves encontram-se duas das mais velhas parcelas de vinha do Alentejo, em produção, com registos nos anos de 1901 para a vinha tinta e de 1903 para a vinha branca.

Com 60 hectares de área total e 32 de património vitícola, a Tapada situa-se sobre um maciço de granito e a uma altitude generosa, numa zona fortemente

influenciada pela orografia e pela cobertura agroflorestal, num microclima decisivo para a qualidade e tipicidade dos vinhos aí produzidos. Trata-se de um lugar singular pelo seu património e pelo seu potencial.