Um Enoturismo com pinta no Douro

Situada em Valença do Douro, no Cima Corgo, em pleno coração do Vale do Douro, a Quinta da Côrte pertenceu à Pacheco & Irmãos, uma empresa familiar local, e produziu durante vários anos uvas e lotes de vinho que vendia aos grandes nomes do vinho do Porto, como Delaforce, Croft, Taylor’s e Ramos Pinto. Em 2012, o empresário francês Philippe Austruy, visitou a região e apaixonou-se pela propriedade.  

Após mais de um ano de negociações, iniciou um trabalho de remodelação global, começando pela adega e a reconversão da vinha. Composta por 24 hectares a quinta tem parcelas maioritariamente plantadas em socalcos e em patamares, repletas de uma belíssima diversidade de vinhas antigas. A sua exposição é predominante a norte e nordeste, o que permite a produção de uvas mais frescas. O solo de xisto, presente em toda a propriedade, confere aos vinhos mineralidade e subtileza. 

Os visitantes podem pernoitar na Quinta da Côrte, na casa principal ou nos edifícios em redor, em quartos todos decorados de forma diferente. Os serviços de enoturismo completam-se com provas de vinhos, piqueniques ou outras refeições sobre reserve, participação nas vindimas e lagaradas; caminhadas na quinta em trilhos já traçados (Percurso Casa do Rio; percurso das vinhas e Percurso pelo Canteiro das Ervas Aromáticas); workshops de enologia; noites de Fado; passeios de barco no rio Douro; entre outras actividades. 

Conheça a Quinta da Côrte, aqui https://quintadacorte.com/

Concurso Vinhos de Portugal 2021 reagendado para Maio

A edição de 2021 do Concurso Vinhos de Portugal, uma iniciativa promovida pela ViniPortugal, vai ter lugar de 17 a 21 de Maio. Inicialmente previsto para o final de Abril, o evento foi reagendado por causa da restrições de circulação relacionadas com a pandemia de Covid-19.  Desta forma procura-se criar as melhores condições para que os jurados nacionais e internacionais possam participar e eleger, pelo 8.º ano consecutivo, os melhores vinhos nacionais.

As inscrições mantêm-se abertas. Os produtores que se inscreverem até 26 de Março vão beneficiar de um desconto de cinco euros por cada referência inscrita, uma vantagem exclusiva durante este período, que não será aplicada nas duas fases seguintes de inscrição. O registo pode ser feito no site concursovinhosdeportugal.pt  até 30 de Abril.

Para além da avaliação da qualidade dos vinhos portugueses, de Norte a Sul do País, a cargo de um painel de jurados nacionais e internacionais de renome, o Concurso Vinhos de Portugal constitui uma iniciativa com carácter promocional junto de especialistas, sommeliers e influenciadores de mercados externos estratégicos para a marca ´Wines of Portugal’ que, ao longo de uma semana, têm oportunidade para conhecer melhor a realidade da fileira do vinho nacional.

A primeira fase do Concurso decorrerá de 17 a 19 de Maio, no CNEMA, em Santarém, na qual os vinhos inscritos serão avaliados por um júri, composto por especialistas em vinhos portugueses e internacionais, entre os quais jornalistas, sommeliers, wine educators e outras profissões ligadas ao sector. 

Setúbal é o distrito anfitrião da fase final. O Grande Júri, composto por especialistas nacionais e internacionais de reconhecido mérito do sector, vai reunir nos dias 20 e 21 de Maio para a selecção dos Grandes Ouros e os Melhores no Ano. Os grandes vencedores serão conhecidos na Cerimónia de Entrega de Prémios, no dia 21 de Maio.

Em 2019, foram a concurso 1.382 vinhos que arrecadaram 423 medalhas, das quais 29 na categoria Grande Ouro, 98 Ouros e 296 Pratas.

O Concurso Vinhos de Portugal é uma iniciativa da ViniPortugal que pretende ser um ponto de encontro e de troca de experiências entre produtores e especialistas de todo o mundo, reafirmando a aposta na produção nacional de vinho de qualidade com o intuito de se afirmarem enquanto produtos de excelência nos mercados de exportação.

Quinta da Lagoalva de Cima

A Quinta da Lagoalva de Cima é uma zona natural de beleza única que se estende pela margem sul do Tejo, a cerca de 2 km de Alpiarça. Além de vinho, a propriedade produz azeite, cortiça, cereiais, cria vacas, ovelhas w cavalos lusitanos e ainda tem floresta numa propriedade com cerca de sete mil hectares. As suas características históricas, humanas e agrícolas conferem a quem a visita uma experiência e sensações ligadas ao mundo rural. 

