Vinhos do Tejo reforçam presença no Canadá com ações estratégicas de promoção

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo intensifica a sua aposta no mercado canadiano, com ações de promoção que visam consolidar a presença dos Vinhos do Tejo na América do Norte, compensando perdas no mercado dos EUA e valorizando os agentes económicos da região.

A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) continua a consolidar a sua estratégia de internacionalização com foco em mercados-chave, reforçando este ano a presença dos Vinhos do Tejo no Canadá. A aposta naquele país norte-americano ganha força como resposta às crescentes dificuldades de exportação para os Estados Unidos, motivadas por políticas mais restritivas implementadas durante o mandato de Donald Trump.

Integrado num plano de promoção sustentado, o Canadá passou a ser prioridade há dois anos, com iniciativas cada vez mais frequentes e estruturadas. Em colaboração com a organização do Sélections Mondiales des Vins, o maior concurso vínico da América do Norte, a CVR Tejo recebeu recentemente uma comitiva de profissionais canadianos. Durante quatro dias, uma dezena de sommeliers, compradores independentes e representantes de agências importadoras visitaram 14 produtores do Tejo, entre os quais a Adega de Almeirim, Casa Cadaval, Falua e Quinta da Lagoalva. A visita arrancou com uma masterclass conduzida pelo Master of Wine Dirceu Vianna Junior, dedicada aos ‘Iconic Wines of Tejo’.

Os Vinhos do Tejo marcaram já presença em Montreal e Toronto em três momentos dirigidos a profissionais, organizados pela ViniPortugal. Entre provas conjuntas com outros produtores nacionais, a CVR Tejo promoveu uma masterclass exclusiva dedicada aos brancos da casta Fernão Pires, guiada pela especialista Michelle Bouffard e pelo enólogo David Ferreira. A iniciativa incluiu ainda um almoço vínico de harmonização.

Até ao final do ano, a presença dos Vinhos do Tejo no Canadá será reforçada com novas masterclasses, desta vez novamente conduzidas por Dirceu Vianna Junior, consolidando assim a notoriedade da região num mercado com grande potencial de crescimento.

Vinho da Manzwine homenageia Ericeira com rótulo vencedor

A Manzwine acaba de lançar o vinho ‘Jagoz’, um tributo à vila da Ericeira e à sua forte identidade marítima, com um rótulo criado no âmbito de um concurso artístico que envolveu mais de 60 participantes.

Mais do que um simples elemento gráfico, o rótulo foi escolhido através de uma votação pública que decorreu entre 17 de março e 19 de abril de 2025, após um concurso aberto a artistas.

Apesar de inicialmente estarem previstas apenas 10 propostas finalistas, a elevada qualidade levou a organização a selecionar 30 rótulos para votação. As obras estiveram expostas na Rua Dr. Eduardo Burnay, no coração da Ericeira, acompanhadas de sinopses e biografias dos artistas, estando também acessíveis online em manzwine.com/jagoz-nascido-na-terra-criado-no-mar. A votação contou com o voto público, que contribuiu com 20% para a decisão final, enquanto os restantes 80% foram atribuídos por um júri especializado composto por peritos em design, enologia e representantes locais.

O design vencedor, da artista Ana Sofia Conceição, foi escolhido por representar de forma autêntica a alma dos jagozes, nome dado aos habitantes da Ericeira. A votação mobilizou fortemente a comunidade local e os amantes do vinho.

A gama ‘Jagoz’, composta por um tinto (Castelão e Touriga Nacional) e um branco (Fernão Pires e Arinto), foi desenvolvida com a colaboração dos restaurantes locais, celebrando assim a cultura, gastronomia e enologia da região.

O lançamento oficial decorreu com o apoio da Câmara Municipal de Mafra e da Junta de Freguesia da Ericeira, reforçando o compromisso da Manzwine com a valorização do território e da criação artística nacional.

Primavera traz novas colheitas dos vinhos Quinta de Camarate

A José Maria da Fonseca apresenta as novas colheitas 2024 dos vinhos Quinta de Camarate Branco Seco e Branco Doce, produzidos na histórica propriedade da família Soares Franco, em Azeitão, celebrando a diversidade do terroir junto à Serra da Arrábida.

Com a chegada da primavera, regressam ao mercado os vinhos Quinta de Camarate Branco Seco 2024 e Quinta de Camarate Branco Doce 2024, produzidos pela José Maria da Fonseca na emblemática Quinta de Camarate, em Azeitão. A propriedade, pertença da família Soares Franco, renova assim a sua aposta na frescura, elegância e versatilidade dos brancos que têm conquistado apreciadores em todo o país.

