Wine Stone quer pertencer ao TOP 3 da produção de vinho até 2030
A família José de Mello adquiriu o Monte da Ravasqueira, em Arraiolos, no Alentejo, em 1943. Oitenta anos passados, nasce no seio do grupo empresarial a Wine Stone, uma nova holding de investimentos com a ambição de se posicionar entre os 3 maiores líderes do sector do vinho em Portugal. Do Alentejo ao Douro, passando pelos Vinhos Verdes, a Wine Stone revelou já os primeiros investimentos em novas propriedades e marcas que passam agora a fazer parte do portfólio.
Há já algum tempo que o Grupo Mello tem vindo a investir no sector dos vinhos, especialmente no Monte da Ravasqueira, a sua propriedade em Arraiolos, no Alentejo, e também a demonstrar vontade de adquirir novas terras e assumir novos desafios. Tem marcado cada vez mais presença no mercado de vinhos com as suas diferentes marcas, direccionadas a diferentes segmentos de mercado. Tendo em mente objectivos financeiros sempre ambiciosos, o Grupo constituiu agora uma nova plataforma de negócios – a Wine Stone – que servirá para reforçar a sua actuação empresarial no sector do vinho e crescer em diferentes áreas da actividade económica.
Com estes novos investimentos, a holding junta à produção de vinhos alentejanos (Ravasqueira, Guarda Rios, Coutada Velha e Dona Vitória) a gestão de activos no Douro (Quinta do Retiro Novo e Quinta do Côtto) e na região dos Vinhos Verdes (Paço de Teixeiró), ampliando a sua capacidade de produção e de exportação para conquistar novos mercados e segmentos. A aquisição da Krohn, marca secular de vinhos do Porto, inaugura também a entrada do Grupo numa nova categoria de vinhos: «O nosso portfolio tem marcas diversificadas, que temos desenvolvido e gerido de forma profissional através dos segmentos comercial, premium e luxury, e vamos continuar com esse trabalho. Algumas marcas estão enraizadas no seu segmento, outras haverá que queremos que subam na pirâmide, mas queremos sempre estar presentes em toda a pirâmide, indo ao encontro de todos os consumidores», explica Pedro Pereira Gonçalves, Presidente Executivo do Grupo, nos últimos anos a liderar o processo de desenvolvimento e afirmação da Ravasqueira. (Na Foto de entrada, Pedro Pereira Gonçalves (à direita) ao lado de Salvador de Mello, Presidente Executivo do Grupo José de Mello).
Com esta estratégia a Wine Stone assume claramente a ambição de se tornar num dos principais operadores no sector do vinho em Portugal. «Esta holding enquadra-se na evolução de negócio da Ravasqueira, que na última década tem tido resultados muito positivos. Daí a atenção redobrada para o sector dos vinhos no plano estratégico do Grupo», confirmou ainda Pedro Pereira Gonçalves na conferência de imprensa da nova estratégia da Wine Stone que decorreu no Bairro Alto Hotel, em Lisboa. «Voltamos agora a investir no sector ainda mais focados. Aspiramos estar no top 3 da produção de vinhos até 2030, com uma faturação superior a 60 milhões de euros. Para tal, temos de continuar a dinâmica do nosso ADN que é um crescimento anual a dois dígitos. Também vamos apostar na vertente da internacionalização, fundamental para crescermos através da diversificação de mercados criando relações relevantes que possam culminar numa percentagem de 60% de vendas de exportação relativamente às vendas totais. E, claro, isso inclui também o investimento sólido e ponderado na diversificação de novas regiões nacionais que vão ajudar a criar a base de crescimento pretendido», remata.
Não menos importante será o eixo central da estratégia da Wine, a sustentabilidade; e vectores de crescimento como o talento: «Precisamos de equipas competentes e qualificadas, a retenção de talento é catalisador para a inovação e desenvolvimento dos projectos», remata.
O Enoturismo terá também um papel preponderante para a promoção das marcas e um impacto positivo nas comunidades locais.
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