A sua história remonta ao séc.XII, quando o rei de Portugal entrega estas terras à Ordem de Santiago de Espada, após os seus heróicos feitos na conquista de Santarém. Pertenceu a esta ordem durante 6 séculos. Com o 2º Conde de Palmela, a Quinta da Lagoalva de Cima passa a pertencer à família Palmela, até à actualidade.

Ao nível do enoturismo é possível fazer uma visita guiada às vinhas e à adega, fazer provas de vinhos e fazer refeições (sobre reserva), organizar diversos eventos e praticas diversas actividades equestres, entre outras actividades pensadas à medida. 

Conheça a Quinta da Lagoalva, aqui: https://www.lagoalva.pt/turismo/

Pernoitar na Herdade da Calada

Fundada em 1854 pelos descendentes do Duque de Lencastre, rodeada de sobreiros e de eucaliptos provenientes da Austrália, a Herdade da Calada esconde-se entre as suaves colinas do Alentejo. Ao longo dos anos foi alvo de diversas intervenções e melhoramentos, mas preserva a beleza e a elegância do traço original do edifício principal e hoje recebe hóspedes que ali pernoitam ou simplesmente fazem uma prova de vinhos. 

A Herdade tem uma área total de 420 hectares, sendo que 55 são de vinha e 126 de olival. O restante é distribuído pelo montado, cultivo de cereais e pelo alojamento rural. A aposta no enoturismo segue um estilo muito familiar e acolhedor, proporcionando uma experiência autêntica da região do Alentejo. Além da visita à herdade e das provas de vinhos, a herdade é o ponto de partida para uma visita à região, com foco na cidade de Évora, que se encontra apenas a 10 minutos de carro e onde pode visitar o Templo de Diana, a Sé e todo o centro histórico, entre outros pontos de interesse da cidade, Património Mundial da Humanidade. 

Conheça melhor a Herdade da Calada, aqui: https://www.herdadecalada.com/

APENO lança Gabinete de Serviços para os seus Associados

Para responder aos crescentes desafios de competitividade, produtividade e eficiência, a APENO criou um Gabinete de Serviços para o qual selecionou um grupo de profissionais credenciados e de empresas que asseguram aos seus associados a prestação de um serviço de qualidade, de assistência e de consultoria, em diversas áreas.

Este Gabinete, exclusivo dos associados da APENO, pode ser consultado gratuitamente, sendo que essa consulta é realizada on-line ou presencialmente (quando a pandemia o permitir). «Criámos este Gabinete de Serviços com o intuito de ajudarmos o nosso associado a fazer crescer e a profissionalizar os seus enoturismos», explica Luís Sá Souto, Vice-Presidente da APENO e responsável pela área de negócios. «As linhas de apoio nacionais e comunitárias estão quase a abrir e estamos atentos para podermos aconselhar e ajudar a desenvolver projectos dos nossos associados. Queremos fazer do enoturismo português uma referência mundial».

As áreas em que a Apeno actua através dos seus profissionais e empresas parceiras são as mais variadas: Consultoria Empresarial para o Enoturismo; Consultoria de Gestão; Consultoria Jurídica; Consultoria de Certificação; Infraestrutura Tecnológica / Transformação Digital; Licenciamento e Arquitectura / Design de Interiores; Assessoria de Imprensa / Comunicação; Marketing e Publicidade; Conteúdos Editoriais; Formação e Recursos Humanos.

«Abarcamos várias áreas e temos a certeza que este gabinete é uma mais valia, principalmente para o pequeno produtor que muitas vezes deixa escapar o potencial que tem porque não tem uma estrutura montada. O facto de prestarmos este tipo de consultoria vai permitir aos mesmos perceber em que direção ir, quais as suas oportunidades, elaborar planos de acção e ter um acompanhamento desses projectos», explica ainda Luís Souto.

Numa época em que as questões de sustentabilidade e do meio ambiente estão cada vez mais em voga, uma das áreas de maior destaque no gabinete de Serviços será a de Consultoria e Certificação que permitirá ao associado da APENO o acesso a Programas de formação-acção relativos ao CAP/IAPMEI/CTP; a Planos de acção para a sustentabilidade de acordo com os critérios definidos pelo Global Sustainable Tourism Council e a Serviços de certificação de acordo com os critérios definidos pelo mesmo organismo. «Em Março, em data ainda a anunciar, vamos marcar um webinar de esclarecimento onde os nossos associados poderão participar e onde vão estar presentes alguns dos nossos parceiros a divulgar os seus serviços», remata o Vice-Presidente da APENO. 