Com perfis distintos, os dois vinhos refletem a diversidade e riqueza do terroir da quinta, situada entre vinhas e pastos, com vista para a imponente Serra da Arrábida. O Quinta de Camarate Branco Seco 2024 é um blend de Alvarinho (62%) e Loureiro (38%), revelando um perfil aromático sofisticado, com notas de fruta de caroço, toques florais e uma subtil mineralidade. De cor amarelo muito ténue com reflexos esverdeados, destaca-se pelo seu equilíbrio, acidez bem definida e final fresco e persistente. É a companhia ideal para pratos leves como peixe ou marisco, sendo recomendado o seu serviço a 8ºC.

Já o Quinta de Camarate Branco Doce 2024, elaborado exclusivamente a partir de Moscatel, apresenta-se como uma proposta mais suave e aromática. De cor amarelo dourado, exibe aromas florais e um leve toque mineral, com um paladar doce, aveludado e equilibrado por uma acidez elegante. É um vinho versátil, que acompanha bem mariscos, sushi e sobremesas, também ele idealmente servido a 8ºC.

Para além dos vinhos, a Quinta de Camarate é um espaço de referência da José Maria da Fonseca, com uma área de 120 hectares, dos quais 39 são de vinha. A quinta é também conhecida pela produção do queijo de Azeitão, graças ao seu rebanho de ovelhas, e pela sua coleção ampelográfica, uma das mais completas da Europa, com mais de 560 castas de todo o mundo, simbolizando o compromisso da empresa com a diversidade e a inovação.

Quinta da Lagoalva ganha prémios na gala de Vinhos do Tejo

A Quinta da Lagoalva, situada em Alpiarça, é a grande vencedora da última edição dos prémios da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), ao conquistar o título de Enólogo do Ano para Pedro Pinhão e o prémio de Melhor Enoturismo da região, além de receber medalhas para três vinhos brancos na Gala Vinhos do Tejo.

A mais recente Gala Vinhos do Tejo ficou marcada pelo destaque da Quinta da Lagoalva, que levou para casa alguns dos principais prémios anuais atribuídos pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo. Pedro Pinhão, diretor de enologia da quinta, foi distinguido com o cobiçado título de Enólogo do Ano, reconhecimento pelo seu trabalho de mais de duas décadas na propriedade da família Holstein Campilho.

Localizada na margem sul do rio Tejo, em Alpiarça, a Quinta da Lagoalva foi também galardoada com o prémio de Melhor Enoturismo da região dos Vinhos do Tejo. Este reconhecimento reflete a aposta crescente da quinta no enoturismo, que alia oferta cultural, passeios de charrete e iniciativas de sustentabilidade, como o observatório de aves no Paúl da propriedade.

No âmbito do Concurso Vinhos do Tejo 2025, a quinta brilhou com três vinhos brancos premiados. O Lagoalva Branco 2024 recebeu uma medalha de Grande Ouro, destacando-se entre 200 vinhos e apenas 11 medalhas dessa categoria atribuídas. Já o Lagoalva Reserva Arinto & Chardonnay 2023 e o Quinta da Lagoalva Grande Reserva Fernão Pires Branco 2022 foram contemplados com medalhas de ouro.

Pedro Pinhão, natural de Alpiarça e formado em Viticultura e Enologia pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, assume ainda o cargo de administrador da Quinta desde 2021. O seu percurso inclui estágios em países como Austrália, Chile e Nova Zelândia, e uma profunda ligação à região do Tejo, onde gere também a empresa agrícola da família.

Para além da produção de vinhos, a Quinta da Lagoalva é um espaço multifacetado, onde se destacam a produção de azeite, extração de cortiça e criação de gado e cavalos puro-sangue lusitano. A propriedade oferece ainda condições para eventos corporativos e particulares, incluindo casamentos na sua capela, com atividades que vão desde almoços e reuniões a ações de teambuilding e piqueniques em meio à natureza.

Casa João Portugal Ramos lança segunda edição do premiado Vinha dos Muros

Chega ao mercado a nova edição do vinho branco Vinha dos Muros (2024), da Casa João Portugal Ramos, distinguido no ano passado como o melhor branco do Douro no Festival do Vinho do Douro Superior. Produzido a partir de uma parcela única no Douro Superior, este vinho valoriza o património vitivinícola da região.

Com a chegada da primavera, regressa também uma das mais aclamadas propostas da Duorum: o Vinha dos Muros 2024, agora na sua segunda edição. O vinho, que o ano passado conquistou o júri do 11.º Festival do Vinho do Douro Superior, volta a estar disponível na nova colheita, em garrafeiras selecionadas, a um PVP de 20€.

O Vinha dos Muros nasce de uma vinha singular plantada com Arinto e Gouveio, rodeada por antigos muros de xisto restaurados pela própria Duorum. São apenas 6.000 garrafas de um vinho branco com aromas cítricos de lima e tangerina, notas subtis de anis e menta, e um final de boca fresco, longo e elegante, marcado por ligeiras nuances fumadas.