Manz Wines: vinhos e enoturismo tão perto de Lisboa

André e Margarida Manz vieram a Portugal à procura de um terreno para instalar a sua empresa de produção e promoção de eventos culturais e desportivos. Foram parar a Cheleiros, onde encontraram uma pequena propriedade pela qual se apaixonaram e ali decidiram fazer também a sua casa, para onde se mudaram com os dois filhos. A vontade de fazer o próprio vinho foi surgindo na altura em que adquiriu vinhas onde existiam entre castas tintas algumas de uva branca que ninguém conseguia identificar. Descobriu-se mais tarde que era a casta Jampal, uma uva que pela sua pouca produtividade estava quase extinta. Hoje, é casta rainha na propriedade e esgota a produção. Segundo o Instituto Nacional de Investigação Agrária Português, a ManzWine é o único produtor em Portugal com uma vinha certificada desta casta e também o único produtor do mundo com um vinho monocasta Jampal.  

A antiga escola primária foi transformada no ‘Lugar do Vinho’, uma adega no centro histórico da vila de Cheleiros, no Largo da Praça. A sua abertura ao público, bem como a visita às vinhas, passaram a fazer parte do roteiro de um projeto de enoturismo da ManzWine na região, na qual também é possível visitar um Museu do Vinho e Loja, num lagar antigo recuperado. Neste espaço existem fósseis e artefactos dos povos mais primitivos, até entrar na evolução e importância que o vinho teve na região. Na visita às vinhas e adega descobrem-se os processos de produzir vinho, desde a vinha ao engarrafamento. A prova de vinhos realiza-se na loja, no final da visita.  

Conheça os programas de enoturismo da Manz, aqui: https://manzwine.com/enoturismo/

DOC DMC – uma empresa multifacetada

Em 2008 Susanna Tocca fundou a DOC DMC Services Events & Wine, uma agência que organiza viagens e roteiros turísticos, que se especializou na realização de tours de enoturismo de um dia, escapadelas de fim-de-semana e tours temáticos por Portugal. Paralelamente, tornaram-se distribuidores em Portugal da Enomatic Wine Serving Sistem, uma dispensadora de vinho a copo que fornece restaurantes, garrafeiras e wine bars. 

Através da marca B2C Winelands Portugal a empresa organiza diversas actividades: Viagens temáticas em grupo (arquitetura, cultura, gastronomia e vinho, caminhadas, ciclismo, golfe, surf ou vela); Celebrações familiares e / ou de amigos (casamentos, aniversários, festas de aniversário, outros); Viagens individuais ou em família (taylor made); Eventos corporativos (para empresas estrangeiras que pretendem fazer eventos em Portugal). 

Conheça a DOC DMC Services Events & Wine em:  https://www.doc-dmc.com/

A vinha mais ocidental da Europa continental

O Casal Sta. Maria situa-se na histórica região de Colares, na encosta da Serra de Sintra, a 2 km do Cabo da Roca − o ponto mais Ocidental da Europa continental. A produção de vinho na propriedade foi interrompida no princípio do séc. XX. Cem anos passados, foi iniciada a produção de vinha, a adega foi modernizada e ali são produzidos vinhos tintos e brancos de reconhecimento nacional e internacional.

Para a plantação da vinhas foram consultados especialistas / viticultores  portugueses e franceses, que estudaram os solos da quinta e o clima da região de forma a definir as variedades mais aptas para a produção de vinhos de qualidade. Sob os solos franco-argilosos, com grandes afloramentos de granito, ricos em matéria orgânica, resultado da Coudelaria de Cavalos Árabes aqui existente nos anos 70 e 80, as vinhas encontraram grande conforto e adaptaram-se ao clima oceânico que por vezes castiga a vinha com fortes ventos norte.

As variedades portuguesas escolhidas foram a Malvasia de Colares, Arinto e Alvarinho. Nas internacionais, a Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling e Petit Manseng. No caso dos vinhos tintos foram plantadas a portuguesa Touriga Nacional, e as francesas Merlot e Pinot Noir, revelando este último uma espetacular adaptação a Colares.

O Casal de Santa Maria recebe ainda visitantes na sua quinta, que podem visitar a propriedade e fazer provas de vinho. Conheça melhor a propriedade, aqui: https://casalstamaria.pt/

Aveleda lança vinho de homenagem ao seu fundador

Em 1870, Manoel Pedro Guedes fundou a Aveleda e acreditou no sucesso que os seus vinhos iriam ter. 150 anos depois, a Aveleda confirma esse facto e apresenta um vinho de homenagem ao seu fundador – Manoel Pedro Guedes – que, segundo os seus descendentes, foi um homem «corajoso, arrojado e inovador». «Quisemos homenagear o nosso fundador com um vinho extraordinário. Há muitos anos que sonhávamos criar este vinho, de forma a perpetuarmos a memória de Manoel Pedro Guedes e a sua personalidade arrojada e inovadora, que fizeram dele um homem à frente do seu tempo», referem António e Martim Guedes, CO-CEOs da Aveleda. 