A enologia está a cargo de João Perry Vidal e João Maria Portugal Ramos, dando continuidade ao rigor e à identidade do projeto Duorum, iniciado em 2007, que combina sustentabilidade com a produção de vinhos de qualidade superior. Este projeto é também responsável por outros rótulos icónicos como Tons de Duorum ou O’Leucura.

Com vinhas situadas entre os 150 e os 500 metros de altitude, a Duorum trabalha exclusivamente com castas autóctones, aproveitando ao máximo a diversidade do terroir duriense.

Este lançamento reforça o posicionamento da Casa João Portugal Ramos como referência no setor, aliando tradição, inovação e respeito pelo território numa proposta que promete marcar os brindes da estação.

AdegaMãe apresenta seis novas colheitas para brindar ao verão

Produtor da Região de Lisboa lança cinco brancos e um tinto com a frescura e elegância que a estação pede

A AdegaMãe celebra a chegada do verão com o lançamento de seis novas colheitas que refletem o melhor da identidade atlântica da Região de Lisboa. Entre brancos refrescantes e um tinto leve, os novos vinhos foram pensados para acompanhar os dias quentes com frescura, elegância e versatilidade à mesa.

As novas referências – AdegaMãe Vinhas Velhas, Parcela Amarela, Arinto, Viosinho, Dory Branco e AdegaMãe Castelão – surgem como expressão do terroir atlântico que define a casa. “Procuramos que cada colheita expresse o carácter único da vinha onde nasceu”, afirma o enólogo Diogo Lopes, que lidera o projeto técnico da adega situada em Torres Vedras. “São vinhos que refletem a diversidade das castas portuguesas e a frescura que a proximidade ao mar e os solos calcários proporcionam.”

A seleção inclui cinco vinhos brancos e um tinto, todos ajustados ao espírito da estação, com perfis distintos e propostas que vão da sofisticação de edições limitadas ao caráter descontraído de vinhos mais acessíveis. O destaque vai para o Parcela Amarela 2020, sucessor da elogiada colheita de 2019, vinificado a partir da casta Viosinho numa parcela de solo calcário de tonalidade amarelada, onde 80% do vinho fermentou em ovo de cimento e o restante em barricas de carvalho francês. Já o Vinhas Velhas 2022, feito exclusivamente com a casta Vital da Serra do Montejunto, fermentado em ovo de cimento, surge como uma edição limitada de grande personalidade e profundidade, ideal para quem procura um branco com identidade marcante.

O AdegaMãe Arinto 2020 assume-se como o vinho mais atlântico da casa, com notas salinas e iodadas, acidez viva e uma excelente capacidade de envelhecimento, sendo ideal para acompanhar mariscos e pratos do mar. Já o Viosinho 2023, também fermentado em inox, expressa o equilíbrio da casta com frescura, fruta integrada e uma subtil untuosidade, revelando-se perfeito para pratos leves e vegetarianos. O Dory Branco 2024, o mais versátil da gama, com produção anual superior a 100.000 garrafas e um perfil fresco, frutado e acessível, é o vinho de eleição para acompanhar os dias descontraídos de verão, adaptando-se a quase tudo o que vem da costa portuguesa. A proposta tinta da casa, o AdegaMãe Castelão 2021, é um tinto leve e elegante, de taninos suaves e boa acidez, que harmoniza com carnes grelhadas, pratos mediterrânicos ou mesmo peixe mais gordo como sardinha assada.

Com estes lançamentos, a AdegaMãe reafirma a sua aposta na frescura, na elegância e na autenticidade dos vinhos produzidos na Região de Lisboa, oferecendo uma seleção pensada para todos os momentos do verão – dos almoços à beira-mar aos jantares ao pôr do sol, passando pelos piqueniques entre amigos.

Quinta de Dona Maria: Um Tesouro Barroco e Vinícola em Estremoz

No coração de Estremoz, a Quinta de Dona Maria é um marco histórico e cultural que alia a beleza da arquitetura barroca do século XVIII à excelência na produção de vinhos.

Conhecida pela sua ligação ao rei D. João V e à cortesã D. Maria, a Quinta convida os visitantes a uma experiência única que combina história, tradição e sabores autênticos do Alentejo.

Esta casa apalaçada, com interiores ricos em azulejos e mármore típicos da região, possui ainda uma capela dedicada a Nossa Senhora do Carmo, que lhe confere o nome alternativo de Quinta do Carmo. A adega da Quinta abre as suas portas para turistas e amantes do vinho, oferecendo visitas guiadas que incluem a capela, os jardins, a Sala das Talhas e os lagares de mármore onde ainda se pratica a tradicional pisa da uva.

As provas de vinhos, acompanhadas por pão e queijos regionais, podem ser enriquecidas com um almoço ou jantar no Palácio, servido com toalhas de renda, loiça antiga e talheres em prata, numa atmosfera que transporta os visitantes para outra época. A experiência é completada pela presença da proprietária, tornando cada visita inesquecível e uma verdadeira viagem no tempo e no sabor.

Quinta da Lagoalva antecipa mercado e lança primeiros vinhos da colheita de 2024

Já estão disponíveis os primeiros vinhos da vindima de 2024 da Quinta da Lagoalva, em Alpiarça, uma das propriedades de referência da região dos Vinhos do Tejo. Os lançamentos incluem um branco de lote, um Sauvignon Blanc e um rosé, todos produzidos sem estágio em madeira e com perfil orientado para frescura, leveza e consumo descontraído.

A nova colheita apresenta-se com maior acidez e frescura face ao ano anterior, reflexo de um ciclo vegetativo mais equilibrado, com menos extremos térmicos. Esta evolução, segundo a equipa de enologia liderada por Pedro Pinhão e Luís Paulino, «evidencia o potencial da região para produzir vinhos vibrantes mesmo em contexto de alterações climáticas».

O Lagoalva Branco resulta de um lote dominado pela casta Fernão Pires, tradicional da região, complementada por Arinto e Sauvignon Blanc. Já o Lagoalva Sauvignon Blanc, vinificado a partir de uvas de parcelas plantadas em 2009, apresenta o perfil aromático típico da casta, com notas vegetais e fruta tropical. O Lagoalva Rosé junta Touriga Nacional e Syrah, esta última com um histórico relevante na propriedade, onde foi introduzida há quatro décadas.

Com baixos teores alcoólicos e perfis aromáticos primários bem definidos, estes vinhos foram pensados para responder às tendências de consumo atuais, privilegiando estilos leves e descomplicados, adaptados a momentos de lazer e clima mais quente.

A Quinta da Lagoalva, propriedade da família Holstein Campilho, localiza-se na margem sul do Tejo, a cerca de uma hora de Lisboa. Com uma história agrícola antiga e uma forte aposta na produção vitivinícola e no enoturismo, integra atualmente o universo do Grupo Lagoalva e dispõe de 660 hectares contínuos num dos territórios mais dinâmicos da região do Tejo.

Companhia Agrícola Sanguinhal destaca enoturismo genuíno

A Companhia Agrícola Sanguinhal, vinícola familiar com raízes desde 1926, oferece uma experiência completa que alia história, qualidade e paixão pelo vinho na região de Óbidos.

 Desde a visita às quintas, onde os visitantes conhecem de perto o processo de vinificação e as vinhas, até às sessões de degustação personalizadas guiadas por especialistas, a Sanguinhal proporciona momentos únicos para amantes e curiosos do mundo do vinho. Para além disso, a vinícola conta com espaços exclusivos para eventos privados, como casamentos e reuniões, combinando serviço premium e uma seleção de vinhos de excelência para tornar qualquer celebração inesquecível. Quem desejar aprofundar conhecimentos pode ainda participar em workshops de vinificação, aprendendo técnicas tradicionais e modernas com enólogos experientes, numa verdadeira imersão na arte do vinho.

Vinhos e espumantes Quinta de Lemos para os dias quentes

 Com a chegada do verão, a Quinta de Lemos propõe uma seleção de vinhos e espumantes frescos, elegantes e cheios de identidade, pensados para brindar aos dias longos com a alma do Dão.

Sol, refeições leves e finais de tarde prolongados são o cenário ideal para descobrir os vinhos e espumantes da Quinta de Lemos, no coração do Dão. A produtora apresenta uma seleção especial para o verão, onde frescura, mineralidade e autenticidade se juntam em rótulos pensados para celebrar a estação com elegância e prazer.

Instalada em Passos de Silgueiros, na região vitivinícola do Dão, a Quinta de Lemos é conhecida pela valorização das castas autóctones e por vinhos que respeitam o ritmo da natureza. Com solos graníticos, brisas suaves e uma viticultura sustentável, cada garrafa carrega o espírito do território e a dedicação da família Lemos à arte de bem receber.

Entre as sugestões para os dias quentes, destacam-se o Rosé Quinta de Lemos, com aromas delicados e uma frescura vibrante, ideal para pratos de verão como saladas, mariscos e queijos suaves. Já os espumantes Geraldine, disponíveis nas versões Blanc de Blancs e Rosé, revelam-se perfeitos para celebrar momentos especiais ou brindar de forma descontraída. Com bolha fina, acidez equilibrada e final elegante, são uma aposta segura para refeições ao ar livre ou sunsets à beira-rio.