Produzido com as melhores uvas das castas Alvarinho e Loureiro, provenientes das melhores parcelas da Quinta da Aveleda, Manoel Pedro Guedes é inspirado no primeiro blend que a empresa produziu. 

A vindima foi realizada manualmente e as uvas transportadas em pequenas caixas de 15kg e arrefecidas durante o transporte até à adega. Nesta fase, há uma seleção bago-a-bago das uvas, que são depois prensadas de forma suave. A fermentação decorre parte em barricas de carvalho francês (50%) e outra parte em inox (50%). O vinho estagia durante 8 meses: 50% em inox e 50% em barricas de carvalho francês, sendo que metade é de madeira nova (50%) e a outra metade de madeira usada. Apenas uma pequena parte do vinho é selecionada, sendo escolhidas apenas as melhores barricas e cubas para composição do lote final. Este lote é depois engarrafado e repousa durante 1 ano em garrafa. 

Disponível no formato de 750 ml e 1,5l, este vinho revela uma cor amarela de média intensidade e apresenta um aroma harmonioso: notas florais e citrinas, complementado por ligeiro tropical. No paladar, revela uma mineralidade ímpar, assim como uma excelente acidez suportada por uma untuosidade marcante e madeira muito bem integrada. Um vinho que se vai desvendando com tempo no copo. O seu PVP é de 60€, sendo que o vinho estará à venda em garrafeiras e restaurantes de referência, e também na loja de enoturismo da Aveleda. 

Soalheiro investe numa nova garrafa sustentável produzida em Portugal

Numa trajetória contínua de procura de soluções cada vez mais sustentáveis e eficientes, o produtor Soalheiro investiu num novo modelo de garrafa personalizado que será produzido em Portugal. Esta aposta permitiu reduzir no transporte 8,5 vezes as emissões de CO2, já que, até agora, as garrafas vinham do centro da Europa. Para tal, o produtor investiu num modelo de garrafa com um design personalizado e coeficiente que, além de colocar Portugal como fornecedor prioritário, permitiu uma redução de 19% das emissões de CO2 no seu fabrico. 

O novo modelo traz, também, melhorias diversas: «A nova garrafa foi concebida para se guardar mais facilmente no frigorífico e numa prateleira, a pensar nas casas de família, restaurantes e garrafeiras. Tem uma marisa dupla que facilita um corte preciso e elegante da cápsula, a pensar não só nos sommeliers mas também nos apreciadores de vinho. Por último, gravámos o nome Soalheiro no vidro, um pequeno detalhe, uma espécie de assinatura de toda a equipa, de todos os viticultores que ajudaram a escrever a nossa história e cujo esforço queremos ver reconhecido em cada uma das nossas novas garrafas», explicam os irmãos Luís António e Maria João Cerdeira, actualmente as caras mais visíveis do projecto Soalheiro. 

Na trajetória de sustentabilidade estão também as caixas, que consomem agora menos 39% de cartão em cada embalagem, representando uma redução da pegada no transporte. O cartão passou a ser oriundo de florestas geridas de modo responsável (certificado FSC) e a sua funcionalidade veio realçar uma das caraterísticas que António Luís Cerdeira, enólogo do Soalheiro, mais aprecia nos vinhos: «Uma das qualidades marcantes do Soalheiro é a frescura aromática que transporta quando consumido jovem, aliada a uma grande capacidade de evolução em garrafa, que nos surpreende constantemente. Enquanto desenvolvíamos o protótipo da nova caixa com uma empresa portuguesa, decidimos que a caixa deveria passar a contemplar a possibilidade de ser guardada de pé, por quem quer beber o vinho ainda jovem, ou deitada, a posição ideal para que o vinho possa evoluir em garrafa da melhor maneira possível».

Já há muito que o produtor Soalheiro investe em certificação ambiental que, segundo Maria João Cerdeira, «é reflexo do desenvolvimento de uma consciência coletiva na empresa que, só em 2020, permitiu uma redução de 10% nos resíduos de cartão e plástico. Pensar na eficiência ambiental tem permitido reinventar a empresa, reforçando valores centrais para o Soalheiro como a consistência e a qualidade».